ABSTRACT
Estudaram-se prospectivamente 329 parturientes divididas em três grupos: Grupo I-121 parturientes com antissepsia com mercurial e antibioticoterapia (2g diários de cloranfenicol ou ampicilina); Grupo II - 120 parturientes, em que se utilizou antissepsia com mercurial; Grupo III - 88 parturientes em que se utilizou antissepsia com hexaclorofeno a 3% seguida de mercurial. Os grupos II e III näo receberam antibióticos de rotina. Conclue-se que a antibioticoterapia näo evitou as complicaçöes infecciosas pós-parto
Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Puerperal Infection/prevention & control , ParturitionABSTRACT
Estudo retrospectivo de 19 gestaçöes em oito pacientes com prolapso de válvula mitral (PVM), com diagnóstico clínico e ecocardiográfico. Os resultados materno-fetais foram comparados a grupo-controle. Todas as gestantes do grupo em estudo apresentaram algum tipo de sintomatologia cardiocirculatória, já evidente fora do ciclo gestacional, contra 48,6% das pacientes do grupo-controle com alguma manifestaçäo clínica. Somente uma paciente com PVM necessitou fazer uso de antiarrítmico na gravidez. A evoluçäo materno-fetal foi semelhante nos dois grupos, à exceçäo de um percentual maior de pré-eclâmpsia e de um caso de DPP no grupo em estudo, sendo que este último culminou com óbito fetal. A média de peso de nascimento foi de 3.190 g e 3.390 g nos grupos em estudo e controle, respectivamente, tendo ocorrido somente um prematuro, no controle. A evoluçäo neonatal foi sem intercorrências. Recomenda-se a antibioticoterapia profilática por ocasiäo do parto, para evitar principalmente a endocardite bacteriana
Subject(s)
Pregnancy , Adult , Humans , Female , Mitral Valve Prolapse , Pregnancy Complications, CardiovascularABSTRACT
Foram estudados três casos de gestaçäo associada à síndrome do túnel carpiano, cujo diagnóstico foi possível através da história clínica e da eletromiografia. O tratamento foi conservador com imobilizaçäo das mäos em posiçäo ligeiramente fletida à noite. Em um caso houve necessidade de sedaçäo com benzodiazepínico. Nos três casos a sintomatologia desapareceu progressivamente após o parto e a cura ocorreu após três meses. Todas deram à luz a termo, por parto vaginal, sem intercorrências. Pelo aparecimento mais comum no terceiro trimestre da gestaçäo e seu desaparecimento após três meses do parto, indicamos o tratamento conservador, preferencialmente. Chamamos a atençäo dos obstetras para a possibilidade de essa associaçäo ser mais freqüente do que a encontrada, desde que seja melhor investigada