ABSTRACT
Nas últimas décadas, a prática de exercícios físicos tem sido estimulada entre sadios e pacientes cardíacos. Os programas de reabilitaçäo cardíaca têm objetivos profiláticos e terapêuticos. Classicamente, esses programas säo divididos em 3 fases. A Fase I é dirigida para pacientes hospitalizados, convalescendo de infarto agudo do miocárdio ou pós-cirurgia cardiovascular visando evitar os efeitos negativos do repouso prolongado no leito, o retorno mais breve às atividades cotidianas, diminuir o impao psicológico e evitar complicaçöes pulmonares; os tipos de exercício para essa fase säo leves, graduais e individualizados. na Fase II é feita a estratificaçäo de risco (alto, médio e baixo): os de alto risco seräo orientados como os de Fase I e os demais fazem exercícios acima de 5 METs, 3 a 4 vezes por semana, em sessöes de 30 a 60 minutos. Os programas podem ser supervisionados ou näo. As contra-indicaçöes devem ser observadas. Na Fase III procede-se à avaliaçäo do consumo de oxigênio pelo teste caripulmonar para estabelecer o limiar anaeróbico e programa a instensidade de exercício, que deve ficar a 70 por cento da capacidade aeróbia máxima. como há linearidade entre o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca, a contagem do pulso serve para determinar o limite de exercício. Cada sessäo deve durar de 30 a 60 minutos, 3 a 4 vezes por semana, observando-se o aquecimento, o estímulo e o desaquecimento. As reavaliaçöes devem ser feitas a cada 6 meses, quando poderäo ser reprogramados os exercícios.
Subject(s)
Cardiovascular Diseases/rehabilitation , Exercise , RehabilitationABSTRACT
A crescente demanda por transplantes do coraçäo e a escassez de órgäos, a par dos bons resultados que vêm sendo obtido, exigem cada vez maior critério na seleçäo dos candidatos. O procedimento está indicado em pacientes com insuficiência cardíaca grave, refratária à terapêutica otimizada, em portadores de cardiopatia näo-suscetível de cirurgia conservadora. Säo contra-indicaçöes absolutas: infecçäo ativa, sorologia positiva para HIV, neoplasia atual ou passada näo seguramente controlada, hipertensäpulmonar grave, úlcera péptica ativa, diabete melito dependente de insulina com lesäo em órgäos-alvo, embolia ou infarto pulmonar recente (menos de 3 meses), disfunçäo renal e/ou hepática irreversível, perfil psicológico/psiquiátrico desfavorável, condiçäo associada que limite a expectativa de vida, alcoolismo ou toxicomania e condiçäo socioeconômica inadequada. Säo contra-indicaçöes relativas: idade igual ou superior a 70 amos, diabete melito sem lesäo de órgäo-alvo, moradia distante do centro de translnte, disfunçäo renal e/ou hepática transitória, peso corporal elevado, doença crônica incurável, doença neurológica ou vascular central ou periférica, amiloidose, diverticulose. A priorizaçäo de pacientes na lista de espera deve obedecer aos críterios de justiça e potencial de benefícios.
Subject(s)
Cardiomyopathies/surgery , Heart Transplantation , Patient SelectionABSTRACT
O sucesso do transplante cardíaco depende, fundamentalmente, do receptor bem selecionado e do doador em bom estado orgânico. Além dos cuidados iniciais, a orientaçäo é para que, sempre que possível, seja realizada a operaçäo com receptor e doador em salas contíguas (lado a lado), seja evitado doador em peso inferior (até 10 por cento) ao do receptor, sejam evitadas pressöes elevadas e cirurgia cardíaca prévia no receptor. A busca de órgäos à distância fica para recptor com regime pressórico baixo artéria pulmonar. O diagnóstico de coma encefálico dever ser feito por meio de carotidoangiografia, demostrando ausência de fluxo sanguíneo encefálico; provas sorológicas negativas säo imprescindíveis para a realizaçäo do transplante, assim como a identidade ABO com o recptor. De rpreferência, näo usar drogas vasoativas (dopamina) no doador; se necessário, näo ultrapassar a dose de 10 ug/kg/min, mantendo adquados parâmetros de oxigenaçäo pela ventilaçäo mecânica. É necessária administraçäo generosa d íquidos por via endovenosa para evitar a ocorrência de hipovolemia/hipotensäo decorrentes de polúria desencadeada pelo diabete insípido. Quando o doador tem mais de 50 anos de idade ou nos casos em que o doador é do sexo feminino, é importante evitar-se o uso de agentes inotrópicos e que a cirurgia seja realizada no menor tempo isquêmico possível.
Subject(s)
Graft Rejection , Heart Transplantation , Tissue DonorsABSTRACT
E apresentado um caso de insuficiencia tricuspide isolada decorrente de traumatismo fechado do torax, em paciente que se mantem assintomatico e nao operado apos 13 anos do evento
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Tricuspid Valve Insufficiency , Thoracic Injuries , Accidents, TrafficSubject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Heart Valve Prosthesis , BioprosthesisSubject(s)
Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Heart Arrest , ResuscitationSubject(s)
Adult , Aged , Humans , Female , Thoracic Surgery , Respiratory Distress Syndrome/diagnosis , Respiratory Distress Syndrome/therapyABSTRACT
Os autores realizaram ensaios terapeuticos com um antiarritmico, a propafenona, em pacientes chagasicos com extrassistolia ventricular estavel, sendo esta considerada como a extrasistolia cujo numero nao sofreu variacao superior a 20% em tres avaliacoes previas ao uso da droga, realizadas a intervalos de uma semana. A casuistica constou de 20 pacientes chagasicos que foram avaliados antes e depois da terapeutica, atraves da eletrocardiografia dianamica e do eletrocardiograma convencional Obteve-se reducao significativa e acentuada no numero de extra-sistoles na 2a. semana de terapeutica em todos os pacientes. Os autores sugerem que o uso da propafenona por via oral nos esquemas propostos, parece ser opcao eficaz na terapeutica da extra-sistolia ventricular de pacientes chagasicos