ABSTRACT
A orientação de atividades domiciliares para crianças com Paralisia Cerebral faz parte do programa de tratamento, contudo seus cuidadores podem apresentar dificuldades em executar tais tarefas. O objetivo deste estudo foi analisar as dificuldades enfrentadas por cuidadores de crianças diparéticas espásticas do grupo de reabilitação pediátrica do Serviço de Reabilitação da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Quarenta e um cuidadores foram entrevistados por meio de um formulário composto de 66 questões sobre: fatores socioeconômicos, dificuldades relatadas para a realização de exercícios de alongamento e de estimulação e técnicas de manipulação e posicionamento da criança. Estes são predominantemente mães, com baixo nível socioeconômico tendo como dificuldade o déficit de conhecimento sobre a importância das atividades em casa, por falta de orientação adequada e dificuldade de compreensão