ABSTRACT
O crescimento de uma nova mucosa de remanescentes do intestino delgado em pacientes com síndrome de intestino curto pode oferecer uma estratégia para o tratamento deste grave problema clínico. Realizamos um estudo experimental em 15 ratos Wistar, confeccionando um retalho axial da parede abdominal baseado na artéria epigástrica cranial e suturando sobre a superfície peritoneal um segmento aberto de íleo terminal. Os animais foram sacrificados com 7, 14 e 30 dias após o experimento. O exame macroscópico demonstrou um crescimento progressivo da neomucosa sobre a base serosa do retalho. O estudo histológico confirmou a presença de mucosa essencialmente normal com vilosidades maduras e bem desenvolvidas atapetando o retalho. Concluímos que a neomucosa pode crescer no retalho axial da parede abdominal e é similar à mucosa do intestino delgado pelo exame histológico