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1.
Rev. bras. med. esporte ; 16(6): 459-464, nov.-dez. 2010. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606732

ABSTRACT

A prática do ciclismo off-road (mountain biking - MTB), cresceu muito nas últimas duas décadas, sendo incluído como esporte olímpico, nos Jogos de Atlanta em 1996, na modalidade Cross Country. Na última década, houve um aumento no número de publicações científicas que verificaram a demanda fisiológica durante competições, assim como o estudo de possíveis preditores da performance nesta modalidade. O objetivo deste estudo de revisão foi descrever alguns aspectos fisiológicos específicos do MTB Cross Country (MTB CC) competitivo (intensidade de provas, perfil fisiológico de atletas de elite, uso de suspensões e determinantes da performance em subidas). Observa-se na literatura analisada que as provas de MTB CC parecem impor uma sobrecarga fisiológica maior, quando analisada através da frequência cardíaca, do que provas de ciclismo de estrada com duração semelhante. Entretanto, quando analisada pela potência de pedalada, observa-se claramente a característica intermitente da modalidade, com variações de potência durante a prova entre zero e 500W, e potência média relativamente baixa em comparação aos valores de FC encontrados. Outro fator importante levantado neste estudo são as alterações fisiológicas decorrentes do uso de suspensões nas bicicletas de MTB CC. O uso deste equipamento reduz o estresse muscular provocado pelo terreno acidentado, embora pareça não afetar o gasto energético total, tanto em percurso plano como em subidas. Entretanto, é fato que o desempenho em circuitos acidentados é melhorado com o uso das suspensões. Com base nos estudos abordados nessa revisão, conclui-se que o MTB CC enquanto modalidade competitiva apresenta uma grande variação de intensidade (avaliada através da potência), sendo esta atribuída principalmente ao tipo de terreno (irregular e com muitas aclives e declives acentuados) em que as provas de MTB CC acontecem.


Off-road cycling (mountain biking- MTB) practice has remarkably increased over the last two decades since its debut as an Olympic summer sport in the 1996 Atlanta Games, in the Cross Country modality. The number of publications devoted to the analysis of the physiological demands and potential performance predictors in the sport has also increased over the last decade. This article provides a review of both the descriptive characteristics (such as intensity) of Cross Country MTB competition (MTBCC), as well as specific aspects related to it (such as the physiological characteristics of elite athletes, the effect of use of suspension frames and the determinants of performance on climbs). It is evident from the literature that MTBCC competitions induce greater physiological stress, when expressed in terms of percent of maximal heart rate, than is observed for cycle road races of equivalent duration. Analysis of power output data clearly demonstrates the intermittent nature of this discipline- with power outputs during competition ranging between 0 and 500W and average power outputs that are relatively low as a percentage of HRmax. Another important finding is the physiological effect of the use of suspension frames in MTB. The use of such equipment reduces the muscular stress provoked by uncertain terrain without apparently influencing energy cost- either on the flat or when climbing. However, the cross country performance is improved with suspension frames. We conclude, therefore, that competitive MTBCC engenders wide variation in exercise intensity (expressed in terms of power output) - mostly as a result of the variations in terrain (i.e. irregular with many steep inclines and declines) that are a quintessential component of the sport.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Athletic Performance , Bicycling/physiology , Physical Fitness , Sports
2.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 18(4): 333-341, out.-dez. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-468520

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi comparar a intensidade de exercício correspondente ao VO2max (IVO2 max) durante o ciclismo utilizando quatro diferentes critérios. A IVO2 max foi determinada em 10 ciclistas treinados (VO2 max = 64,5 + 5,9 ml.kg1.min1) através dos seguintes critérios: 1) Submáximo - exercício incremental (SUB-INC): a IVO2 max foi determinada através da extrapolação da relação VO2 x intensidade a partir das cargas abaixo do limiar de lactato durante o exercício incremental; 2) Submáximo - exercÌcio constante (SUB-CON): a IVO2 max foi determinada através da extrapolação da relação VO2 x intensidade a partir dos valores de VO2 no final do sexto minuto durante dois exercícios de carga constante (50 e 70 % VO2 max); 3) Potência máxima - teste incremental (MAX-PMAX): a IVO2 max foi considerada como a maior intensidade mantida durante o teste incremental e; 4) Máximo - VO2 max (MAX-VO2 max): a IVO2 max foi considerada como a menor intensidade durante o exercício incremental onde o VO2 max foi alcançado. A IVO2 max (W) não foi significantemente diferente entre todos os critérios (SUB-INC = 327,3 + 43,6; SUB-CON = 321,9 + 38,5; MAX-PMAX = 349,1 + 34,1; MAX-VO2 max = 342,5 + 36,0). Entretanto, verificou-se uma grande variabilidade intra-individual nos valores de IVO2 max, principalmente entre os critérios máximos e submáximos. Concluímos que os critérios analisados neste estudo podem determinar IVO2 max com diferentes significados fisiológicos. Portanto, a escolha do critério para a determinação da IVO2 max deve ser feita com base na sua finalidade dentro do processo de avaliação (predição de performance, controle ou prescrição do treinamento) e/ou da disponibilidadede equipamentos para a análise de gases.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Bicycling , Oxygen Consumption/physiology , Exercise
3.
Rev. bras. ciênc. mov ; 10(4): 35-40, out. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-339472

ABSTRACT

Os objetivos deste estudo foram: analisar a reprodutibilidade da perfomance em um teste de campo no ciclismo off road; correlacionar variavéis fisiológicas e antropométricas com a perfomance em subida nesta modalidade. Dez ciclistas treinados (19,5 + 2,5anos, 62,8 + 8,7 Kg, 173,5 + 6,8 cm, 24,5 + 19,0 meses de treino) executaram em dias diferentes os seguintes testes: três perfomances máximas em subida no campo; teste contínuo progressivo para a determinaçäo do limiar anaeróbico (LAn) e da potência aeróbica máxima (Pmax) e teste de Wingate. Os valores médios de perfomance nos 3 testes de campo ( 622 + 51,3; 614 + 50,1; 620,6 + 66,5 seg.) näo foram diferentes e altamente correlacionados ( r = 0,84). As variáveis aeróbias ( Pmax e LAn) somente apresentaram correlaçäo significante com a melhor perfomance (MP) quando expressas de forma relativa à massa corporal (r= 0,73; r= 0,87, respectivamente). Foi encontrada também correlaçäo significante da MP com a porcentagem gordura corporal e o índice de fadiga obtido no teste de Wingate ( r = 0,72; r = 0,81, respectivamente). Com base nestes resultados, pode-se concluir que o teste de campo utilizado para avaliar a perfomance em subida no ciclismo off road é reprodutível e que o principal fator determinante desta perfomance é o LAn relativo à massa corporal, mostrando a importância da capacidade aeróbica e da composiçäo corporal na seleçäo e treinamento dos atletas deste esporte.


Subject(s)
Humans , Male , Anthropometry , Bicycling , Physiology , Reproducibility of Results
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