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1.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-758436

ABSTRACT

A anfotericina B (AmB) é fármaco o “padrão ouro” para o tratamento de infecções fúngicas invasivas desde 1960, Entretanto, a anfotericina B apresenta elevada toxicidade, a qual manifesta-se mais frequentemente nos rins e no fígado, Sabe-se, desde 1985, que a auto-oxidação da AmB origina diferentes formas de espécies reativas oxidativas e estas, por serem tóxicas para a célula, seriam responsáveis, em parte, pela toxicidade, Diferentes estudos indicam que a hesperidina contribui por meio do decréscimo do estresse oxidativo, para a proteção renal e contra a injúria gerada pela isquemia, Tal fato e o envolvimento da AmB na geração de radicais livres tornam interessante a avaliação preliminar do efeito da hesperidina e AmB (isoladamente ou associadas) frente a espécies reativas do oxigênio e radicais livres, bem como o estudo das mesmas em modelos de citoxicidade, Frente ao ABTS•+, a AmB apresentou IC50 igual a 0,0124mg/mL, mas quando associada à hesperidina este valor caiu para 0,0003mg/mL, Frente ao HOCl, a Amb apresentou IC50 igual a 0,0056, mas quando associada à hesperidina este valor caiu para 0,0023mg/mL, No ensaio com DPPH• e radical ânion superóxido as amostras não foram efetivas, No ensaio com células endoteliais em cultivo (HUVEC), as associações reduziram a viabilidade celular, Estes resultados preliminares evidenciam a interação dos compostos com espécies reativas bem como indicam possibilidade de exacerbação do dano pela AmB na presença dos antioxidantes em um modelo in vitro...


Amphotericin B (AmB) is drug “gold standard” for the treatment of invasive fungal infections since 1960. However, amphotericin B has high toxicity, which manifests itself most often in the kidneys and in the liver. It is known, since 1985, that self-oxidation of AmB gives different forms of reactive oxidative species and these, being toxic to the cell, would be responsible, in part, by its toxicity. Different studies indicate that hesperidin contributes, through the reduction of oxidative stress, to protect against renal injury generated by ischemia. This fact and the involvement of AmB in the generation of free radicals make it interesting the preliminary evaluation of the effect of hesperidin and AmB (alone or associated) against reactive oxygen species and free radicals, as well as the study on models of cytotoxicity. Front ABTS•+, AmB presented IC50 equal to 0.0124 mg/mL, but when it was associated to hesperidin this value has decreased to 0.0003 mg/mL. Front HOCl, Amb presented IC50 equal to 0.0056, but when it was associated to hesperidin this value has decreased to 0.0023 mg/mL. In the trials with DPPH• and the superoxide anion radical samples were not effective. In the assay with endotelial cell culture (HUVEC cells), the association has decreased cell viability. These preliminary results demonstrate the interaction of the compounds with reactive species as well as indicate the possibility of damage exacerbation by AmB in the presence of antioxidants in an in vitro model...


Subject(s)
Humans , Amphotericin B , Antifungal Agents , Hesperidin , Oxidative Stress
2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 27(3): 168-171, Jul-Sep/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-720377

ABSTRACT

BACKGROUND: Animal models are useful to evaluate the efficacy of antimicrobials in experimental sepsis. AIM: To elucidate the steps of producing an experimental model for the treatment of extended-spectrum beta-lactamase (ESBL)-producing Klebsiella pneumoniae sepsis METHODS: Several ESBL inoculums ranging from 1.5x109 colony-forming units per milliliter (CFU/mL) to 2.0x1010 CFU/mL were administered by peritoneal injection in adults Wistar rats. Outcomes and microbiological data of quantitative peritoneal and blood cultures were observed in untreated animals. Animals which received 2.0x1010 CFU/mL inoculums were treated with single meropenem dose (30mg/kg) after one hour and those which received 1.0x1010 CFU/mL inoculums were treated immediately with three doses of meropenem 50 mg/kg. Outcomes were observed for 24 hours after inoculation. RESULTS: Solutions with 1.5 x109 and 6.0x109 CFU/mL were not lethal within 24 hours. Inoculums of 1.0x1010 CFU/mL were lethal in 80% and solutions with 2.0x1010 CFU/mL were lethal in 100% of animals. ESBL lethal sepsis (1.0x1010CFU/mL) was treated immediately with 50 mg/kg of meropenem every eight hours for 24 hours and presented 40% mortality compared with 80% mortality of the control group (p=0.033). Quantitative cultures of peritoneal fluid presented 104 CFU/mL or less for treated animals compared to more than 105 for untreated animals (p=0.001). CONCLUSION: Inoculums of 1.0x1010CFU/mL achieved the best results to study a model of lethal sepsis and this model of treatment of carbapenem-susceptible Enterobacteriaceae can serve as control to further evaluation of treatment of carbapenemase-producing Enterobacteriaceae models. .


RACIONAL: Modelos animais são importantes para avaliar a eficácia de antimicrobianos e a validação do sítio de infecção e a carga bacteriana. OBJETIVO: Definir a concentração do inóculo bacteriano, a dose e o tempo de administração de antimicrobianos a fim de validar um modelo experimental para o tratamento de Klebsiella pneumoniae produtora de betalactamase de amplo espectro em sepse letal. MÉTODO: Inóculos de Klebsiella pneumoniae produtora de betalactamase de espectro estendido de 1,5x109 unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/ml) a 2,0x1010 UFC/ml foram administrados via injeção peritoneal em ratos Wistar adultos. Sobrevida e dados microbiológicos de hemoculturas e culturas quantitativas de fluido peritoneal foram avaliados inicialmente em animais não tratados. Animais inoculados com 2,0x1010 UFC/ml foram tratados dose única de meropenem (30mg/kg) e animais inoculados com 1,0x1010 UFC/ml foram tratados imediatamente com meropenem (50 mg/kg) por 24 horas e os desfechos foram avaliados após 24 horas da inoculação. RESULTADOS: Soluções com 1,5 x109 e 6,0x109 UFC/ml não foram letais. Inóculos de 1,0x1010 UFC/ml e de 2,0x1010UFC/ml foram letais em 80% e 100% dos animais respectivamente. Sepse letal (1.0x1010CFU/mL) com tratamento imediato e por 24 horas apresentou 40% de mortalidade, comparada com 80% nos controles (p=0.033). Culturas quantitativas de fluido peritoneal apresentaram ≤104 UFC/ml enquanto que controles sem tratamento apresentaram >105 UFC/ml (p=0.001). CONCLUSÃO: Modelo experimental com inóculo de 1,0x1010UFC/ml submetido ao tratamento imediato e por 24 horas foi capaz de avaliar resposta microbiológica e de sobrevida podendo ser modelo de embasamento e de controle para tratamento de sepse letal por Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. .


Subject(s)
Animals , Female , Male , Rats , Anti-Infective Agents/therapeutic use , Disease Models, Animal , Klebsiella Infections/drug therapy , Klebsiella pneumoniae/enzymology , Sepsis/drug therapy , beta-Lactamases/biosynthesis , Rats, Wistar
3.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-691777

ABSTRACT

O estresse oxidativo pode ser definido com o desequilíbrio entre os níveis de compostos pró-oxidantes e antioxidantes, com predomínio dos primeiros. O estado pró-oxidante vem sendo relacionado a várias patologias, como doença cardiovascular, doenças neurodegenerativas, doenças auto-imunes e cânceres, ora como sua causa, em alguns casos como consequência. Assim, torna-se importante determinar quais alterações metabólicas e inflamatórias estão relacionadas com o estresse oxidativo, para auxiliar no diagnóstico e prognóstico dessas doenças. Além dos fatores de risco clássicos, esta revisão chama a atenção para possíveis novos biomarcadores relacionados ao estresse oxidativo, entre estes estão a mieloperoxidase, paraoxonase, homocisteína e determinação do estado antioxidante.


Oxidative stress can be defined as an imbalance between the levels of pro-oxidant and antioxidant compounds, with the former predominating. The pro-oxidant status has been linked to several diseases, such as cardiovascular, neurodegenerative and autoimmune diseases and cancers, at times as the cause, at others as a result. Thus, it is highly relevant to determine which metabolic and inflammatory disorders are associated with oxidative stress, to help in the diagnosis and prognosis of these diseases. In addition to the classical risk factors, this review highlights possible new biomarkers related to oxidative stress, among which are myeloperoxidase, paraoxonase, homocysteine and determination of the antioxidant status.


Subject(s)
Homocysteine/metabolism , Oxidative Stress , Peroxidase/metabolism , Risk Factors
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