ABSTRACT
A displasia cemento-óssea florida tem sido descrita como uma condição que afeta tipicamente os maxilares de mulheres negras de meia idade. Ela geralmente se manifesta como múltiplas massas radiopacas semelhantes ao cemento distribuídas nos maxilares. Esta condição também tem sido classificada por vários autores como cementoma gigantiforme, osteomielite esclerosante crônica, osteíte esclerosante e massas de cemento escleróticas. Os autores apresentam um caso de displasia cemento-óssea florida não complicada em uma mulher negra de 48 anos de idade. Múltiplas massas escleróticas com bordas radiolúcidas na mandíbula foram identificadas radiograficamente. Os achados histopatológicos revelaram formação de massas escleróticas densas calcificadas semelhantes ao cemento. Todos os aspectos clínicos, radiográficos, bioquímicos e histológicos foram sugestivos do diagnóstico de displasia cemento-óssea florida.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Cementoma , Maxillary Diseases , Fibrous Dysplasia, MonostoticABSTRACT
O acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte e incapacitação no Brasil, sendo a maioria dos casos de natureza isquêmica e ocorrendo posteriormente ao desenvolvimento de uma aterosclerose na região de bifurcação da artéria carótica comum. Essa obstrução, quando calcificada, pode ser observada em radiografias panorâmicas como massas radiopacas ou duas linhas verticais na região do tecido mole do pescoço, no nível da borda inferior da terceira vértebra cervical (C3), acima ou abaixo do osso hióide. Os profissionais da área odontológica devem estar aptos a diferenciá-las de outras radiopacidades anatômicas ou patológicas e revisar radiografias panorâmicas dos pacientes acima de 55 anos de idade com histórias médicas de hipertensão arterial, diabetes mellitus, alta taxa de colesterol, doença cardíaca, fumo, abuso de álcool, excesso de peso, vida sedentária, entre outras, buscando encaminhá-los ao atendimento médico para prevenção do AVC