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1.
Rev. saúde pública ; 42(4): 741-749, ago. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-488989

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a autopercepção de saúde e a presença de limitações físicas devido a problemas de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado entre 2002 e 2005, em 18 capitais de estados do Brasil. Entrevistaram-se 26.424 moradores de 15 anos ou mais de idade em domicílios selecionados por amostra probabilística em dois estágios. Calcularam-se percentuais e intervalos de confiança considerando-se os efeitos do desenho do estudo. RESULTADOS: Os resultados mostraram que as piores condições de saúde são referidas por mulheres, indivíduos com 50 anos ou mais e com menor grau de escolaridade. Os percentuais relacionados à percepção de saúde regular ou ruim foram maiores nas cidades das regiões Norte e Nordeste quando comparados aos das cidades das regiões Sul e Sudeste. CONCLUSÕES: As piores condições de saúde das regiões Norte/Nordeste comparadas as das regiões Sul/Sudeste revelam um conjunto de fatores relacionados às desigualdades sociais, entre os quais o menor grau de escolaridade.


OBJECTIVE: To evaluate self-rated health and physical disabilities due to health problems. METHODS: Population-based cross-sectional study carried out in 18 Brazilian cities between 2002 and 2005. There were interviewed 26,424 residents (aged 15 years or more) of households selected by a two-stage probabilistic sampling. Percentages and confidence intervals were calculated considering the study design effects. RESULTS: Poorer self-rated health status and physical disabilities were found among women, those aged 50 years old or more and those with lower education. In addition, higher percentages of fair or poor self-rated health were found in cities in Northern and Northeastern Brazil compared to those in Southern and Southeastern Brazil. CONCLUSIONS: Poorer health conditions in the North/Northeast compared to the South/Southeast regions reflect factors related to social inequalities, mainly lower education.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Disability Evaluation , Health Status , Self Concept , Educational Status , Sex Distribution , Sex Factors , Young Adult
2.
Cad. saúde pública ; 23(4): 823-834, abr. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-448509

ABSTRACT

Este artigo explora a relação entre variáveis sócio-demográficas e comportamentais com proteção solar, levando-se em consideração as diferenças regionais existentes. Um inquérito de base populacional foi realizado em 15 capitais brasileiras e Distrito Federal, e as informações sobre exposição solar foram coletadas para um total de 16.999 indivíduos de 15 anos ou mais. Quando comparamos os indivíduos residentes nas regiões Norte e Sul do país, as diferenças brutas entre mulheres e homens nas proporções de utilização do protetor solar e do chapéu foram, respectivamente, para a Região Norte, +10,9 por cento (IC95 por cento: 7,1; 14,6) e -11,6 por cento (IC95 por cento: -17,0; -6,3), e Sul do país, +21,3 por cento (IC95 por cento: 17,7; 24,9) e -16,0 por cento (IC95 por cento: -20,2; -12,5). As diferenças ajustadas confirmaram que, tanto no Norte quanto no Sul do país, as mulheres mais freqüentemente utilizaram como proteção o filtro solar e menos freqüentemente referiram o uso de chapéu do que os homens. Contudo, essas diferenças não foram homogêneas entre as re- giões (termos de interação p < 0,05).


This article examines region-specific relations between prevalence of protection against sunlight and socio-demographic and behavioral variables in Brazil. Data were derived from a cross-sectional population-based random sample. Information on sunlight exposure was available for a total of 16,999 individuals 15 years and older. Comparing the North and South of Brazil, crude differences between women and men in the use of "sunscreen" and "protective headwear" were +10.9 percent (95 percentCI: 7.1; 14.6) and -11.6 percent (95 percentCI: -17.0; -6.3) in the North and +21.3 percent (95 percentCI: 17.7; 24.9) and -16.0 percent (95 percentCI: -20.2; -12.5) in the South. Adjusted differences by selected variables confirmed that women use more sunscreen protection and less headwear protection as compared to men in both the North and South, but the difference was not homogeneous by region (interaction term p value < 0.05).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Health Behavior , Gender Identity , Sunscreening Agents/administration & dosage , Sunburn/prevention & control , Brazil/epidemiology , Sex Factors
3.
Cad. saúde pública ; 22(2): 425-437, fev. 2006.
Article in English | LILACS | ID: lil-421411

ABSTRACT

Este artigo apresenta a prevalência de violência entre parceiros íntimos em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Um inquérito de base-populacional em múltiplos estágios foi realizado em 2002/2003, envolvendo 6.760 mulheres (respondentes) de 15 a 69 anos. Usando o instrumento Conflict Tactics Scales ¡ Formulário R, a prevalência global de agressão psicológica, abuso físico "menor" e grave no casal foi de 78,3 por cento, 21,5 por cento e 12,9 por cento, respectivamente. Prevalências variaram distintamente entre as cidades, o abuso físico total indo, por exemplo, de 13,2 por cento a 34,8 por cento. Como um todo, as prevalências foram mais altas nas cidades do Norte/Nordeste do que nas do Sudeste/Sul/Centro-oeste. Também, todos os tipos de violência entre parceiros íntimos foram mais freqüentes entre casais formados por mulheres jovens (< 25 anos) e com menos escolaridade (< 8 anos). Desagregando por gênero, ainda que mulheres tendessem a perpetrar pelo menos um item de abuso físico mais amiúde, os escores foram consistentemente mais altos entre parceiros positivos. Os resultados são comparados à literatura externa. Os diferenciais regionais, demográficos e de gênero são discutidos à luz da crescente responsabilidade do setor saúde em relacão à violência entre parceiros íntimos.


Subject(s)
Female , Humans , Battered Women , Domestic Violence , Prevalence
4.
Rev. saúde pública ; 38(5): 671-678, out. 2004. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-385033

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar a imunogenicidade de três vacinas contra febre amarela ) das subcepas WHO-17D e 17DD brasileira (diferentes lotes-semente). MÉTODOS: Trata-se de ensaio de equivalência envolvendo 1.087 adultos no Rio de Janeiro, RJ. As vacinas foram produzidas em Bio-Manguinhos, Fiocruz (Rio de Janeiro, Brasil) e foram administradas seguindo procedimentos adaptados para randomização em blocos, com tipos de vacinas codificados ("duplo-cego"). Anticorpos neutralizantes contra febre amarela foram dosados antes e depois da vacinação. Definiu-se equivalência como diferença nas taxas de soroconversão não superior a cinco pontos percentuais, e razão de títulos médios geométricos superior (TMG) a 0,67. RESULTADOS: As taxas de soroconversão foram iguais ou maiores do que 98 por cento nos participantes previamente soronegativos. Na coorte completa (incluindo os previamente soropositivos) a soroconversão foi igual ou superior a 90 por cento. As diferenças na soroconversão variaram de -0,05 por cento a -3,02 por cento entre os grupos de comparação. A intensidade da resposta imune também foi semelhante nos grupos: 14,5 UI/mL a 18,6 UI/mL. As razões de TMG variaram de 0,78 a 0,93. Considerando o grupo placebo, as vacinas explicaram 93 por cento da soroconversão. Viremia foi detectada entre os dias três e sete em 2,7 por cento dos participantes vacinados. CONCLUSÕES: A equivalência na imunogenicidade das vacinas contra a febre amarela das subcepas 17D e 17DD foi demonstrada pela primeira vez em ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo. O estudo completou o processo de validação clínica do novo lote-semente de vacina, além de ampliar as bases para utilização da vacina brasileira em outros países e de trazer alternativas de subcepas para o produtor da vacina no Brasil.


Subject(s)
Randomized Controlled Trials as Topic , Yellow Fever Vaccine
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