O impacto do uso de risperidona na qualidade de vida de pacientes esquizofrenicos / The impact of the treatment with risperidone in the schizophrenic patients quality of life

OBJETIVO: Este trabalho teve o objetivo de avaliar o impacto do uso da risperidona na qualidade de vida de pacientes esquizofrenicos. MATERIAIS E METODOS: 80 pacientes portadores de esquizofrenia(56 por cento subtipo paranoide) foram tratados com risperidona em um estudo prospectivo, longitudinal e aberto por seis meses para avaliar a eficacia terapeutica da medicaçäo, seus efeitos colaterais e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes. Para avaliar a reposta terapeutica da risperidona foram utilizadas as escalas de avaliaçäo psiquiatrica breve (BPRS) e impressäo clínica global (CGI). A qualidade de vida foi avaliada pela escala de qualidade de vida (QLS) de HEINRICHS et al.,1984, além da escala de avaliaçäo da funçäo global (GAF). Os efeitos colaterais foram avaliados por relato espontaneo dos pacientes e os extra-piramidais pela escala UKU. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram melhora significante em todas as escalas clínicas, em avaliaçöes após um, três e seis meses de tratamento com risperidona (p<0,001). Houve melhora significante no escore global da QLS e tambem no das suas subunidades (p<0,001). A mediçäo foi bem tolerada, sem aumento significante de efeitos colaterais extrapiramidais. DISCUSSAO E CONCLUSAO: Este estudo demonstra a importancia do antipsicotico atípico risperidona no tratamento da esquizofrenia, com importante impacto na qualidade de vida dos pacientes. Poeem, maiores estudos controlados duplo-cego precisam ser feitos comparando o impacto na qualidade de vida de risperidona com outros antipsicoticos, típicos ou atípicos

Clozapina, uma alternativa no tratamento dos transtornos afetivos bipolares resistentes e esquizoafetivos / Clozapine, on option in the therapy in bipolar refractory affective disorders and schizoaffectives

A clozapina é um psicofármico antigo que ainda hoje tem revolucionado o tratamento dos transtornos peiquiátricos. Essa droga foi desenvolvida na década de 60 e aprovada pelo FDA(Food and Drug Administration) em 1984 para o tratamento da esquizofrenia refratária. Dados recentes demonstram que ela também pode ser útil no controle dos quadros afetivos bipolares resistentes nos subtipos de ciclagem rápida, quadros mistos e nos transtornos esquizoafetivos

Estimulaçäo magnética transcraniana - uma propedêutica neurológica e uma terapêutica psiquiatriátrica / Transcranial magnetic stimulation - A neurologic propedeutic and a psychiatric therapy

A estimulaçäo magnética transcraniana é um método neurofisiológico que surgiu como uma alternativa técnica para a estimulaçäo elétrica cerebral na propedêutica neurológica de investigaçäo das lesöes dos tratos motores. A grande vantagem desta técnica é a estimulaçäo direta do córtex e talvez de regiöes subcorticais com ausência de contato de eletrodod, e por ser um procedimento näo invasivo é indolor. Recentemente também tem sido usada como método terapêutico em psiquiatria, principalmente nos quadros de transtornos afetivos, com uso potencial para outros quadros

Estudo dos defeitos da impregnacao neuroleptica em pacientes esquizofrenicos atraves do metodo de Rorschach. / Effects of neuroleptic impregnation in schizophrenic patients by Rorschach method

Os autores pretendem estudar os efeitos do fenomeno de impregnacao neuroleptica - sindrome extrapiramidal - no processo terapeutico de pacientes exquizofrenicos. E bem conhecido que a impregnacao neuroleptica e o resultado da acao do neuroleptico nos nucleos basais do cerebro. Seus efeitos clinicos levam a uma acao antipsicotica seguida da remissao das alucinacoes e delirios nestes pacientes. Deste modo, pacientes com o diagnostico psiquiatrico de esquizofrenia paranoide (segundo Kraepelin e Bleuler) foram selecionados e submetidos ao exame de Rorschach em dois momentos: antes e durante a impregnacao.Estes pacientes foram selecionados entre aqueles internados no Hospital Psiquiatrico de Vila Mariana. Pacientes entre 25 e 35 anos foram examinadas psiquiatrica e psicologicamente