ABSTRACT
A técnica de imunofluorescência direta aplicada a doentes com lúpus eritematoso está sendo intensamente reavialada nestes últimos anos. No presente trabalho, trazemos nossa colaboraçäo a essa discussäo, apresentando os resultados correspondentes a 60 pacientes com lúpus eritematoso discóide. Nossos resultados permitem avaliar o comportamento de imunofluorescência direta no que se refere aos seguintes dados: padräo de fluorescência da zona da membrana basal, natureza do material imunológico detectado, influência da idade e da localizaçäo das lesöes examinadas sobre o resultado. Em apenas 35 doentes (58,33%), a imunofluorescência foi positiva. Houve nítida influência da localizaçäo da lesäo e da idade da mesma sobre os resultados. No estado atual de nossos conhecimentos, temos de levar em conta os dados clínicos e histopatológicos disponíveis, para interpretar corretamente os resultados de imunofluorescência direta em lúpus eritematoso discóide