ABSTRACT
Compararam-se os períodos de latência e duração pulpar da lidocaína a 2 por cento sem vasoconstritor (SV), lidocaína a 2 por cento com noradrenalina 1:50.000, lidocaína a 3 por cento com noradrenalina 1:50.000 e prilocaína a 3 por cento com felipressina 0,03 UI/ml na infiltração maxilar. Vinte pacientes receberam, aleatoriamente, 1,8 ml de cada um dos 4 anestésicos em 4 dentes superiores posteriores. A latência e a duração foram determinadas por um estimulador pulpar elétrico. Houve diferença estatisticamente significante na latência, com maior período para a lidocaína SV, e, também, na duração entre todos os anestésicos quando comparados dois a dois. A lidocaína SV apresenta latência significativamente maior que a dos demais anestésicos. Ocorre uma ordem crescente de tempos de duração entre lidocaína SV, lidocaína a 2 por cento, lidocaína a 3 por cento e prilocaína, com diferença significante entre elas
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Anesthetics, Local , Lidocaine , Norepinephrine , PrilocaineABSTRACT
Introdução - Os efeitos cardiovasculares, após a infiltração maxilar da lidocaína 2% sem vaso constritor (SV), lidocaína 2% com noradrenalina 1:50.000, lidocaína 3% com noradrenalina 1:50.000 e prilocaína 3% com felipressina 0,03 Ul/ml, foram avaliados durante procedimentos odontológicos de baixa complexidade. Métodos - Vinte pacientes normorreativos receberam 1 tubete (1,8 ml)dos anestésicos locais. Foram registrados os valores da pressão arterial e da frequência cardíaca por meio de um monitor automático não invasivo modelo Schollar II (Criticare S. Inc., EUA), diferentes etapas do tratamento. Resultados - A variação dos efeitos cardiovasculares, nas diferentes etapas comparadas duas a duas acusou diferenças estatisticamente significantes entre os valores da pressão arterial média nos pacientes anestesiados com lidocaína SV e lidocaína 3% associada à noradrenalina, e entre os valores da pressão arterial diastólica nos pacientes anestesiados com lidocaína 2% associada à noradrenalina e a prilocaína 3% associada à felipressina. Poucas diferenças estatisticamente significantes, dos parâmetros avaliados, foram evidenciadas nas diferentes etapas clínicas. Conclusão - Apesar das diferenças estatisticamente significantes, todas as soluções anestésicas locais utilizadas mostram-se seguras para uso rotineiro em Odontologia e o estresse parece ser o principal causador das alterações cardiovasculares