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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(1): 25-31, jan.-fev. 2006. ilus, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-434976

ABSTRACT

Os glicoesfingolipídios (GSLs) são importantes componentes da membrana celular, organizados em microdomínios, relacionados a receptores de membrana e comportamento anti-social da célula neoplásica como crescimento descontrolado, invasão e ocorrência de metástases. OBJETIVO: Como a expressão de GSLs no carcinoma espinocelular (CEC) é tema pouquíssimo estudado decidiu-se realizar estudo prospectivo visando avaliar a expressão de GSLs no CEC do trato aerodigestivo superior. MÉTODO: Coletou-se 33 amostras de CEC e mucosa normal e GSLs extraídos e purificados por cromatografia de fase reversa em coluna de C-18 e hidrólise alcalina em metanol. Os GSLs foram quantificados por densitometria das placas de cromatografia de alta resolução em camada delgada coradas com orcinol. RESULTADOS: Observou-se aumento significativo de GSLs no CEC (3,57æg/mg) em comparação à mucosa normal (1,92æg/mg), principalmente do monosialogangliosídeo (GM3), trihexosilceramida (CTH), dihexosilceramida (CDH), globosídeo (Gb4). A expressão de monohexosilceramida (CMH) foi semelhante no CEC e na mucosa normal. O aumento do GM3 no CEC foi demonstrado por métodos imunoquímicos empregando-se MAb DH2 (anti-GM3). Analisando-se os carboidratos do CMH por cromatografia gasosa acoplado a espectrômetro de massa constatou-se que a mucosa normal expressa glucosilceramida e o CEC glucosilceramida e galactosilceramida. CONCLUSÃO: O aumento de GSLs no tecido tumoral pode representar alterações dos microdomínios da membrana celular resultantes do processo de transformação maligna, responsáveis por uma maior interação célula-célula e célula-matriz aumentando seu potencial de infiltração e metástase, possibilitando o emprego dos GSLs e de MAbs no diagnóstico e no tratamento do CEC, a exemplo do que ocorre no melanoma.


Glycosphingolipids are integral constituents of cellular membrane, arranged in rafts, and with neoplasic cell anti-social behavior, like uncontrolled cell growth, invasiveness, and metastatic potential. AIM: However, there are few studies about glycosphingolipids (GSL) expression in squamous cell carcinoma (SCC). Since GSL are known to be tumor-associated markers we decided to perform a prospective study on the GSL profiles of SCC. METHOD: Specimens of 33 SCC and normal mucosa were obtained and GSLs were extracted and purified by reverse-phase chromatography on C18 column and alkaline hydrolysis in methanol. GSLs were quantified using densitometry of orcinol-stained HPTLC plates. RESULT: A significant increase of GSLs in SCC (3.57æg/mg) was observed as compared to normal mucosa (1.92æg/mg). In SCC, an increase of 2 to 3 times in the amounts of CDH, CTH, Globoside, and GM3 was observed in comparison to normal mucosa. The identification of GM3 as well as its increased expression in SCC was confirmed unequivocally by HPTLC immunostaining and indirect immunofluorescence using MAb DH2 (anti-GM3). BY analyzing SCC and normal mucosa CMHs by GC/MS, normal mucosa expresses only glucosylceramide whereas SCC cells express both glucosylceramide and galactosylceramide. CONCLUSION: The increase in the amount of GSLs in tumor tissue may represent changes of cell membrane microdomains resulting from the malignant transformation process, which is responsible for greater cell-cell or cell-matrix interaction thereby increasing their potential for infiltration and metastasis.


Subject(s)
Humans , Carcinoma, Squamous Cell/metabolism , Glycosphingolipids/analysis , Biomarkers, Tumor/analysis , Head and Neck Neoplasms/metabolism , Chromatography, High Pressure Liquid , Glycosphingolipids/metabolism , Prospective Studies
2.
São Paulo; s.n; 2005. [80] p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-436847

ABSTRACT

O carcinoma espinocelular (CEC) é o tumor maligno mais freqüente do trato aerodigestivo superior e responsável por 90 por cento a 95 por cento dos casos. Porém, até o momento, não existe marcador tumoral específico ou que possibilite predizer o prognóstico deste carcinoma Glicoesfingolipídeos (GSLs) são considerados marcadores tumorais, como por exemplo, o dissialogangliosídeo (GD3) para melanoma. Outros tumores malignos como de cólon, mama e pulmão expressam GSLs como marcadores tumorais, inclusive com pesquisas em fase pré-clinica. Estes resultados levaram a realizar estudo prospectivo visando avaliar: i) a expressão de GSLs no CEC, ii) a relação da expressão dos GSLs com o estadiamento da doença, iii) sítio anatômico e iv) o grau de diferenciação tumoral. Fragmentos de CEC e de mucosa normal do trato aerodigestivo superior foram obtidos de 33 pacientes operados na Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da UNIFESP-EPM. Os GSLs foram extraídos e purificados por cromatografia de fase reverso em coluna de C- 18 e hidrólise alcalina em metanol. A quantificação dos GSLs foi realizada por densitometria das placas de cromatografia de alta resolução em camada delgada coradas com orcinol. Observou-se aumento significativo de GSLs no CEC (3,57I-1g/mg) em comparação a mucosa normal(1,92I-1g/mg). Também no CEC detectou-se aumento de 2 a 3 vezes das quantidades de monosialogangliosídeo (GM3), trihexosilceramida (CTH), dihexosilceramida (CDH), globosídeo (Gb4) e em comparação a mucosa normal. Por outro lado, a monohexosilceramida (CMH) foi expressa no CEC e na mucosa normal em quantidades semelhantes. A presença e aumento do GM3 no tecido tumoral foi demonstrado pela imunocoloração e imunofluorescência indireta empregando-se o anticorpo monoclonal DH2 (anti-GM3). Ao comparar a quantidade de GSLs com o estadiamento da doença e com o grau de diferenciação tumoral observa-se tendência no aumento da expressão de GSLs com a evolução do CEC para estadios mais avançados. Com relação ao grau de diferenciação tumoral observou-se tendência a haver menor expressão de GSLs quanto mais indiferenciado é o tumor. Os resíduos de açúcar dos CMHs foram analisados por cromatógrafia gasosa acoplado a espectrômetro de massa, constatando-se que a mucosa, normal expressa somente glucosilceramida glucosilceramida e galactosilceramida. e o CEC expressa o aumento na quantidade de GSLs no tecido tumoral e sua relação com estadio da doença e com o grau de diferenciação tumoral pode representar alterações dos microdomínios da membrana celular resultantes do processo de transformação maligna, responsáveis por uma maior interação célula-célula e célula-matriz, aumentando seu potencial de infiltração e de metástase. Analisando os resultados desse estudo, fica claro a alteração no perfil dos GSLs no CEC, em comparação com a mucosa normal, possibilitando o emprego dos GSLs e de mAbs para auxiliar no diagnóstico e no tratamento do CEC, a exemplo do que ocorre no melanoma.


Subject(s)
Carcinoma, Squamous Cell , Gangliosides , Glycosphingolipids , Head and Neck Neoplasms
3.
São Paulo med. j ; 122(5): 223-226, Sept. 2004. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-387769

ABSTRACT

CONTEXTO: O hemangiopericitoma é uma neoplasia relativamente, descrita pela primeira vez em 1942, e com aproximadamente 300 casos descritos até hoje na literatura. Na maioria dos pacientes, acomete o tronco e membros inferiores, sendo a incidência em cabeça e pescoço menor que 20%, e principalmente em adultos. Relatamos um caso de hemangiopericitoma de cabeça e pescoço em criança. TIPO DE ESTUDO: Relato de caso. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 12 anos, que, em dezembro de 1999, notou nódulo retroauricular à direita, endurecido, indolor e de 1 cm de diâmetro, que evoluiu estável por seis meses e com posterior crescimento progressivo. Negava história de trauma. Em novembro de 2000, apresentou obstrução nasal e epistaxe volumosa, necessitando de internação e transfusão sangüínea. Um mês depois, durante tratamento dentário, uma radiografia craniana evidenciou alterações ósseas. Tomografia computadorizada subseqüente mostrou lesão extensa característica de partes moles, invadindo fossa maxilares, destruindo base do crânio, fossa média e fossas nasais. A criança foi encaminhada ao nosso serviço, onde biópsia foi realizada, com diagnóstico de hemangiopericitoma. Logo após exame de ressonância nuclear magnética evidenciou a mesma lesão com aumento importante, mas invadindo as mesmas estruturas. Submetido à cirurgia conservadora em abril de 2001 com ressecção parcial do tumor devido à sua extensão. O exame histopatológico revelou hemangiopericitoma maligno. Após a cirurgia, o paciente apresentou rápido crescimento da massa tumoral e resposta parcial a quimioterapia e radioterapia.


Subject(s)
Humans , Male , Child , Adult , Head and Neck Neoplasms/surgery , Hemangiopericytoma/diagnosis , Angiography , Head and Neck Neoplasms/diagnosis , Hemangiopericytoma/surgery , Magnetic Resonance Imaging , Tomography, X-Ray Computed
4.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 68(2): 196-201, mar.-abr. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338738

ABSTRACT

Introduçäo: A apófise estilóide é uma projeçäo óssea que se origina na porçäo timpânica do osso temporal. O aumento desta ou a ossificaçäo do ligamento estilohióideo pode originar uma série de sintomas como disfagia, odinofagia, dor facial, otalgia, cefaléia, zumbido e trismo. Este conjunto de sintomas associado à presença da apófise estilóide alongada é conhecido como Síndrome de Eagle. Objetivo: Relatar um grupo de quatro pacientes com Síndrome de Eagle, bem como discutir a apresentaçäo clínica e o tratamento mais adequado desta doença. Forma de estudo: Clínico retrospectivo. Material e método: Realizado estudo clínico retrospectivo de quatro pacientes, operados no HSPE-FMO e HSPM de Säo Paulo, no período de junho de 1998 a junho de 2001. O tratamento cirúrgico foi a opçäo terapêutica escolhida, com a retirada da apófise estilóide alongada. Foi avaliada a evoluçäo clínica no pós-operatório. Resultados: Dos quatro pacientes, três eram do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade variando de 38 a 68 anos e com média etária de 57,25 anos. A apófise estilóide alongada foi encontrada e operada em ambos os lados em 50 por cento dos casos. Houve remissäo completa dos sintomas em três pacientes, com melhora parcial no outro paciente. Conclusäo: Esta doença deve ser considerada em pacientes com sintomas de disfagia, odinofagia, dor facial, otalgia, cefaléia, zumbido e trismo. O tratamento cirúrgico para pacientes que apresentam a apófise estilóide alongada com sintomas compatíveis com a Síndrome de Eagle é a melhor forma de conduzir estes casos, sendo a via de abordagem externa a que oferece mais segurança e que possibilita uma ressecçäo mais completa

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