ABSTRACT
Introdução: A aptidão física refere-se ao conjunto de atributos físicos de um indivíduo que podem ser aprimorados ao engajar-se nos programas apropriados de exercícios físicos. O objetivo do presente estudo foi analisar os fatores associados à inaptidão física em agentes de segurança penitenciária. Métodos: Participaram 18 agentes penitenciários (30,0±5,8 anos), de ambos os sexos do presídio Regional de Patos, Paraíba. A aptidão física foi analisada por meio da estimativa do excesso de peso e testes de resistência muscular localizada, flexibilidade e de aptidão cardiorrespiratória. A análise de regressão logística múltipla utilizou o modelo hierarquizado para entrada das variáveis. As razões de chance para a inaptidão física foram calculadas para cada variável de exposição. Resultados: Estimou-se por meio dos testes 36% de inaptidão física entre os agentes. O modelo final de regressão logística indicou que nenhuma das variáveis estudadas obteve poder explicativo para a inaptidão física. Conclusão: A inaptidão física nos agentes penitenciários se apresentou prevalente e preocupante do ponto de vista epidemiológico, já que os mesmos necessitam de níveis otimizados desta condição para o exercício da ocupação profissional. Em relação aos determinantes não foi observado associação explicativa entre os fatores investigados (AU)
Introduction: Physical fitness refers to the set of physical attributes of an individual, which can be enhanced by engaging in appropriate exercise programs. The aim of this study was to analyze the factors associated with physical unfitness in prison guards. Methods: Participants were 18 correctional officers (30.0 ± 5.8 years) of both sexes of the Regional Prison of Patos, Paraíba. Physical fitness was assessed by estimating overweight and tests of muscular endurance, flexibility, and cardiorespiratory fitness. A multiple logistic regression analysis used the hierarchical model for variables input. The odds ratios for physical unfitness were calculated for each independent variable. Results: We found 36% of physical unfitness among agents. The final logistic regression model indicated that none of the variables attained explanatory power for physical unfitness. Conclusion: Physical unfitness in correctional officers appeared prevalent and worrisome from the epidemiological point of view, since they require optimal levels of this condition for the exercise of their professional occupation. Regarding the determinants no explanatory association was observed among the investigated factors (AU)