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1.
Saúde Soc ; 22(2): 429-440, abr.-jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-684177

ABSTRACT

Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). Pautando-se na noção foucaultiana de discurso e nos pressupostos das teorias de gênero, este estudo teve como objetivo identificar e analisar alguns dos discursos que sustentam a PNAISH. Foram analisados textos e documentos oficiais do Ministério da Saúde bem como notícias jornalísticas referentes ao processo de construção, lançamento e implantação desta política no cenário brasileiro. Resultados apontam que a PNAISH surge a partir de uma decisão política e não de uma demanda reconhecida e compartilhada pelos homens, abrindo pouco espaço para participação nos processos decisórios e deliberativos. A vitimização e culpabilização dos homens pelo próprio adoecimento ainda se mostra como uma característica marcante no documento-base. A análise dos discursos que constituem a PNAISH aponta para a complexidade que permeia o seu processo de implantação no País e para a necessidade de uma reflexão constante sobre seus pressupostos éticos e políticos, incidindo, assim, em possíveis reformulações que garantam a efetividade dos princípios do Sistema Único de Saúde.


Subject(s)
Humans , Comprehensive Health Care , Gender and Health , Men , Gender Identity , Health Status , Public Policy , Health Promotion , Men's Health , Unified Health System , Research Subjects
2.
Belo Horizonte; s.n; 2011. XII,83 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937894

ABSTRACT

Esta dissertação versa sobre a negociação de poder entre médicos psiquiatras e pacientes usuários de um serviço público de saúde mental. Pautados na teoria da analítica do poder de Michel Foucault, autor de referência nesse campo, investigamos como circula o poder nos atos terapêuticos exercidos pelos médicos entrevistados, bem como na relação do hospital com os outros serviços da rede de atenção à saúde mental. O estudo foi realizado em um hospital psiquiátrico da rede de atenção à saúde mental pública de Minas Gerais. A escolha por este tipo de serviço, dentre outros na rede pública, se deu uma vez que os dados históricos e a literatura atestam terem sido, os hospitais psiquiátricos, os maiores alvos de critica numa época de uma psiquiatria disciplinar. Há ainda a importante constatação da permanência desse tipo de serviço em todo país, apesar de todos os esforços para que fosse substituído. O movimento da reforma psiquiátrica – fenômeno histórico que engendra novas teorias e. práticas – surge como uma resposta política e epistêmica a essa psiquiatria e seu dispositivo. mais evidente, o hospital. Uma das mais fundamentais propostas da reforma psiquiátrica é a de subverter as relações disciplinares da psiquiatria para com a loucura. Essa investigação qualitativa, feita por meio de entrevistas semiestruturadas com médicos psiquiatras, focou-se finalmente na permanência de atos violentos – que foram analisados através do conceito de violência em Hannah Arendt –, e na importância do dispositivo hospital na prática de uma psiquiatria que insiste em permanecer asilar. Encontrou-se fundamentalmente duas transformações: a passagem do cárcere hospitalar para uma antinomia de funcionamento da rede; e o exercício do poder psiquiátrico não mais como produtor de exclusões sistemáticas, mas de subjetivações normativas. Conclui-se que a loucura continua encarcerada no discurso médico e verifica-se a necessidade da reforma psiquiátrica de inventar novas formas de subjetivação


Subject(s)
Male , Female , Humans , Mental Health/history , Power, Psychological , Psychiatry
3.
Belo Horizonte; s.n; 2011. XII,83 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-658740

ABSTRACT

Esta dissertação versa sobre a negociação de poder entre médicos psiquiatras e pacientes usuários de um serviço público de saúde mental. Pautados na teoria da analítica do poder de Michel Foucault, autor de referência nesse campo, investigamos como circula o poder nos atos terapêuticos exercidos pelos médicos entrevistados, bem como na relação do hospital com os outros serviços da rede de atenção à saúde mental. O estudo foi realizado em um hospital psiquiátrico da rede de atenção à saúde mental pública de Minas Gerais. A escolha por este tipo de serviço, dentre outros na rede pública, se deu uma vez que os dados históricos e a literatura atestam terem sido, os hospitais psiquiátricos, os maiores alvos de critica numa época de uma psiquiatria disciplinar. Há ainda a importante constatação da permanência desse tipo de serviço em todo país, apesar de todos os esforços para que fosse substituído. O movimento da reforma psiquiátrica – fenômeno histórico que engendra novas teorias e. práticas – surge como uma resposta política e epistêmica a essa psiquiatria e seu dispositivo. mais evidente, o hospital. Uma das mais fundamentais propostas da reforma psiquiátrica é a de subverter as relações disciplinares da psiquiatria para com a loucura. Essa investigação qualitativa, feita por meio de entrevistas semiestruturadas com médicos psiquiatras, focou-se finalmente na permanência de atos violentos – que foram analisados através do conceito de violência em Hannah Arendt –, e na importância do dispositivo hospital na prática de uma psiquiatria que insiste em permanecer asilar. Encontrou-se fundamentalmente duas transformações: a passagem do cárcere hospitalar para uma antinomia de funcionamento da rede; e o exercício do poder psiquiátrico não mais como produtor de exclusões sistemáticas, mas de subjetivações normativas. Conclui-se que a loucura continua encarcerada no discurso médico e verifica-se a necessidade da reforma psiquiátrica de inventar novas formas de subjetivação


Subject(s)
Humans , Male , Female , Power, Psychological , Psychiatry/ethics , Mental Health/history
4.
Psicol. soc. (Online) ; 23(nesp): 53-62, 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-730004

ABSTRACT

Este artigo versa sobre as relações de poder e o exercício da violência nos atos médicos de psiquiatras de um hospital psiquiátrico público brasileiro. Valendo-se das noções de poder disciplinar e biopoder em Foucault, e das contribuições de Hannah Arendt sobre o conceito de violência e política, busca-se compreender o modo como os entrevistados se posicionam frente ao discurso psiquiátrico e qual o lugar reservado nesse discurso para os pacientes. Verifica-se como o discurso psiquiátrico asilar sofreu transformações após o início da reforma psiquiátrica, passando da exclusão sistemática da loucura para o imperativo de inclusão social. Conclui-se que o exercício da política, tal como Arendt o compreende, pode apresentar uma terceira via discursiva para um novo avanço na reforma psiquiátrica.


The aim of this article is to study the power relations and the exercise of violence in the medical practices by psychiatrists who works in a public Brazilian psychiatric hospital of XX state, Brazil. Enlightened by Foucault's notions of disciplinary power and biopower and Hannah Arendt's contributions on the concept of violence and politics, the objective was to understand how the interviewees posit themselves in relation to psychiatric discourse, and what is the established place for the patients in that discourse. It is verified how the psychiatric discourse was transformed after the beginning of the psychiatric reform, moving from a systematic exclusion of madness to an imperative of social inclusion. It is concluded that the exercise of politics, in Arendt terms, can introduce a third discoursive way to a new improvement of psychiatric reform.


Subject(s)
Health Care Reform , Hospitals, Psychiatric , Power, Psychological , Violence , Mental Health
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