ABSTRACT
Frente à eficácia do uso de flunixin meglumine nas inflamações oculares em cães, pelas vias oral, intravenosa, intramusculare subcutânea, concebeu-se testar a via de administração subconjuntival, para uso oftálmico, nesta espécie e os efeitos destefármaco sobre os tecidos oculares. Animais da espécie canina, adultos, machos e fêmeas, clinicamente sadios receberam,por aplicação subconjuntival, flunixin meglumine na dose de 1,1 mg/kg em olho direito, durante três dias consecutivos. O olhocontralateral (controle) recebeu solução salina a 0,9% em volume idêntico ao do fármaco. Estudaram-se as eventuais alteraçõessobre o bulbo do olho mediante exames clínico e histopatológico. Os resultados obtidos mostraram blefarospasmo,hiperemia conjuntival e quemose transitórias no sítio de aplicação e blefarospasmo. Os bulbos oculares foram coletados aotérmino do protocolo terapêutico. A histopatologia dos olhos submetidos à aplicação do flunixin meglumine revelou infiltradocelular moderado, sob a conjuntiva, em olhos direito de cinco animais e leve em olho esquerdo de um cão. Pode-se observara manutenção da integridade do segmento posterior do olho em todos os animais, mormente pela coesão das três túnicasoculares.
ABSTRACT
Realizou-se ceratometria de 89 olhos de 46 cães adultos da raça Fila Brasileiro. O valor médio da ceratometria foi de 34,40±1,09dioptrias (D). O astigmatismo corneano foi de 1,02±0,53 D, onde 71,91% dos olhos apresentaram diferença >0,50 D. Asmedidas ceratométricas não variaram de forma significativa em função da idade ou do sexo.
ABSTRACT
Realizou-se a refração objetiva de 104 olhos de 52 cães adultos da raça Fila Brasileiro. Todos os animais mostraram grau levede hipermetropia, com média de 1,12±0,41 dioptrias (D). Identificou-se baixo grau de astigmatismo hipermetrópico compostode 0,50 D em 16,35% dos olhos. Anisometropia hipermetrópica composta de 0,50 D constituiu-se achado freqüente, e foiconsiderada normal.