ABSTRACT
Ojetivo: Investigar a influência dos corticosteróides na força dos músculos respiratórios em doentes pulmonares. Material e Métodos: No Ambulatório de Pneumologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley, foram selecionados ao acaso 15 doentes pulmonares corticosteróide dependentes (grupo estudo) e 15 doentes pulmonares não dependentes de corticóides (grupo controle). Os indivíduos foram avaliados quanto ao uso de medicamentos e a função pulmonar (doença respiratória, tabagismo, sintomas respiratórios, o grau de dispnéia, a pressão inspiratória máxima (Pimáx) e a expiratória máxima (Pemáx). Resultados: Observou-se uma prevalência para asmáticos corticóide dependente (73,3 por cento), comparados a asmáticos não corticóide dependentes (53,3 por cento). A Pimáx nos dois grupos mostrou uma predominância para a faixa da normalidade em 60 por cento (controle) e 66,7 por cento (grupo de estudo), porém a Pemáx apresentou-se abaixo da normalidade nos grupos controle (88,7 por cento) e estudo (100 por cento). Não foi encontrada associação entre o uso de corticóides com a Pimáx (x²=0,14; p=0,50) e Pemáx (x²=2,14; p=0,24), o mesmo ocorreu com o uso dos broncodilatadores com a Pimáx (x²=0,01; p=0,61) e Pemáx (x² 0,001; p=0,72), necessitando assim de uma análise em uma amostragem maior. Conclusão: A ausência de associação entre o uso de corticóides e as pressões respiratórias no presente estudo, sugere pesquisas que avaliem a dosagem, a via de administração e a duração do tratamento nos doentes pulmonares