Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Rev. bras. reumatol ; 47(1): 10-15, jan.-fev. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450519

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o comprometimento hematológico (CHE) em pacientes internados com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). MÉTODOS: durante o período de 1994 a 2005, ocorreram 195 internações de 77 pacientes com LESJ (critérios do Colégio Americano de Reumatologia) e foram acompanhadas pela Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança - Universidade de São Paulo. Essas internações foram avaliadas com relação à presença de CHE inicial ou evolutivo: anemia hemolítica auto-imune ou púrpura trombocitopênica. Todos os pacientes realizaram dois ou mais hemogramas. O diagnóstico de anemia hemolítica auto-imune (AHAI) foi estabelecido pela queda acentuada dos níveis de hemoglobina (acima de 2 g/dl), reticulocitose, aumento de desidrogenase láctica (DHL), aumento de bilirrubina indireta e teste de Coombs positivo. As manifestações hematológicas associadas à infecção, neoplasia e anemia aplásica foram excluídas. RESULTADOS: o CHE ocorreu em 14 pacientes (18,9 por cento), com 15 internações. Destes, 11 eram do sexo feminino, sete apresentaram púrpura trombocitopênica, cinco, anemia hemolítica auto-imune e dois, síndrome de Evans. O CHE, como manifestação inicial e isolada do LESJ, foi evidenciado em três pacientes. Todos os pacientes com púrpura trombocitopênica apresentaram sangramento cutâneo (petéquias e/ou equimoses). Todos estavam em atividade da doença e apresentavam simultaneamente outras manifestações do LESJ, particularmente nefrite e vasculite. Inicialmente, todos receberam pulsoterapia com metilprednisolona e, posteriormente, prednisona. Em três pacientes, o tratamento foi predominantemente realizado para controle das manifestações hematológicas, com gamaglobulina endovenosa. Os imunossupressores mais utilizados foram pulsoterapia endovenosa com ciclosfosfamida, ciclosporina e azatioprina. Obito ocorreu em uma paciente por sangramento de sistema nervoso central. Nenhum paciente necessitou de esplenectomia. CONCLUSÕES: o...


OBJECTIVE: to evaluate the hematological involvement (HI) in hospitalized patients with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE). METHODS: from 1994 to 2005, 195 admissions occurred in 77 JSLE patients (American College of Rheumatology criteria) and were followed by the Pediatric Rheumatology Unit of the Instituto da Criança - University of São Paulo. These admissions were evaluated according to the presence of HI at onset or during the evolution of the disease: autoimmune hemolytic anemia (AHA) or thrombocytopenic purpura. All patients performed at least two complete blood counts. AHA was defined by a fall in hemoglobin levels (beyond 2 g/dl), reticulocytosis, increase in lactate dehydrogenase (LDH) and indirect bilirubin levels, and a positive Coombs test. The hematologic manifestations associated with infection, neoplasia and aplastic anemia were excluded. RESULTS: HI occurred in 14 patients (18.9 percent), with 15 admissions. Among these patients, 11 were female, 7 had trombocytopenic purpura, 5 AHA and 2 Evans syndrome. HI as onset and single manifestation of JSLE was observed in three patients. All the patients with trombocytopenic purpura presented cutaneous bleeding (petechia and/or ecchymosis). All had disease activity and simultaneously presented other manifestations of JSLE, particularly nephritis and vasculitis. Initially, all patients received pulsetherapy with methylprednisolone and prednisone later. In three patients the treatment aimed predominantly the control of hematologic manifestations, with intravenous gammaglobulin. The most used immunossupressive therapies were intravenous cyclophosphamide, cyclosporine and azathioprine. One patient died of central nervous system bleeding. No patient needed splenectomy. CONCLUSIONS: isolated HI was a severe manifestation in hospitalized patients with JSLE, generally associated with an active and systemic disease.

2.
Arq. bras. cardiol ; 88(1): e7-e9, jan. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-443657

ABSTRACT

Relatamos o caso de uma menina com doença valvar crônica devido à febre reumática que apresentou endocardite infecciosa e duas complicações: acidente vascular cerebral devido à embolia e aneurisma micótico da artéria mesentérica superior.


We report the case of a girl with chronic rheumatic valvar heart disease who developed infeccious endocarditis and two complications, ischemic stroke due to cerebral embolic event and mycotic aneurysm of the superior mesenteric artery.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Aneurysm, Infected/etiology , Endocarditis, Bacterial/microbiology , Mesenteric Artery, Superior , Rheumatic Heart Disease/complications , Streptococcal Infections/complications , Aneurysm, Infected/microbiology , Chronic Disease , Echocardiography/methods , Endocarditis, Bacterial/complications , Infarction, Middle Cerebral Artery/diagnosis , Infarction, Middle Cerebral Artery/etiology , Viridans Streptococci
3.
Rev. bras. reumatol ; 45(3): 175-179, maio-jun. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-423150

ABSTRACT

O presente trabalho tem como objetivo descrever aspectos da sexualidade, gravidez e pós-parto de três adolescentes com artrite idiopática juvenil (AIJ). No período entre 1983 e 2004, 4.638 pacientes foram acompanhados na Unidade de Reumatologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da FMUSP, entre os quais 537 (11,5 por cento) apresentaram o diagnóstico de AIJ (critérios do ILAR). Entre os pacientes com AIJ, três engravidaram durante o seguimento ambulatorial. A idade da primeira atividade sexual variou de 16 a 18 anos. A paciente 1 apresentou uma gestacão gemelar a termo, permanecendo em atividade da doenca durante toda a gravidez, em uso de 15mg/dia de prednisona. As pacientes 2 e 3 encontravam-se em remissão da doenca, sem uso de medicamentos, apresentando gestacão a termo sem intercorrências. A paciente 2, porém, evoluiu com recidiva da doenca um ano após o parto. Todos os recém-nascidos foram adequados para idade gestacional e evoluíram adequadamente no período neonatal. Apenas a paciente 1 necessitou de prednisona, naproxeno e cloroquina na amamentacão. O aumento da gravidez na adolescência é uma realidade nos servicos de reumatologia pediátrica, o que impõe novos debates sobre os aspectos da sexualidade e contracepcão nessa populacão.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Arthritis , Pregnancy Complications , Sexuality
4.
Rev. bras. reumatol ; 45(2): 98-102, mar.-abr. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-429982

ABSTRACT

A oxigenoterapia hiperbárica consiste na respiração de oxigênio puro sob pressão maior que uma atmosfera e vem sendo empregada no tratamento adjuvante de lesões ulceradas de várias etiologias. Foram analisados retrospectivamente os prontuários de seis pacientes atendidos no Ambulatório de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP entre 1996 e 2002, submetidos à oxigenoterapia hiperbárica. Esse procedimento foi indicado pela presença de osteomielite crônica e lesões ulceradas (por vasculite ou infecção) que não responderam ao tratamento habitual. Dois pacientes apresentaram poliarterite nodosa cutânea, dois osteomielite crônica multifocal recorrente, um esclerodermia cutânea difusa e um pioderma gangrenoso. Cinco pacientes eram do sexo feminino (idade variou de 6 a 13,2 anos). As sessões de oxigenoterapia hiperbárica foram realizadas sob pressões que variaram de 2,4 a 2,8 atmosferas absolutas, com duração de duas horas. O número mínimo de sessões foi 18 e o máximo 80. Em cinco pacientes houve completa cicatrização das lesões. A paciente com esclerodermia cutânea abandonou o tratamento após a décima oitava sessão, pois retornou a sua cidade natal, com melhora parcial das lesões cutâneas. O principal evento adverso durante as sessões foi otalgia, após as primeiras sessões, que desapareceu com diminuição da pressão dentro da câmara e da duração da sessão. Não foram observados perfuração timpânica ou outros eventos adversos. A oxigenoterapia hiperbárica foi eficaz e bem tolerada nos pacientes com doenças reumatológicas e lesões vasculíticas ulceradas ou infectadas e osteomielite crônica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Hyperbaric Oxygenation , Osteomyelitis , Oxygen Inhalation Therapy , Scleroderma, Systemic , Vasculitis
5.
Rev. bras. reumatol ; 44(5): 390-396, set.-out. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-397230

ABSTRACT

O micofenolato mofetil (MFM) é uma droga imunossupressora utilizada no tratamento de doenças auto-imunes, incluindo o lúpus eritematoso sistêmico juvenil, particularmente nos casos de nefrite lúpica refratária à terapia com corticosteróides, ciclofosfamida, azatioprina, metotrexato e/ou ciclosporina. Relatamos a eficácia e os eventos adversos do MFM em quatro pacientes com nefrite lúpica refratária. Os pacientes foram acompanhados por um período de 2,1 a 11,1 anos (média de 6,8 anos) e tratados com MFM na dose de 1 a 3g/dia por um período de 3 a 36 meses (média de 13,75 meses). Dois pacientes (um classe histológica renal IV e outro classe V) responderam ao tratamento com MFM e apresentaram melhora da proteinúria de 24h. A melhor resposta ocorreu na paciente com classe V, como é descrito na literatura. Dois pacientes não obtiveram resposta (um classe III e um classe IV) e evoluíram para insuficiência renal aguda, um deles com manutenção da proteinúria nefrótica. Não foram observados eventos adversos. O MFM pode ser uma alternativa terapêutica em pacientes juvenis com nefrite lúpica refratária, particularmente nas classes histológicas renais V e IV.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Autoimmune Diseases , Immunosuppression Therapy , Lupus Erythematosus, Systemic , Lupus Nephritis , Nephritis
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(5): 467-470, set.-out. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351230

ABSTRACT

OBJETIVO: Relatar três casos de osteomielite crônica multifocal recorrente de mandíbula. A osteomielite crônica multifocal recorrente é uma doença inflamatória, com acometimento de um ou mais ossos, sem patógenos isolados nas áreas afetadas, sendo o envolvimento da mandíbula raramente descrito na literatura. DESCRIÇÄO: Caso 1 - paciente feminina, com 13 anos, após tratamento dentário evoluiu com dor mandibular e febre. A paciente foi tratada com antibióticos por osteomielite, evoluindo com aumento progressivo da mandíbula e pustulose palmoplantar. A cintilografia óssea mostrou hipercaptaçäo difusa da mandíbula. A reduçäo da tumoraçäo mandibular foi evidenciada com a indometacina e sessöes de câmara hiperbárica. Caso 2 - paciente feminina, com 9 anos, apresentou dor e edema em regiäo de mandíbula direita recorrente por três anos. O diagnóstico de osteomielite foi realizado e introduzido amoxicilina. Após três meses, a tomografia computadorizada mostrou osteólise mandibular difusa. Indometacina e câmara hiperbárica foram introduzidas, porém a paciente apresentou recidiva e foi tratada com prednisona, rofecoxib e metotrexato. Caso 3 - paciente masculino, com 10 anos, apresentou pustulose palmoplantar e aumento difuso da mandíbula recorrente. A tomografia computadorizada de mandíbula evidenciou osteólise mandibular, e a cintilografia óssea, hipercaptaçäo difusa. O paciente foi tratado com prednisona. O rofecoxib foi substituído após duas recidivas. COMENTARIOS: A osteomielite crônica multifocal recorrente da mandíbula pode apresentar um curso doloroso prolongado, com intervalos de atividade e remissäo do processo inflamatório. O seu reconhecimento é importante para evitar uma antibioticoterapia prolongada e procedimentos invasivos desnecessários


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Mandibular Diseases , Osteomyelitis , Anti-Bacterial Agents , Chronic Disease , Mandible , Mandibular Diseases , Osteomyelitis , Recurrence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL