Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1554685

ABSTRACT

Introduction: Ready-to-eat minimally processed vegetables (RTE-MPV) are vegetables subjected to several steps that modify their natural structure, while maintaining the same freshness and nutritional quality as the fresh produce. Since these products are sold in packages, they must be labeled, even though nutritional labeling is optional. Objective: The goal of this study was to assess the labeling aspects of several brands of RTE-MPV sold in Brazil, determining whether manufacturers adhered to the different types of food labeling legislation. Method: Photographic records of RTE-MPV packages were obtained in different regions of Brazil between October 2020 and August 2021, and labels were analyzed using a checklist that was prepared according to the different types of Brazilian food labeling legislation in force at the time of the study: RDC nº 259/2002, RDC nº 359/2003, RDC nº 360/2003 and Law nº 10,674/2003. Results: The labels of 288 RTE-MPV packages, belonging to 39 brands, were analyzed. Among these, 31 brands showed at least one aspect that was not in accordance with the legislation, such as the lack of information about place of origin, and the presence or absence of gluten. Although optional, most brands (38) adopted nutritional labeling, but the information was incomplete in ten of them. Conclusion: These data indicate that there are flaws in the labeling of RTE-MPV in Brazil, emphasizing the need for manufacturers to comply with the legislation. Moreover, the optional adoption of nutritional labeling by most brands is significantly important for consumers to have additional information about what they consume. (AU)


Introdução: Os vegetais minimamente processados (VMP) são submetidos a etapas que modificam sua estrutura natural, mantendo o frescor e qualidade nutricional dos produtos frescos. Por serem comercializados embalados, esses produtos devem ser rotulados, embora a rotulagem nutricional seja opcional. Objetivo: Este estudo analisou a rotulagem de diferentes marcas de VMP comercializados no Brasil, a fim de determinar a aderência dos produtores às legislações relativas à rotulagem de alimentos. Método: Foram obtidos registros fotográficos de embalagens VMP comercializados em diferentes regiões do Brasil entre outubro de 2020 e agosto de 2021, e os rótulos foram analisados por meio de um checklist elaborado com base nas legislações brasileiras de rotulagem de alimentos vigentes no período em que o estudo foi realizado: RDC nº 259/2002, RDC nº 359/2003, RDC nº 360/2003 e Lei nº 10.674/2003. Resultados: Foram analisados os rótulos de 288 embalagens de VMP, pertencentes a 39 marcas. Dentre essas, 31 marcas apresentaram pelo menos um item que não estava de acordo com as legislações de rotulagem vigentes, como falta de informação sobre o local de origem e a presença ou ausência de glúten. Apesar de opcional, a maioria das marcas (38) adotou a rotulagem nutricional, mas em dez delas as informações estavam incompletas. Conclusão: Esses dados indicam falhas na rotulagem de VMP no Brasil, enfatizando a necessidade das empresas de cumprirem essas regulamentações. Além disso, a adoção opcional da rotulagem nutricional pela maioria das marcas tem grande importância, pois fornece informações adicionais aos consumidores sobre os produtos que consomem. (AU)

2.
São Paulo; s.n; s.n; 2016. 127 p. tab, graf, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846614

ABSTRACT

Dados mundiais apontam haver uma associação entre o aumento do comércio de vegetais minimamente processados prontos para o consumo (VPC) e o aumento da ocorrência de surtos de enfermidades transmitidas por alimentos. Durante o processamento industrial de VPC, a desinfecção é a principal etapa de inativação de micro-organismos patogênicos presentes, mas nessa etapa também pode ocorrer contaminação cruzada, com transferência de contaminantes de produtos contaminados para não-contaminados. Neste trabalho, foram coletadas informações sobre as práticas empregadas na etapa de desinfecção em dez importantes indústrias produtoras de VPC no Estado de São Paulo, avaliando-se, em seguida, a influência dessas práticas na qualidade microbiológica dos produtos e na inativação de Salmonella Typhimurium, bem como na ocorrência de contaminação cruzada por este patógeno. Um modelo de avaliação quantitativa de risco microbiológico foi elaborado para estimar o impacto da contaminação cruzada durante a etapa de desinfecção no risco de infecção por Salmonella devido ao consumo de VPC. Observou-se que, em todas as indústrias visitadas, a desinfecção dos vegetais era feita com produtos à base de cloro em concentrações de 50 a 240 mg/L, que resultava em redução de até 1,2 log na carga microbiana dos vegetais que entravam na linha de processamento. Ao avaliar a influência das características da água de processamento (pH, temperatura, concentração de matéria orgânica e concentração de dicloroisocianurato de sódio) e do tempo de contato entre a água clorada e os vegetais na redução de Salmonella, observou-se que a concentração do produto à base de cloro foi o parâmetro que apresentou maior influência (p<0.05). Concentrações de dicloroisocianurato de sódio acima de 10 mg/L foram necessárias para controle da contaminação cruzada durante a etapa de lavagem. O modelo de avaliação de risco construído indicou quantitativamente haver uma relação entre a concentração de dicloroisocianurato de sódio na água de desinfecção e o risco de ocorrência de surtos causados por Salmonella em VPC. Cenários simulando uso de dicloroisocianurato de sódio em concentrações abaixo de 5 mg/L indicaram que mais de 96% dos casos preditos de infecção por Salmonella poderiam ser atribuídos à ocorrência de contaminação cruzada, enquanto que em cenários com concentrações acima de 50 mg/L, casos de infecção devidos à contaminação cruzada não foram preditos. Estes resultados mostram que o controle da qualidade da água e o monitoramento da concentração de sanitizante na etapa de desinfecção são essenciais para evitar a ocorrência de contaminação cruzada e garantir a produção de VPC seguros para o consumo


Surveillance data in several countries show an association between consumption of minimally processed ready-to-eat (RTE) vegetables and increased occurrence of foodborne diseases outbreaks. During RTE vegetables processing, washing-disinfection is the main step aiming to ensure inactivation of pathogenic microorganisms, but also is the step in which cross-contamination may occur, with transfer of contaminants from contaminated to non-contaminated products. In this study, we collected information on the practices employed during the washing-disinfection step in ten RTE vegetables processing plants located in the State of Sao Paulo, Brazil, and evaluated the influence of these washing practices on the microbial quality of the products and inactivation of Salmonella Typhimurium, as well as on the occurrence of cross-contamination by this pathogen. A quantitative microbial risk assessment model was built in order to estimate the impact of cross-contamination during the washing step on the risk of infection by Salmonella due to the consumption of RTE vegetables. In all visited processing plants, the disinfection step was done using chlorine-based products, in concentrations ranging from 50 to 240 mg/L, achieving a reduction of up to 1.2 log in the microbial load of vegetables entering the processing line. When the influence of washing water parameters (pH, temperature, organic load and sodium dichloroisocyanurate concentration) and time of contact between chlorinated water and vegetables on reduction of Salmonella were evaluated, sodium dichloroisocyanurate concentration influenced the most (p<0.05). Concentrations above 10 mg/L were necessary for avoiding cross-contamination during washing step. The risk assessment model indicated quantitatively a relationship between sodium dichloroisocyanurate concentration and the risk of illness caused by Salmonella in RTE vegetables. When simulation was done with less than 5 mg/L of sodium dichloroisocyanurate, most (>96%) of the illnesses arose from cross-contamination. However, when the concentration was 50 mg/L or higher, no illnesses arising from cross-contamination were predicted. These results show that controlling the quality of the water and monitoring the concentration of the sanitizer in the disinfection step are essential to avoid occurrence of cross contamination and ensure production of RTE vegetables that are safe for consumption


Subject(s)
Environmental Pollution/methods , Eating , Microbiological Phenomena , Plants , Salmonella typhimurium , Noxae
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL