ABSTRACT
No presente trabalho avaliou-se a necessidade de repetiçäo do teste ELISA-anti-HIV-1 indireto com Kit/Abbott de primeira geraçäo, em indivíduos com fatores de risco, e com o mesmo exame previamente positivo no sangue. Foram revisados 232 prontuários sendo 187 (80,60%) de homens e 45 (19,40%) de mulheres, com idade entre 21 a 30 anos, atendidos no Hospital Universitário de Ribeiräo Preto no período de março/87 a dezembro/90. A indicaçäo do teste foi devido a fatores de risco respectivos, mesmo na ausência de sintomatologia atribuível a infecçäo pelo HIV-1. Dos 232 pacientes, 86 (37,07%) tiveram somente uma amostra submetida ao teste e 146 (62,93%) a duas ou mais amostras. Todos os resultados foram positivos, exceto um negativo correspondente à primeira amostra, mas com soroconversäo na seguinte. Dos 146 pacientes, 1 era do grupo I, 36 do II, 18 do III e 91 do IV segundo a classificaçäo proposta pelos CDC. Conclui-se que em populaçäo adulta com fator de risco para infecçäo pelo HIV-1, um único resultado positivo para anti-corpos anti HIV-1 pelo teste ELISA indireto com Kit/Abbott de primeira geraçäo pode ser suficiente para comprovar a infecçäo. Entretanto para maior segurança sugere-se esta conduta somente quando o paciente é sintomático, e apresente no resultado inicial valor de densidade óptica considerado positivo sem contestaçäo para o método em questäo