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Cad. saúde pública ; 10(supl.2): 241-53, 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-147680

ABSTRACT

Um estudo dos fatores associados à forma hepatoesplênica foi desenvolvido em uma área endêmica (Comercinho, Minas Gerais), onde a prevalência da infecçäo pelo Schistosoma mansoni era 70,4 por cento. Dos 1408 habitantes com ò 2 anos de idade, 1162 (82,5 por cento) participaram de estudo. As características sócio-demográficas e os motivos de contatos com águas dos pacientes com forma hepatoesplênica (n=73) foram comparados aos daqueles sem esplenomegalia que apresentavam (controles positivos; n=804) ou näo (controles negativos; n=285) ovos de S.mansoni nas fezes. A análise multivariada foi feita, considerando a existência de colinearidade entre a situaçäo sócio-economica da família, a fonte de água do domicílio e o tomar banho nos córregos. Os resultados mostram que a presença da forma hepatoesplênica em crianças estava fortemente associada à ocupaçäo do chefe de família (trabalhadores manuais) (OR= 11,4; IC 95 por cento = 1,4-91,8), à ausência de água encanada (OR=7,7; IC 95 por cento = 2,6-23,1) e ao hábito de tomar banho nos córregos (OR e IC 95 por cento = 7,6); 2,5-22,9 e 5,7; 1,3-25,5 para contatos mais (> uma vez/semana) e menos frequentes, respectivamente esse hábito implicava contatos mais intensos e era consequência dos primeiros fatores. Os resultados säo sugestivos de que o abastecimento de água no domicílio pode reduzir a morbidade da esquistossomose por diminuir a necessidade de contatos intensos com águas naturais.


Subject(s)
Schistosomiasis mansoni/epidemiology , Morbidity , Socioeconomic Factors
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