ABSTRACT
Na prática, pôde-se observar que muitos pacientes coronariopatas sentem-se incomodados e até envergonhados frente ao procedimento de banho de leito. Diante disso, esse estudo tem como objetivo avaliar a indicação do banho em cadeira higiênica, após 12 horas de repouso absoluto em pacientes, hemodinâmicamente estáveis e sem dor precordial, com diagnóstico de enfermagem de Perfusão Tissular Cardíaca Diminuída. Utilizou-se um delineamento experimental, tipo caso- controle (n=20). O estudo foi realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo (IDPC), no período de agosto a novembro de 2003. Os resultados da análise das variáveis freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica e freqüência respiratória indicaram que não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo controle (banho no leito) e o de estudo (banho na cadeira). Conclui-se ser viável a liberação desses pacientes, após 12 horas de internação para o banho na cadeira e esta decisão clínica cabe à enfermeira competente e atualizada...