ABSTRACT
O Doppler transcraniano (DTC) é um método relativamente novo, descrito em 1982 por Rune Aaslid e introduzido no Brasil em 1992 por Roberto Hirsch, na Universidade de São Paulo. O serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) disponibilizou esse exame em 2001, com divulgação das principais vantagens do método no diagnóstico, seguimento e manejo terapêutico de pacientes com suspeita ou portadores de doença cerebrovascular. O objetivo deste trabalho é demonstrar como o DTC vem sendo utilizado em nosso meio e quais são as especialidades médicas que vêm absorvendo o auxílio do método. Embora diretrizes como a publicada pela Academia Americana de Neurologia em 2004 validem as indicações do DTC, estabelecendo especificidade e sensibilidade do método, verificamos que a solicitação do exame em nosso meio depende da divulgação do serviço, da implementação de linhas de pesquisa e, finalmente, do reconhecimento de sua utilidade na prática diária.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Middle Aged , Cerebrovascular Disorders , Neurology/statistics & numerical data , Ultrasonography, Doppler, Transcranial , Brazil , Follow-Up StudiesABSTRACT
Crises reflexas a banhos quentes, tônicas-clônicas parciais e generalizadas foram descritas como relacionadas à temperatura. Descrevemos três casos de epilepsia do banho quente: um homem de 28 anos e uma mulher de 30 anos com crises provocadas por contato com água morna ou quente e uma mulher de 32 anos com crises ao contato com água quente. Os últimos dois casos apresentaram epilepsia localizada e um histórico familiar de epilepsia. Nesta forma de epilepsia, um estímulo táctil complexo parece ter o papel mais relevante na precipitação das crises, sendo potencializado pela temperatura da água.