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1.
Rev. bras. epidemiol ; 18(1): 25-41, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-736430

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de início da vida sexual até os 14 anos de idade e fatores sociodemográficos e comportamentais relacionados à sua ocorrência. MÉTODOS: Em 2008, 4.325 adolescentes dos 5.249 pertencentes ao estudo de coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul (1993) foram entrevistados. O início da vida sexual foi definido como primeira relação sexual ocorrida até os 14 anos. As informações foram obtidas através de questionários durante o acompanhamento de 2008, com entrevistas realizadas nos domicílios. As varáveis analisadas foram: cor da pele, índice de bens, escolaridade materna e do adolescente, uso experimental de cigarro e de álcool, episódio de embriaguez, uso de alguma droga ilícita pelo adolescente ou pelos amigos e envolvimento em brigas no último ano. Além dessas, foram analisados o uso de preservativos e contraceptivos, número de parceiros(as) e idade de iniciação sexual. RESULTADOS: A prevalência de iniciação sexual foi de 18,6%, sendo maior no sexo masculino, nos adolescentes com menor escolaridade, de baixo nível econômico e naqueles cujas mães tinham baixa escolaridade e tiveram filhos na adolescência. A prática sexual esteve relacionada às variáveis comportamentais analisadas. Na última relação sexual, 30% das entrevistadas não haviam usado métodos contraceptivos e 18% não usaram preservativos. Meninos referiram maior número de parceiros(as) sexuais do que meninas. CONCLUSÃO: Resultados apontam uma relação entre iniciação sexual (≤ 14 anos) e comportamentos vulneráveis à saúde. O não uso de preservativos e contraceptivos pode torná-los vulneráveis a experimentarem situações não desejadas. Estratégias educativas e socioculturais em saúde devem ser praticadas desde o início da adolescência. .


OBJECTIVE: To assess the prevalence of sexual initiation until the age of 14 years old, as well as sociodemographic and behavioral factors. METHODS: In 2008, 4,325 from the 5,249 adolescents of the 1993 birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul, were interviewed. Sexual initiation was defined as the first intercourse up to the age of 14 years old. The information was obtained by interviewing adolescents in their houses, during the 2008 follow-up. The analyzed variables were: skin color, asset index, maternal and adolescents' schooling, experimental use of tobacco and alcohol, drunkenness episode, use of any illicit drug, illegal drug use by friends and involvement in fights during the past year. Use of condoms and contraceptive methods, number of partners and the age of sexual initiation were also analyzed. RESULTS: The prevalence of sexual initiation by the age of 14 was of 18.6%. Lower schooling, asset index and maternal education were related to higher prevalence of sexual initiation until the age of 14, as well as being male or being born to adolescent mothers. Sexual intercourse was also related to the behavioral variables analyzed. Among adolescent girls who had intercourse up to the age of 14, 30% did not use contraception and 18% did not use condoms in the last sexual intercourse. Boys reported a higher number of sexual partners than girls. CONCLUSION: The results suggest a relationship between sexual intercourse (≤ 14 years) and some health-risk behaviors. The non-use of condoms and contraceptives may make them vulnerable to experiencing unwanted situations. Education and sociocultural strategies for health should be implemented from the beginning of adolescence. .


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Behavior , Sexual Behavior , Follow-Up Studies , Live Birth , Prevalence , Risk Factors
2.
Rev. nutr ; 25(4): 463-472, jul.-ago. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-650720

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a frequência de consumo de diferentes tipos de carnes conforme variáveis sociodemográficas e nutricionais, e analisar o consumo, em adolescentes do Sul do Brasil, de dieta rica em gordura conforme os tipos de carne consumidos. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com adolescentes pertencentes à coorte de nascimentos de 1993, em Pelotas (RS). A frequência de consumo de carnes vermelhas, brancas, vísceras e embutidos foi avaliada por um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar, adaptado para este estudo. A ingestão de dieta rica em gordura foi avaliada a partir do instrumento proposto por Block. As variáveis independentes foram sexo, cor da pele, nível socioeconômico, escolaridade materna e estado nutricional. Nas análises estatísticas, foram utilizados testes Qui-quadrado de heterogeneidade e de tendência linear. RESULTADOS: Foram avaliados 4.325 adolescentes com idade média de 14,7, DP=0,3 anos, dos quais 51,2% eram do sexo feminino. A frequência de consumo diário de carnes vermelhas foi maior do que a de carnes brancas (43,0% e 9,7%, respectivamente). O consumo de embutidos por mais do que quatro vezes por semana foi referido por 48,5% dos indivíduos, e 81,4% relataram consumir vísceras raramente ou nunca. Adolescentes de maior nível socioeconômico e filhos de mães com maior escolaridade apresentaram maior consumo de carnes vermelhas e embutidos, enquanto aqueles em situação oposta apresentaram maior consumo de carnes brancas. Adolescentes que consomem carnes com maior frequência também consomem dieta rica em gordura. CONCLUSÃO: As carnes consumidas com maior frequência pelos adolescentes foram as vermelhas e os embutidos. No entanto, adolescentes de maior nível socioeconômico consomem carnes vermelhas com maior frequência, enquanto adolescentes menos favorecidos economicamente consomem mais carnes brancas.


OBJECTIVE: The present study investigated the consumption frequency of various meats according to sociodemographic and nutritional variables and analyzed the consumption of high-fat diets according to type of meat by southern Brazilian adolescents. METHODS: This cross-sectional study included the 1993 birth cohort from Pelotas (RS). The consumption frequency of red, white and organ meats and sausage were investigated by a food frequency questionnaire adapted for this study. Dietary fat content was determined as proposed by Block. The independent variables were gender, skin color, socioeconomic level, maternal education level and nutritional status. The statistical analyses included the Chi-square linear tendency test and the Chi-square test of homogeneity. RESULTS: A total of 4,325 adolescents with a mean age of 14.7 years, SD=0.3 years, were assessed, of which 51.2% were females. Red meat was consumed more frequently daily than white meat (43.0% and 9.7%, respectively). Sausage consumption frequency greater than 4 times per week was reported by 48.5% of the sample, and 81.4% reported to consume organ meats rarely or never. Adolescents of higher socioeconomic levels and of mothers with higher education levels consumed more red meats and sausages, while those in the opposite situation consumed more white meats. Adolescents who consumed meats more frequently also consumed a high-fat diet. CONCLUSION: Red meats and sausages were the meats most frequently consumed by the study adolescents. However, adolescents of higher socioeconomic levels consumed red meats more often, while those of lower socioeconomic levels consumed white meats more often.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Meat , Eating , Feeding Behavior , Adolescent Nutrition
3.
Cad. saúde pública ; 28(8): 1439-1449, ago. 2012. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-645543

ABSTRACT

This paper concerns a cross-sectional population-based study conducted with adults living in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. It aims to determine the prevalence of weight-loss practices and use of substances for weight-loss during the 12 months preceding the interview. The prevalence of weight-loss attempts was 26.6%. Although dietary control and regular physical exercise were the most commonly used strategies, the prevalence of the combined use of these methods was only 36% for individuals trying to lose weight. The prevalence of use of substances for weight-loss was 12.8% (48.4% of those who tried to lose weight). The use of dietary control and substances was more common among women, while men practiced physical exercise with greater frequency. Teas were the most frequently used substances for weight-loss. Multivariate analysis identified being female, excess weight and self-perception of excess weight as major associated factors for the use of substances for weight-loss. Finally, we found that, although weight-loss attempts are common, the majority of obese individuals do not make attempts to lose weight and only a minority follows the recommended practices.


Estudo transversal de base populacional conduzido com adultos residentes na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, que objetivou determinar a prevalência de práticas de emagrecimento e uso de substâncias para emagrecer, nos últimos 12 meses antes da entrevista. A prevalência de tentativas de emagrecimento foi de 26,6%. Controle dietético e prática regular de exercícios físicos foram as estratégias mais frequentes, mas apenas 36% daqueles que tentaram emagrecer combinaram-nas. A prevalência do uso de substâncias para emagrecer foi de 12,8% (48,4% daqueles que tentaram emagrecer). Mulheres utilizaram controle dietético e substâncias mais frequentemente do que homens, enquanto estes utilizaram mais exercícios físicos. As substâncias de uso mais frequente foram os chás. A análise ajustada identificou sexo feminino, excesso de peso e percepção do excesso de peso como os maiores fatores associados ao uso de substâncias. Assim, identificamos que tentativas de emagrecimento são frequentes, porém, não são referidas pela maioria dos obesos e apenas uma minoria daqueles que tentam emagrecer segue as práticas recomendadas.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Anti-Obesity Agents/administration & dosage , Diet, Reducing/statistics & numerical data , Obesity/prevention & control , Weight Loss/drug effects , Body Mass Index , Brazil , Cross-Sectional Studies , Dietary Supplements/statistics & numerical data , Exercise , Nutrition Surveys , Risk Factors , Sex Factors , Socioeconomic Factors
4.
Rev. saúde pública ; 40(3): 420-427, jun. 2006. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430415

ABSTRACT

OBJETIVO: Medir a prevalência e distribuição de dispepsia e dispepsia freqüente por subtipos na população com 20 anos ou mais segundo características socioeconômicas e demográficas. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com 3.934 indivíduos moradores na cidade de Pelotas (RS), entrevistados em seus domicílios, de outubro de 1999 a janeiro de 2000. Dispepsia foi definida como dor ou desconforto no andar superior do abdome e/ou náuseas no ano anterior à entrevista (conforme critérios Roma I e II). Dispepsia freqüente incluiu o registro de dispepsia mais de seis vezes e/ou náuseas, uma vez por mês ou mais. Esses desfechos foram analisados por idade, sexo, cor da pele, escolaridade, renda e estado civil. Os dados foram analisados por meio do teste qui-quadrado de Pearson de associação para variáveis categóricas e teste de tendência linear, quando aplicável. RESULTADOS: A prevalência de dispepsia foi de 44,4 por cento e de dispepsia freqüente, 27,4 por cento. A prevalência de dispepsia tipo refluxo, úlcera, dismotilidade e não especificada foi, respectivamente, 19,4 por cento, 6,3 por cento, 13,9 por cento e 16,6 por cento; para dispepsia freqüente foram 14,7 por cento, 4,9 por cento, 11,2 por cento e 6,8 por cento, respectivamente. As mulheres apresentaram cerca de 50 por cento mais dispepsia freqüente. Indivíduos mais jovens e de menor renda apresentaram maiores prevalências de dispepsia e dispepsia freqüente. Análise de acordo com critérios de Roma II mostrou prevalências de 15,9 por cento e 7,5 por cento para dispepsia e dispepsia freqüente, respectivamente. CONCLUSÕES: A dispepsia constitui um problema prevalente na população estudada. A maioria dos indivíduos apresentaram mais de um subtipo de dispepsia.


Subject(s)
Dyspepsia , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Prevalence , Gastroesophageal Reflux , Ulcer
5.
Arq. gastroenterol ; 42(2): 116-121, abr.-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-410682

ABSTRACT

RACIONAL: A doença de refluxo gastroesofágico é uma patologia de elevada prevalência, variando entre 21 por cento e 56 por cento em diferentes países. OBJETIVO: Estudar a epidemiologia e a prevalência da doença de refluxo gastroesofágico na população adulta (20 anos ou mais de idade) da cidade de Pelotas, RS. METODOLOGIA: Estudo transversal de base populacional, com entrevistas domiciliares entre outubro de 1999 e janeiro de 2000. Analisou-se por regressão logística a associação da doença de refluxo gastroesofágico com idade, sexo, cor da pele, escolaridade, renda per capita, estado civil, variáveis emocionais (insônia, eventos estressantes negativos e mal-estar psicológico), índice de massa corporal, tabagismo e consumo semanal de bebidas alcoólicas. RESULTADOS: Foram entrevistados 3.934 indivíduos, encontrando-se prevalência de 31,3 por cento (IC 95 por cento 29,9 por cento - 32,8 por cento). Após análise ajustada para controle de confusão encontrou-se associado com a doença de refluxo gastroesofágico o sexo feminino, viver sem companheiro(a), baixa escolaridade, presença de insônia, baixos índices de bem-estar psicológico, ocorrência de eventos estressantes e obesidade ou sobrepeso. CONCLUSÃO: A doença de refluxo gastroesofágico é uma patologia de elevada prevalência na população estudada, sendo o sexo, as variáveis antropométricas e as características emocionais, seus principais fatores associados.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Gastroesophageal Reflux/epidemiology , Alcohol Drinking/adverse effects , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Gastroesophageal Reflux/etiology , Logistic Models , Prevalence , Risk Factors , Surveys and Questionnaires , Smoking/adverse effects
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(5): 433-440, out. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299987

ABSTRACT

Objetivos: Descrever uma populaçäo de pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) em relaçäo a fatores demográficos, ambientais, sócio-econômicos e manejo da doença. Delineamento: Série de casos. Participantes: Indivíduos com DM 1, com até 10 anos de doença, até 30 anos de idade, residentes em onze municípios do sul do Brasil. Resultados: Foram estudados 126 indivíduos com DM1 (57 homens e 69 mulheres), sendo que a idade mais freqüente de início da doença foi dos 11 aos 15 anos (31 por cento). Houve variaçäo sazonal na época de apresentaçäo. O diagnóstico foi feito por sintomas que motivaram uma dosagem de glicemia em 61 por cneto, por hospitalizaçäo, näo em UTI, em 22 por cento e por cetoacidose em 18 por cento. Na amostra, 47 por cento aplicava insulina uma vez ao dia. Sessenta por cento dos pacientes realizava algum tipo de automonitorizaçäo, um terço reutilizava seis ou mais vezes a seringa e 50 por cento da insulina era fornecida pelo poder público. Quanto ao reconhecimento da hipoglicemia, 18 por cento dos pacientes näo sabiam citar nenhum dos sinais de alerta. Grande parte da amostra (73 por cento) consultava médico especialista em DM. Dos pacientes com mais de 5 anos de doença, 16 por cento nunca haviam feito fundoscopia e 17 por cento haviam realizado o exame há 2 anos ou mais. As formas de apresentaçäo da doença e da aquisiçäo de insulina e a consulta com especialista estiveram associadas à renda familiar. As mulheres seguiam a dieta de modo mais adequado (p= 0,05) e auto-aplicavam insulina com mais freqüência, quando comparadas aos homens. Conclusöes: Os fatores sócio-econômicos influenciaram neste estudo a forma de diagnóstico da doença, a obtençäo de insulina e o acesso à especialistas. Os pacientes ainda carecem de conhecimentos básicos a respeito do manejo da doença.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Diabetes Mellitus, Type 1 , Brazil , Socioeconomic Factors
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