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Rev. paul. pediatr ; 27(2): 179-185, jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-518191

ABSTRACT

OBJETIVO:Avaliar o cumprimento da técnica de lavagem das mãos empregadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) pelos profissionais de saúde e visitantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional em uma UTIN universitária em Santos (SP). Observações foram feitas nos períodos da manhã e da tarde por um período de sete meses. Os dados foram coletados por dois estudantes de medicina em planilha específica. As pessoas observadas não sabiam da natureza do trabalho. Para comparar os resultados obsevados entre categorias profissionais e entre períodos de observação, utilizou-se o teste do qui-quadrado ou exato de Fisher, com duas abordagens: a) análise por intenção de tratar (considerando o número total de indivíduos e assumindo que aqueles que não lavaram as mãos adotaram o procedimento incorreto) e b) análise por protocolo (apenas aqueles que lavaram as mãos foram considerados). Rejeitou-se a hipótese de nulidade se p<0,05. RESULTADOS:Foram realizadas 43 observações com duração de cerca de 30 minutos cada uma, sendo 20 minutos durante a manhã e 23 à tarde. Entre as pessoas analisadas, seis (14 por cento) eram médicos, 26 (60 por cento) da equipe de enfermagem, três (7 por cento) técnicos de laboratório e raio X e oito (19 por cento) acompanhantes de pacientes. Dentre os observados, 24 (56 por cento) lavaram as mãos antes de entrar na unidade, sendo a lavagem observada com maior frequência no período da manhã (75 por cento) do que à tarde (39 por cento). A técnica correta não foi observada em nenhuma das vezes. CONCLUSÕES:A técnica de lavagem das mãos raramente é adequada e, por isso, programas educacionais para aumentar a adesão dos profissionais de saúde são importantes.


OBJECTIVE:To evaluate the hand washing technique employed by health professionals and visitors of patients treated in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU). METHODS: A prospective observational study was performed in the NICU of a teaching hospital in Santos, São Paulo, Brazil. The evaluation was made during seven months, with mornings and afternoons observations. Data were collected by two medical students. Observed people were not informed of the objective of the research. Two approaches were used to compare the hand washing technique: a) analysis by intention to treat, considering individuals who did not wash their hands as using an inadequate technique and b) by protocol analysis, considering only those who washed their hands. The chi-square or Fisher's exact tests were used to compare the groups and p<0.05 was adopted in all tests to reject the null hypothesis. RESULTS: 43 observations were performed, which lasted about 30 minutes each, being 20 in the morning and 23 in the afternoon. We observed six physicians (14 percent), 26 nurses (60 percent), three (7 percent) laboratory and X-ray technicians and eight (19 percent) relatives of patients. Among these, 24 (55.8 percent) washed their hands before entering the unit. The procedure was adopted more frequently during the morning (75 percent) than in the afternoon (39 percent). The correct technique was never adopted by any observed category. CONCLUSIONS: Hand washing techniques are rarely followed in hospitals and, therefore, educational programs to increase the compliance with health professionals are urgent.


Subject(s)
Humans , Infection Control , Hand Disinfection , Intensive Care Units, Neonatal , Cross Infection , Health Personnel , Infant, Newborn
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