ABSTRACT
O artigo apresenta proposta de avaliação de políticas públicas sociais diferente das convencionais - que enfocam os resultados dos impactos -, propondo nova conduta, mais próxima das ciências sociais e priorizando a análise dos fatos e processos definidores do desenho e do desenvolvimento do programa, o que permite evidenciar os equívocos de formulação. Para tanto, avalia o Programa Jovem Cidadão: Meu Primeiro Trabalho e sugere ampliação de pesquisas sociais comparadas.
ABSTRACT
Os artigos que constam da coletânea Quem mandou nascer mulher? Estudos sobre crianças e adolescentes pobres no Brasil tiveram origem em um projeto desafiador patrocinado pelo Unicef. Trata-se de uma proposta instigante porque inovadora, no mínimo, em dois aspectos: na temática, que trata da vivência cotidiana de crianças e adolescentes pobres não envolvidos nas chamadas situações de risco e na metodologia, que exigiu uma abordagem específica para analisar a vivência das meninas e das adolescentes da perspectiva das relações de gênero. Enfrentar o desafio da novidade exigiu, por parte das autoras, recuperar e valorizar a condução de uma pesquisa de natureza e abordagem praticamente inexistentes na literatura dos países do hemisfério sul. Esta dupla presença - inovação e fundamentação teórica - imprimiu notável vigor ao conjunto desses textos produzidos, com uma seriedade na abordagem que confere um caráter fundamental a esta obra
Subject(s)
Humans , Adolescent , Educational Status , Population Characteristics , Feminism , Human Rights , Suburban Population , Poverty Areas , Prejudice , Sexuality , Violence , Adolescent Behavior , Risk Factors , Social Values , Socioeconomic FactorsSubject(s)
Humans , Adolescent , Adolescent , Educational Status , Employment , Prejudice , Social Control, Formal , Social Conditions , Suburban Population , Poverty Areas , Social ValuesABSTRACT
Aborda as características de formaçäo e organizaçäo de famílias, cujas maiores responsabilidades na garantia de sua sobrevivência recaem sobre um adolescente. Procura dar uma idéia de como evolui a nupcialidade da populaçäo com menos de 20 anos e a contribuiçäo dos adolescentes para a fecundidade total, que foi de 12 por cento. Este valor, no entanto, está distribuído de forma desigual, havendo forte concentraçäo entre a populaçäo de mais baixa renda, sobretudo entre os migrantes (AMSB)