Venda de colírios, sem receita médica, em farmácias com serviço de entrega a domicilio / Selling of eye drops, without prescription

Objetivo: Avaliar a venda de col[irios, sem receita médica, em farmácias com serviço de entrega a domicílio, para um paciente com olho vermelho. Métodos: Nesteestudo, com farmácias que disputam de serviço de entrega a domicílio, em Recife-Brasil, foram selecionadas aleatoriamente. Por meio de contato telefônico, um cliente que alegava sensaçäo de corpo estranho ocular unilateral, lacrimejamento e vermelhidáo com 24 horas de evoluçäo questionou ao atendente a conduta a ser tomada. Ao final do contato foi perguntado se o atendente era farmacêutico ou balconista. Resultados: Em todas as farmácias o contato foi feito com balconistas. Em 91 por cento dos casos foi sugerida a compra de medicaçäo sem receita médica. Colírio para alívio sintomático foi a mais frequente sugestäo. oferecido em 45 por cento dos casos. Conclusäo: Estes dados sugerem que a venda de colírios sem receita médica, em farmácias com serviço de entrega a domicílio, é comum em Recife,PE.

Utilidade da oftalmoscopia na hipertensäo arterial sistêmica aguda / Ophthalmoscopy in acute blood hypertension

O objetivo deste foi avaliar a prevalência de alteraçöes oftalmoscópicas na crise hipertensiva e sua relaçäo com o tipo de crise e o nível de pressäo sanguínea. Neste estudo prospectivo, 111 pacientes foram examinados através da oftalmoscopia direta, entre junho/94 e junho/96. Seguindo-se a classificaçäo de Keith-Wagener-Barker, foi realizado estadiamento do fundo de olho para determinar a presença de retinopatia. Entre os 111 pacientes, retinopatia estava presente em 91 (82 p/cento), 88 (79,3 p/cento) foram urgências hipertensivas, 23 (20,7 p/cento) foram emergências. A admissäo hospitalar por emergência hipertensiva associou-se com maior severidade de retinopatia e o nível de pressäo arterial (p>0,05). Este estudo sugere que retinopatia é frequente em pacientes com crise hipertensiva. Näo foi encontrada relaçäo entre o nível pressórico sanguíneo determinado por esfingmomanometria e a retinopatia. Houve associaçäo da admissäo hospitalar por emergência hipertensiva com maior severidade de retinopatia

Retinopatia na crise hipertensiva em pacientes atendidos na emergência do Hospital da Restauraçao / Retinopathy in hypertensive crisis: study of patients assisted on the emergence Service - Hospital da Restauraçao

Objetivou-se avaliar a prevalência de alteraçSes oftalmoscópicas na crise hipertensiva, e investigar a relaçÝo ente retinopatia, o tipo de crise e o nível de pressÝo sanguinea. Neste estudo prospectivo, 43 pacientes foram examinados através de oftalmoscopia direta, entre abril/95 e abril/96, na emergência geral do Hospital da RestauraçÝo. foi realisado estadiamento do fundo de olho pela classificaçÝo de Keith-Wagener-Baker, para determinar a presença da retinopatia. A maioria dos pacientes(58,1por cento) eram do sexo feminino, a idade média foi de 44 anos, 28 (65 por cento) foram urgências hipertensivas e 15 (35por cento)emergências. Retinopatia estava presente em 40 (93por cento) pacientes. A admissÝo hospitalar por emergência hipertensiva associou-se com maior gravidade de retinopatia(p<0,001). NÝo foi demonstrada correlaçÝo entre a presença de retinopatia e o nível de pressÝo arterial(p>0,05).Este estudo sugere que retinopatia é frequente em pacientes com crise hipertensiva. NÝo foi encontrada relaçÝo entre o nível pressórico sanguineo determinado por esfingmomanometria e a retinopatia. entretanto, houve associaçÝo de retinopatia com formas mais graves de hipertensÝo

Retinoblastoma extra-ocular: estudo de 37 casos / Extraocular retinoblastoma: study of 37 cases

Este estudo objetiva avaliar, retrospectivamente, os pacientes portadores de retinoblastoma com estadiamento extra-ocular (protocolo CCSG 961 e 962) atendidos no Hospital do Câncer de Pernambuco, entre janeiro de 1980 e janeiro de 1995. Estes pacientes representaram 80,4 por cento de todos os pacientes com retinoblastoma atendidos neste período, 35,2 por cento estavam no estágio V. A idade média do diagnóstico foi de três anos e leucocoria foi o sinal mais frequente. 48,6 por cento dos pacientes evoluiram para óbito. É ressaltada a influência do estadiamento no prognóstico destes pacientes