ABSTRACT
As doenças mais comuns que acometem o candidato a transplante cardíaco säo as cardiomiopatias, a doença coronária e, menos frequentemente, a doença cardíaca congênita e a rejeiçäo do enxerto. No Estudo de Framingham, foi demonstrado que a sobrevivência do paciente com insuficiência cardíaca é menor que 50 por cento em cinco anos após o início dos sintomas. Em outros estudos, na insuficiência cardíaca com sintomas avançados a sobrevivência chega a ser de 40 por cento - 60 por cento após um ano. O coecimento da fisiopatologia da insuficiência cardíaca, principalmente dos mecanismos neuro-hormonais e dos fatores prognósticos, tem proporcionado abordagens terapêuticas mais adequadas para melhorar os sintomas, a qualidade de vida e a sobrevivência dese grupo de pacientes. Apesar da melhora na sobrevida, o prognóstico ainda continua pobre; por isso, novas abordagens devem ser encontradas. A abordagem terapêutica de que dispomos no momento serve para retardar a evoluçäo da doença e controlar o paciente oo ponte para o transplante cardíaco.