ABSTRACT
As mulheres no climatério, principalmente na pós-menopausa, apresentam redução dos níveis de androgênio - sobretudo da testosterona livre - de aproximadamente 50 por cento, quando comparadas com as de 20 anos. Isso ocorre porque há um acréscimo da testosterona ligada à SHBG, o que a inativa, com a consequente perda da libido, do bem-estar e da energia. A terapia de reposição androgênica se mostra benéfica na medida em que melhora o desejo sexual, a depressão, o aumento de massa magra e o bem-estar. Entretanto, há efeitos colaterais que são correlacionados com as doses e a via de administração. As doses baixas, através das vias periféricas, minimizam acentuadamente esses efeitos. O presente estudo faz uma revisão na literatura das indicações e contraindicações dessa terapia, além de avaliar as formas de administração desses hormônios.