ABSTRACT
Surgery is the only treatment that can cure most patients with colorectal cancer. Radiation therapy (pre or postoperative) has been shown to improve results by decreasing local recurrence and improving survival. Our aim was to analyze whether postoperative radiation influenced long-term functional outcomes and the probability of stricture of anastomosis in patients who underwent coloanal anastomosis for rectal cancer. Methods: The records of 84 patients with coloanal anastomosis for rectal cancer were studied between 1980 and 1996. There were 82 males and 28 females. Mean age was 57.8 years (range 24 to 78 years). Mean distal resection margin was 2.6 cm (range 0 to 14cm). Twenty-three patients received postoperative irradiation therapy. Patients who received chemotherapy were not included in the study. Results were analysed by examination , telephone or questionnaire. Mean follow-up was 3.8 years (range 0 to 13 years). Results: There was no operative mortality. Functional variables were much better in non-irradiated patients. The irradiated group had more number of stools/day (p>0.05), more number of stools/ night (p>0.05), more incontinence/day (p<0.05) and more incontinence/night (p<0.05). Irradiated patients also wore more pads (p<0.05) than non-irradiated patients. The probability of remaining free of stricture at 5 years was slightly better in non-irradiated (72 percent) than in irradiated patients (65 percent, p>0.05). Conclusion: Postoperative irradiation after colo-anal anastomosis for rectal cancer is safe, but may increase the risk of stricture of anastomosis and does affect functional results adversely
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Colorectal Neoplasms/radiotherapy , Anastomosis, Surgical , Colorectal Neoplasms/surgery , Postoperative Period , Treatment OutcomeABSTRACT
Anastomose coloanal é uma técnica bem estabelecida no tratamento de câncer de reto.O objetivo desse estudo foi determinar se a adição da bolsa colônica melhora os resultados funcionais a longo prazo na anastomose coloanal. Foram analisados 182 pacientes com câncer de reto na Clínica Mayo onde se realizou anastomose coloanal, entre 1980 a 1996. Os prontuários de 126 homens e 46 mulheres fizeram parte desse estudo. a idade média foi de 57,2 anos. A bolsa coloanal foi realizada em 22 pacientes. Os resultaods foram obtidos por exame clínico, telefone e questionário.O tempo médio de seguimento foi de 3,8 anos (variando de 1 a 13 anos). Não houve mortalidade operatória. As variáveis de infecção de ferida, sepses pélvica, obstrução, estenose e falha de anastomose não apresentaram variação estatísticamente significativa (p>0,05). As variaveis da análise dos resultados funcionais foram melhores com bolsa colônica. 1. Apresentarm menos incontinência durante o dia (com bolsa -6por cento; sem bolsa - 15por cento). 2. Menos incontinência noturna (com bolsa - 6por cento; sem bolsa 10por cento). 3. Menor uso de tempão anal (com bolsa 25por cento; sem bolsa 40por cento). 4.Menor quantidade de fezes durante o dia (com bolsa 2,,5por cento; sem bolsa 3por cento). Os resultados indicam que a anastomose coloanal parece melhorar os parâmetros funcionais no seguimento, a longo prazo, sem aumento da morbidade
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Anastomosis, Surgical , Colorectal Surgery , Proctocolectomy, RestorativeABSTRACT
A hiperatividade simpática durante o período pós-opratório tem sido responsabilizada como competente causal do íleo paralitico pós-operatório. Foi realizado estudo prospectivo randômico, avaliando os efeitos do beta-bloqueio pré-operatório com propranolol, em pacientes esquistossomóticos hepatoesplênicos sobre a atividade mioelétrica do cólon esquerdo durante o período de íleo paralítico pós-operatório comparando com pacientes esquistossomóticos similares não beta-bloqueados. Três pares de eletrodos bipolares foram fixados no cólon esquerdo durante a cirurgia para o tratamento da hipertensão portal esquistossomótica em ambos os grupos e obtidos os registros duas vezes ao dia da atividade contrátil colônica durante o período de íleo paralítico, utilizando um sistema de aquisição de dados (DATA Q Série 200) que capta frequêcias entre 0,02 a 10 Hz, sendo os sinais previamente amplificados, filtrados e separados em Atividade Elétrica de Controle (AEC) e Atividade Elétrica de Resposta (AER). Não foi observado diferenças estatisticamente significativas nos parâmetros eletromiográficos entre dois grupos, exeto pela presença de um maior número de contrações de curta duração no segundo dia de pós-operatório no grupo beta-bloqueado. Pode-se concluir que o beta-bloqueio adrenérgico pré-operatório, com propranolol,não determina diferenças na atividade miolétrica do cólon esquerdo, compatíveis com uma resolução mais precoce ou mais tardia do íleo paralítico pós-operatório em pacientes esquistossomóticos