ABSTRACT
Resumen Este artículo presenta los resultados de un estudio etnográfico que tuvo como objetivo central analizar los modos en que el vivir con VIH se entrecruza con normativas de valoración social que delinean posibilidades de la proximidad corporal. A partir de una serie de visitas que se hicieron en un lugar de encuentro sexual para varones gay denominado "las cabinas", y recurriendo a distintas narrativas sobre lo que significa ser gay y vivir con el virus, se analiza cómo la identidad se posiciona según conocimientos relativos al amor y el sexo. Se concluye que algunas de las formas en que los acercamientos y los distanciamientos afectivos, así como otros elementos que regulan la interacción sexual -como el silencio- coadyuvan a configurar la experiencia de vivir con VIH.
Resumo Apresentamos os resultados de um estudo etnográfico cujo objetivo principal foi analisar as formas pelas quais a convivência com o HIV interage com normas de valoração social que delineiam possibilidades de proximidade corporal. A partir de uma série de visitas que foram feitas em um local de encontro sexual de gays chamado de "las cabinas", e recorrendo a diferentes narrativas sobre o que significa ser gay e viver com o vírus, analisa-se como a identidade é posicionada de acordo com conhecimentos relacionados ao amor e ao sexo. Conclui-se que algumas das maneiras pelas quais abordagens e distanciamentos afetivos, bem como outros elementos que regulam a interação sexual -como o silêncio- ajudam a moldar a experiência de viver com HIV.
Abstract We present the results of an ethnographic study, which the main objective was to analyze the ways in which living with HIV is intertwined with norms of social valuation that delineate possibilities of corporal proximity. From a series of visits made to a place of sexual encounters for gay men called "las cabinas", and resorting to other narratives about what it means to be gay and live with the virus, it is analyzed how the identity is positioned according to knowledge related to love and sex. In conclusion, some of the ways in which affective approaches and distances, as well as other elements that regulate sexual interaction - such as silence - help to shape the experience of living with HIV.