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1.
Braz. j. biol ; 77(3)July-Sept. 2017.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1468382

ABSTRACT

Abstract The easy adaptation of Angiostrongylus costaricensis, nematode responsible for abdominal angiostrongyliasis to several species of terrestrial and freshwater molluscs and the differences observed in the interactions of trematodes with their intermediate hosts have induced us to study the concomitant infection of Biomphalaria glabrata with Schistosoma mansoni and A. costaricensis. Prior exposure of B. glabrata to A. costaricensis (with an interval of 48 hours), favored the development of S. mansoni, observing higher infection rate, increased release of cercariae and increased survival of molluscs, when compared to molluscs exposed only to S. mansoni. Prior exposure of B. glabrata to A. costaricensis and then to S. mansoni also enabled the development of A. costaricensis since in the ninth week of infection, higher amount of A. costaricensis L3 larvae was recovered (12 larvae / mollusc) while for molluscs exposed only to A. costaricensis, the number of larvae recovered was lower (8 larvae / mollusc). However, pre-exposure of B. glabrata to S. mansoni (with an interval of 24 hours), and subsequently exposure to A. costaricensis proved to be very harmful to B. glabrata, causing extensive mortality of molluscs, reduced pre-patent period to release cercariae and greater recovery of L3 A. costaricensis larvae.


Resumo A facilidade de adaptação do Angiostrongylus costaricensis, nematódeo responsável pela angiostrongiliase abdominal, a diversas espécies de moluscos terrestres e dulciaquícolas e as divergências observadas nas interações dos trematódeos com seus hospedeiros intermediários nos induziu a estudar a infecção concomitante de Biomphalaria glabrata com Schistosoma mansoni e A. costaricensis. A exposição prévia de B. glabrata ao A. costaricensis (com intervalo de 48 horas), favoreceu o desenvolvimento do S. mansoni observando-se elevação da taxa de infecção, maior liberação de cercárias e maior sobrevivência dos moluscos, quando comparado com os moluscos expostos somente ao S. mansoni. A exposição de B. glabrata previamente ao A. costaricensis e posteriormente ao S. mansoni também facilitou o desenvolvimento do A. costaricensis uma vez que na nona semana de infecção foi recuperada maior quantidade de larvas L3 de A. costaricensis, enquanto nos moluscos expostos somente ao A. costaricensis, o número de larvas recuperadas foi menor . Entretanto a pré-exposição de B. glabrata ao S. mansoni (com intervalo de 24 horas), e posteriormente a exposição ao A. costaricensis mostrou-se muito prejudicial à B. glabrata provocando grande mortalidade dos moluscos, redução do período pré-patente para liberação de cercárias e maior recuperação de larvas L3 de A. costaricensis.

2.
Braz. j. biol ; 77(3)July-Sept. 2017.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1468384

ABSTRACT

Abstract Fluctuations in population density of planorbid hosts of S. mansoni are influenced by climatic factors. The knowledge about interference from changes in water temperature in these populations is an important aspect of the epidemiology of schistosomiasis. In this experiment, it is explored the influence of different temperatures on the development of Schistosoma mansoni in Biomphalaria glabrata melanic and albino variants. The results indicated an intrinsic relationship between temperature and development of the parasite in the intramollusc phase, independent of the pigmentation of the mantle of the molluscs. The higher the temperature, the shorter the period necessary for the development of the parasite was while the higher the mortality of infected mollusks. It is concluded that, in the presence of climate change, the increasement of temperature in cold and flooded regions may encourage the establishment of new foci of transmission of schistosomiasis by changing the geographic extent and extending the epidemiological transmission potential. In warm climates, higher temperatures, however, could compromise the transmission of the disease because of biological stress suffered by parasite and host. Under these conditions, it can result in the death of the parasite or a change in their ability to infect new host species of molluscs in new areas. Mantle pigmentation patterns in molluscs have not shown significant interference in the development of the parasite.


Resumo Flutuações na densidade populacional de planorbídeos hospedeiros do S. mansoni são influenciadas por fatores climáticos. O conhecimento sobre a interferência de alterações na temperatura da água nestas populações é um aspecto importante da epidemiologia da esquistossomose. Neste experimento avaliou-se a influência de diferentes temperaturas no desenvolvimento de Schistosoma mansoni em Biomphalaria glabrata variantes melânica e albina. Os resultados indicaram uma relação intrínseca entre temperatura e desenvolvimento do parasito na fase intramolusco, independente da pigmentação do manto dos moluscos. Quanto mais elevada a temperatura, menor o período necessário para desenvolvimento do parasito e maior mortalidade dos moluscos infectados. Conclui-se que, na presença de alterações climáticas, o aumento da temperatura em regiões frias e alagadas poderá favorecer o estabelecimento de novos focos de transmissão da esquistossomose alterando a extensão geográfica e ampliando o potencial epidemiológico da transmissão. Em regiões de clima quente, o aumento da temperatura, por sua vez, poderá comprometer a transmissão da doença em virtude do estresse biológico sofrido por parasito e hospedeiro. Nestas condições, poderá ocorrer a morte do parasito ou uma alteração na sua habilidade de infectar novas espécies de moluscos hospedeiros em novas áreas. Padrões de pigmentação do manto nos moluscos não demonstraram interferência significativa no desenvolvimento do parasita.

3.
Braz. j. biol ; 66(1)2006.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1467793

ABSTRACT

Some terrestrial mollusks are natural hosts of Angiostrongylus costaricensis. In the laboratory, this nematode can be maintained in certain planorbids, which are aquatic mollusks and intermediate hosts of Schistosoma mansoni. Mollusks can be infected with Angiostrongylus costaricensis by ingestion of or active penetration by the first-stage larvae. In this work we assessed the ability of Biomphalaria glabrata to attract first-stage larvae of A. costaricensis. Movement of the nematode larvae towards the mollusks was observed after 15 min, 30 min and 1 h. B. glabrata did not attract the first-stage larvae of A. costaricensis in any of the three intervals. The susceptibility of two populations of Biomphalaria tenagophila to infection by A. costaricensis was also determined. One population was genetically selected for the susceptibility to S. mansoni while the other was not. Third-stage larvae were recovered from the snails 30 days after exposure of the two populations to 120 first-stage larvae. All the mollusks were infected. However, a significantly higher number of third-stage larvae were recovered in mollusks not genetically selected.


Alguns moluscos terrestres são hospedeiros naturais do Angiostrongylus costaricensis. No laboratório, esse nematódeo pode ser mantido em planorbídeos, que são moluscos aquáticos e hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni. Os moluscos podem ser infectados com A. costaricensis por ingestão ou por penetração ativa de larvas de primeiro estágio. Neste trabalho, testamos a habilidade de Biomphalaria glabrata em atrair larvas de primeiro estágio de A. costaricensis. A movimentação das larvas do nematódeo em direção aos moluscos foi observada após 15 minutos, 30 minutos e 1 hora. B. glabrata não atraiu as larvas de primeiro estágio de A. costaricensis nos três intervalos de tempo. Verificamos também a suscetibilidade de duas populações de Biomphalaria tenagophila à infecção por A. costaricensis. Uma população era selecionada geneticamente para a susceptibilidade ao S. mansoni, enquanto a outra não o era. Larvas de terceiro estágio foram recuperadas dos moluscos 30 dias após a exposição das duas populações a 120 larvas de primeiro estágio. Todos os moluscos estavam infectados. Entretanto, um número significativamente maior de larvas de terceiro estágio foi recuperado em moluscos não geneticamente selecionados.

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