ABSTRACT
Tumores bifásicos, em que ambos os componentes sejam malignos, säo raros na mama, mas reconhecidos há alguns anos. Entretanto, na literatura, a nomenclatura relativa a estes tumores é bastante confusa. Carcinossarcoma, carcinoma metaplásico, carcinoma com estroma pseudossarcomatoso, carcinoma fusocelular, säo algumas das designaçöes encontradas para estes tumores. Embora estes diferentes nomes representam por vezes entidades e por conseguinte, com comportamento biológico e implicaçöes terapêuticas distintas, muitas vezes säo utilizadas de maneira errônea e confusa, trazendo maiores dificuldades para o clínico no entendimento da já complexa nomenclatura utilizada em patologia mamários bifásicos malígnos e fizemos uma revisäo da literatura com a finalidade de propor uma nomenclatura mais clara para estes tumores
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Breast Neoplasms/classification , Carcinosarcoma/classificationABSTRACT
Ainda existem muitas controvérsias acerca da lesöes vulvares nåo específicas quanto à terminologia, significado clínico e mesmo quanto ao tratamento. Os autores fazem uma revisåo de 72 biópsias vulvares e enquadram-nas de acordo com a nomenclatura proposta pela ISSVD, enfocando a presença de atipias e associaçåo com papilomavírus. Observam que o subtipo histológico mais freqüente é a distrofia hiperplásica (58 por cento) e que este esteve associado à atipia em 16,6 por cento e ao papilomavírus em 9,7 por cento
Subject(s)
Humans , Female , Vulvar Diseases/pathology , Papillomaviridae/complications , Tumor Virus InfectionsABSTRACT
Foram estudadas 102 biópsias de mama, diagnosticadas como "displasia mamária", no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, no período de 1977 a 1987. Estes casos foram reavaliados do ponto de vista histológico e reclassificados. Fibrose foi a alteraçäo estrutural mais freqüentemente diagnosticada como displasia mamária. Apenas 18,7 por cento dos casos exibiam hiperplasia epitelial, lesäo que parece possuir potencial evolutivo de malignizaçao. Nossos dados provam que a maioria dos casos denominados displasia mamária näo tem correlaçäo com posterior desenvolvimento de neoplasia. Por essa e por outras razöes criticamos o uso desta terminologia e propomos a elaboraçäo de uma nova classificaçäo para as lesoes benignas nao neoplásicas da mama.