ABSTRACT
Dentro do contexto das patologias esqueléticas observadas com frequência no paciente dialisado, a síndrome do túnel do carpo ocupa os primeiros lugares na taxa de incidência. Embora seja relatada com percentagens diversas por vários autores, geralmente a mesma aparece de 5 a 8 anos após a hemodiálise, com um percentual de 50 por cento após 15 anos e de 100 por cento após 20 anos. Os A.A., examinando os dados relevados pela casuística própria e aqueles relatados na literatura, voltaram sua atençäo para a maior incidência das síndromes monolaterais do lado do acesso vascular e para a precocidade do aparecimento das mesmas. Com base nessas premissas, formularam a hipótese da possibilidade de uma intervençäo profilática ou de um rígido follow-up a nível do membro contralateral nos pacientes submetidos a ligamentotomia do membro sede do acesso vascular, visto que a intervençäo eletiva de ligamentotomia, mesmo sendo resolutiva para a sintomatologia álgica, näo permite a recuperaçäo morfo-funcional do nervo mediano