ABSTRACT
O implante de marcapasso com cabos-eletrodos endocavitários é a técnica preferida na atualidade. Entretanto, persiste o implante de cabo-eletrodo epiomiocárdico ou, simplesmente, epicárdico uma vez que nem todos os casos são elegíveis para o implante via endocavitária. Diferentes tipos de cabos-eletrodos estão disponíveis no mercado para implante de marcapassos epicárdicos definitivos e também temporários. Apesar de muito restrito, temos ainda o uso do cabo-eletrodo epicárdico na cardioversão-desfibrilação. Quanto à forma de fixação, eles são divididos em penetrantes e não penetrantes. Diversos acessos cirúrgicos podem ser adotados com o objetivo de expor o local no coração para realizar o implante desses cabos-eletrodos. O implante epicárdico deve ser abordado de forma individualizada para cada caso.
Subject(s)
Electrodes , Pacemaker, Artificial , Risk Factors , Tricuspid Valve/surgeryABSTRACT
Em portadores de DCEI, as orientações sobre complicações associadas a procedimentos odontológicos em geral estão relacionadas ao tipo de anestésico utilizado e à adoção de medidas profiláticas contra a endocardite infecciosa. Anestésicos locais que contém vasoconstritores em sua fórmula possuem como principal vantagem a absorção lenta, o que reduz sua toxicidade e aumenta o efeito desejado. Além disso, vasoconstritores não adrenérgicos, que não provocam estimulação catecolaminérgica no sistema cardiovascular, não geram a maioria das complicações decorrentes da anestesia local em procedimentos odontológicos e que restringem seu uso em cardiopatas. Este artigo faz uma revisão do uso de anestésicos locais, com e sem vasoconstritores, em cardiopatas, bem como das recomendações e estudos sobre a profilaxia contra a endocardite infecciosa em procedimentos dentários.
Subject(s)
Humans , Endocarditis/complications , Anesthetics, Local/pharmacologyABSTRACT
Em dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI) de dupla-câmara, a frequência ventricular depende da atrial e taquiarritmias atriais podem ocasionar estimulações ventriculares rápidas e inapropriadas. O termo Automatic Mode Switching (AMS) define uma função automática que altera temporariamente o modo de estimulação dos DCEI durante episódios de taquiarritmia atrial, substituindo o modo deflagrado pelo átrio por outro em que não há deflagração por essa câmara. Após o término da arritmia, ocorre reversão espontânea ao modo de programação original, para manter o sincronismo atrioventricular. O grande desafio para o AMS é garantir que o mecanismo deflagre a mudança do modo de estimulação sempre que necessário e, ao mesmo tempo, evite atuações inapropriadas. Neste artigo é feita uma revisão da literatura sobre a importância do AMS e são analisados os algoritmos mais comuns.