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1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 9(4)jul.-ago. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-594910

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As lesões por choque elétrico e por raios representam pequena parcela das admissões nos serviços de urgência e emergência. No entanto, resultam em custo extremamente elevado para as vítimas e para a sociedade. Os índices de mortalidade são altos: cerca de 30% a 40% dos acidentes são fatais, com estimativas de aproximadamente 1.000 mortes por ano nos EUA. O objetivo deste estudo foi rever as definições, a fisiopatologia, as manifestações clínicas e as medidas terapêuticas ideais para a abordagem dos pacientes vítimas de choque elétrico e raios. CONTEÚDO: Artigos publicados entre 1969 e 2010 foram selecionados no banco de dados da Medline, através das palavras-chave: choque elétrico e lesões por raio. Adicionalmente, referências destes artigos, capítulos de livros e artigos históricos foram avaliados. CONCLUSÃO: As manifestações clínicas envolvidas variam de queimaduras superficiais a disfunção de múltiplos órgãos e morte. As complicações mais relatadas na literatura são: parada cardíaca ou respiratória, queimaduras, arritmias, traumatismos, ruptura de membrana timpânica e convulsões. O tratamento adequado minimiza as complicações da fase aguda e evita ou resolve algumas sequelas tardias como amputações, lesões neurológicas permanentes e o desenvolvimento de catarata.Os pacientes devem ser abordados de acordo com os protocolos do suporte de vida cardiológico avançado e do suporte avançado para o trauma. Reposição volêmica vigorosa, identificação e tratamento de síndrome compartimental, cuidados apropriados com queimaduras e profilaxia para tétano são as medidas mais importantes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Injuries from electrical shock and lightning represent a small proportion of the number of admissions to emergency departments and emergency; however, result in an extremely high cost to society and to patients. Mortality rates are high, about 30% to 40% of accidents are fatal with an estimated 1,000 deaths per year in the U.S. The aim of this study was to review the concepts, the physiopathology, the clinical manifestations and therapeutic measures suitable for the treatment of victims of electric shockor lightning. CONTENTS: Articles published between 1969 and 2010 were selected in the MedLine database, using the keywords:electric shock, injury from lightning, electrical discharge. References of these articles, chapters of books and historical articleswere evaluated. CONCLUSION: The clinical manifestations range from superficial burns to multiple organ failure and death. The complications are commonly reported as cardiac arrest or respiratoryfailure, burns, arrhythmias, trauma, ruptured eardrum, and seizures. Proper treatment minimizes the initial effects and also prevents and resolves some late sequelae such as amputations, permanent neurological damage and the development of cataracts. Patients should be dealt with according to the protocols of advanced cardiac life support and advanced trauma life support. Vigorous fluid replacement, identification and treatment of compartment syndrome, appropriate care with burns and tetanus prophylaxis are the most important.


Subject(s)
Humans , Emergency Medicine , Electric Injuries/physiopathology
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 9(3)maio-jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588522

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É crescente o número de pacientes em uso de aspirina que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos, situação que contribui para o dilema entre suspensão ou manutenção da medicação. Se por um lado a manutenção da aspirina durante o perioperatório está associada a um aumento no número de complicações hemorrágicas, por outro a sua interrupção está associada a graves complicações trombóticas. O objetivo deste estudo foi revisar de forma não sistemática as bases de dados Medline, Cochrane, Google Scholar e LILACS quanto aos efeitos da suspensão ou manutenção da aspirina no perioperatório de operações não cardíacas.CONTEÚDO: Os pacientes em uso de aspirina devem ser avaliados individualmente e a antiga recomendação de suspender a medicação de 7 a 10 dias antes de todo procedimento cirúrgico deve ser revista em razão dos comprovados efeitos prejudiciais. A aspirina deve ser mantida naqueles pacientes em prevenção secundária na maioria das situações, com exceção das cirurgias em cavidades fechadas e da prostatectomia transuretral, onde os riscos associados ao sangramento mostraram-se elevados. Os pacientes com stent coronariano também devem manter o uso da aspirina indefinidamente e a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos deve ser postergada enquanto o uso concomitante do clopidogrel estiver indicado. CONCLUSÃO: A decisão sobre a manutenção da aspirina no perioperatório deve levar em conta riscos aterotrombóticos associados à sua suspensão e riscos de sangramento inerentes ao procedimento cirúrgico proposto. As evidências disponíveis apontam a favor de uma relação risco-benefício favoráveis à manutenção da aspirina na maioria das situações, embora estudos mais definitivos sejam necessários.(AU)


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The number of patients taking aspirin who will undergo invasive surgical procedures is increasing. This clinical situation contributes to the dilemma between maintaining or withdraws the medication. In one hand, the maintenance during the perioperative periodis associated with an increased number of bleeding complications;on the other its discontinuation is associated with severe thrombotic complications. The purpose of this article was a non-systematic review of databases Medline, Cochrane Library, Google Scholar and LILACS as to the effects of the suspension or maintenance of aspirin perioperatively in noncardiac operations. CONTENTS: Patients taking aspirin must be evaluated individually and the former recommendation to discontinue the medication 7-10 days prior to any procedure should be reviewed because of the proven harmful effects. Aspirin should be maintained in patients in secondary prevention in most situations, except in closed space surgeries and transurethral prostatectomy, situations where the risk of bleeding appeared to be high. Patients with coronary stenting should also keep aspirin indefinitely and the holding of elective surgeries must be postponed while the concomitant use of clopidogrel is indicated. CONCLUSION: The decision on the maintenance of aspirin in the perioperative period should consider the atherothrombotic risks associated with suspension and bleeding risks inherent of the proposed surgical procedure. The available evidence points in favor of a risk-benefit ratio favorable to the maintenance of aspirin in most situations, although more definitive studies are needed.(AU)


Subject(s)
Humans , Surgical Procedures, Operative/rehabilitation , Aspirin/administration & dosage , Perioperative Care/instrumentation , Thrombosis/etiology , Hemorrhage/etiology
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