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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(7): 325-332, 07/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-753134

ABSTRACT

OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância ...


PURPOSE: To determine the eating behavior of pregnant women assisted by primary health care and to compare it with women at childbearing age in Brazilian capitals. METHODS: A cross-sectional study conducted on 256 pregnant women in the second trimester of gestation, selected by drawing lots from those assisted by primary health care units of a municipality in the state of São Paulo in 2009/2010. Eating habits were investigated via a questionnaire adapted from the VIGITEL system, consisting of questions about eating habits in general and the frequency and consumption characteristics of food groups/specific foods. For tis comparison, we used the indicators reported by the VIGITEL system for women at childbearing age in Brazilian capitals in 2010. The analyses involved the presentation of frequency distribution and descriptive statistics with comparisons according to the age group. RESULTS: Most patients had breakfast every day (86.7%) and 45.7% habitually exchanged a main meal for a snack once or twice a week. A daily consumption of fruit, raw salad and vegetables was not reported by 48.8%, 41.8% and 55.1% of the women, respectively. Fish was reported to never or almost never be consumed by 64.4% of the pregnant women. At least once a week, 69.9% of them reported the consumption of soda, and 86.4% of wafers/cookies. The comparison between the pregnant women and women at childbearing age in capitals showed a close similar prevalence of overweight, and no difference in the regular consumption of fruit and vegetables. Meat containing excess of fat and whole milk were more consumed by pregnant women, with differences reported in all the age groups analyzed. On the other hand, the pregnant women reported a less regular intake of soft drinks. CONCLUSIONS: The actions that need to be performed in prenatal care are various and very important, promoting the consumption of specific foods and providing guidelines about eating behavior, while reinforcing ...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Feeding Behavior , Brazil , Cross-Sectional Studies , Urban Population
2.
Rev. saúde pública ; 47(5): 958-967, out. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-700211

ABSTRACT

OBJETIVO Analisar o padrão de atividade física de gestantes de baixo risco e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 256 gestantes adultas no segundo trimestre gestacional, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde do município de Botucatu, SP, em 2010. As atividades físicas foram investigadas por meio do “pregnancy physical activity questionnaire”, verificando-se tempo e intensidade de atividades ocupacionais, de deslocamento, domésticas e de lazer, expressos em equivalentes metabólicos dia. As gestantes foram classificadas segundo nível de atividade e em relação a atingir 150 min/semana de atividades físicas de lazer, variáveis dependentes do estudo. A associação entre essas variáveis e as socioeconômicas, características maternas, fatores comportamentais e modelo de atenção da unidade de saúde foi avaliada mediante modelos de regressão de Poisson com variância robusta, adotando-se modelo hierárquico. RESULTADOS A maior parte das gestantes era insuficientemente ativa (77,7%), 12,5% moderadamente ativa e 9,8% vigorosamente ativa. Os maiores gastos diários de energia foram com atividades domésticas, seguidas pelas atividades de locomoção; 10,2% atingiram a recomendação de 150 min semanais de atividades físicas de lazer. Trabalho fora de casa reduziu a chance de atingir essa recomendação (RP = 0,39, IC95% 0,16;0,93). Ter tido pelo menos um parto anterior (RP = 0,87, IC95% 0,77;0,99) e excesso ponderal pré-gestacional (RP = 0,85, IC95% 0,731;0,99) reduziram a chance de ser insuficientemente ativa, enquanto consumir menos alimentos saudáveis teve aumento discreto (RP = 1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSÕES Gestantes assistidas na atenção primária à saúde são ...


OBJETIVO Analizar el patrón de actividad física de gestantes de bajo riesgo y los factores asociados. MÉTODOS Estudio transversal con 256 gestantes adultas en el segundo trimestre de gestación, sorteadas entre las atendidas por las unidades de asistencia primaria de la salud del municipio de Botucatu, SP, Brasil, en 2010. Las actividades físicas fueron investigadas por medio del “pregnancy physical activity questionnaire”, verificándose tiempo e intensidad de actividades ocupacionales, de traslado, domésticas y de disfrute, expresados en equivalentes metabólicos por día. Las gestantes fueron clasificadas según nivel de actividad y si alcanzaron 150 min/semana de actividades físicas de disfrute, variables dependientes del estudio. La asociación entre las variables y las socioeconómicas, características maternas, factores conductuales y modelo de atención de la unidad de salud fue evaluada mediante modelos de regresión de Poisson con varianza robusta, adoptándose modelo jerárquico. RESULTADOS La mayor parte de las gestantes era insuficientemente activa (77,7%); 12,5% moderadamente activa y 9,8% vigorosamente activa. Los mayores gastos diarios de energía fueron con actividades domésticas, seguidas por las actividades de locomoción; 10,2% alcanzaron la recomendación de 150 min semanales de actividades físicas de disfrute. Trabajo fuera de casa redujo el chance de alcanzar esa recomendación (RP= 0,39, IC95% 0,16;0,93). Haber tenido por lo menos un parto anterior (RP= 0,87, IC95% 0,77;0,99) y exceso ponderado pre-gestacional (RP= 0,85, IC95% 0,731;0,99) redujeron el chance de ser insuficientemente activa, mientras que consumir menos alimentos saludables tubo un aumento discreto (RP=1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSIONES Gestantes atendidas en la asistencia primaria de la salud son insuficientemente activas. ...


OBJECTIVE To describe physical-activity patterns of low-risk pregnant women and investigate associated factors. METHODS This is a cross-sectional study based on a sample (n = 256) of adult pregnant women in their 2ndtrimester. The participants were randomly selected among those attending primary health care units in Botucatu in Sao Paulo State in 2010. Physical activities were investigated by using the pregnancy physical activity questionnaire and by analyzing the time and intensity of the following activities: occupational, commuting, household and leisure, expressed in metabolic equivalents/day. The pregnant women were classified according to their level of physical activity and to achieving 150 minutes/week of leisure physical activities, which were the dependent variables in the study. The association between such variables and socioeconomic variables, maternal characteristics, behavioral factors and the care model in the health care unit was evaluated by Poisson regression models with robust variance and by adopting the hierarchical model. RESULTS Most pregnant women were insufficiently active (77.7%); 12.5% were moderately active and 9.8% were vigorously active. The highest daily energy expenditure was in carrying out household activities, followed by commuting activities. Only 10.2% of them followed the recommendation, successfully achieving 150 minutes of leisure physical activities per week. Having a job outside of the home reduced the chance of achieving such recommendation (OR = 0.39, 95%CI 0.16;0.93). Having at least one previous delivery (OR = 0.87, 95%CI 0.77;0.99) and being overweight pre-pregnancy (OR = 0.85, 95%CI 0.731;0.99) reduced the chance of being insufficiently active whereas consuming healthy foods less frequently slightly increased it: OR = 1.18, 95%CI 1.02;1.36. CONCLUSIONS Pregnant women who were cared for in primary health care units were insufficiently active. Having at least one previous delivery ...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Motor Activity , Pregnant Women , Primary Health Care , Sedentary Behavior , Actigraphy , Brazil , Cross-Sectional Studies , Pregnancy Trimester, Second , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors
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