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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3735-3744, Oct. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974756

ABSTRACT

Resumo O Ministério da Saúde através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) incentiva a oferta de Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo no Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo avaliou o perfil de prescrição/sugestão e credibilidade no uso de plantas medicinais e fitoterápicos como terapia complementar entre 157 profissionais de 66 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Blumenau. A coleta de dados foi realizada entre abril de 2014 e fevereiro de 2015, utilizando um questionário semiestruturado em uma amostra composta por 42 (26,8%) médicos, 40 (25,5%) enfermeiros, 66 (42%) técnicos de enfermagem, 05 (3,2%) odontólogos e 04 (2,5%) técnicos de saúde bucal. As associações entre variáveis foram verificadas através da análise bivariada pelo teste Qui-Quadrado ou teste Exato de Fisher. Apesar de 65,6% dos entrevistados relatarem conhecer a PNPIC, a presença de fitoterápicos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais era desconhecida por 85,4%. A maioria (96,2%) dos profissionais acredita no efeito terapêutico das plantas medicinais, mas não prescrevem. No entanto, 98,7% dos entrevistados concordam com a iniciativa de ofertar esta prática integrativa e complementar no SUS após uma capacitação na área.


Abstract The Ministry of Health through the National Policy on Integrative and Complementary Practices (PNPIC) encourages the offer of Acupuncture, Homeopathy, Herbal Medicine, Hydrotherapy and Anthroposophical Medicine in the Unified Health System (SUS). This study evaluated the profile for the prescription/suggestion and credibility of herbal medicine usage as complementary therapy among the 157 professionals from the 66 Family Health Strategy (FHS) teams in Blumenau city. Data collection was conducted between the years of 2014 and 2015 through a semi-structured questionnaire applied to a sample comprised of 42 (26.8%) physicians, 40 (25.5%) nurses, 66 (42%) nursing technicians, 5 (3.2%) dentists and 4 (2.5%) oral health technicians. Bivariate associations were assessed using the Chi-Square test or Fisher's exact test for variables. Despite 65.6% of respondents being aware of the existence of the PNPIC, the presence of herbal medicines on the National List of Medicines was unknown by 85.4%. The majority (96.2%) of the professionals believe in the therapeutic effects of medicinal plants but do not prescribe this medicine. However, 98.7% agreed with the initiative to offer this complementary and integrative practice through SUS after training in the area.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Plants, Medicinal/chemistry , Primary Health Care , Health Personnel/statistics & numerical data , Plant Preparations/therapeutic use , Complementary Therapies/methods , Complementary Therapies/statistics & numerical data , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Surveys and Questionnaires , Phytotherapy/methods , Middle Aged
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(8): 2703-2712, Ago. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890432

ABSTRACT

Resumo Na última década foi observado um aumento no uso de práticas terapêuticas alternativas apoiadas por políticas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em particular o uso de plantas medicinais e de fitoterápicos. Este estudo investigou o uso de remédios caseiros pelos usuários da Atenção Primária da Saúde do município de Blumenau, em Santa Catarina. Estudo epidemiológico observacional seccional, cujos dados foram obtidos através de questionário aplicado a 701 indivíduos. Utilizou-se um modelo de regressão logística não condicional para estimar a associação entre uso de remédios caseiros e variáveis sociodemográficas e médicoassistenciais. Observou-se que 21,9% dos entrevistados utilizaram remédios caseiros, sendo as plantas medicinais obtidas no quintal das casas a principal escolha. Como as mais citadas destacaram-se erva-cidreira, camomila, hortelã e limão. O uso de remédios caseiros se mostrou associado ao sexo feminino, à idade mais avançada e à modalidade de serviço, Estratégia Saúde da Família. Os resultados mostraram que as plantas medicinais são utilizadas como alternativa terapêutica. Entretanto, é necessário que os serviços de atenção primária garantam o acesso aos produtos naturais, bem como profissionais qualificados capazes de fornecer orientações sobre sua utilização.


Abstract An increase in the use of alternative therapeutic practices has been observed in the past decade, especially in medicinal plants, herbal and home remedies, which has been supported by policies within the scope of the Unified Health System (SUS). This study investigated the use of home remedies by users of Primary Health Care in Blumenau, State of Santa Catarina. It is a cross-sectional, observational and epidemiological study, the data for which were obtained via a questionnaire applied to 701 individuals. An unconditional logistic regression model was used to estimate the association between the use of home remedies and socio-demographic and medical care variables. It was observed that 21.9% of the sample use home remedies and medicinal plants grown in the back yard are the remedies of choice. Lemon balm, chamomile, peppermint and lime were the remedies most frequently mentioned. The use of home remedies was associated with the female gender, older age and the Family Health Strategy care model. The results supported that medicinal plants are used by the population as a therapeutic alternative option. However, it is necessary that primary care services ensure both access to natural products and supply qualified professionals to give instructions regarding the correct usage of home remedies.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Young Adult , Plants, Medicinal/chemistry , Plant Preparations/therapeutic use , Phytotherapy/methods , Medicine, Traditional/methods , Primary Health Care , Brazil , Logistic Models , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Age Factors , Plant Preparations/chemistry , Middle Aged
3.
Trab. educ. saúde ; 15(2): 453-467, maio-ago. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846373

ABSTRACT

Resumo A pesquisa que originou este artigo teve como objetivo compreender as representações de profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família sobre educação em saúde. Tratou-se de estudo com abordagem qualitativa e técnicas de observação participante e entrevista, por meio da análise de conteúdo, realizado em 2008 e 2009. A representação do grupo denotou ‘educação’ e 'saúde' como bens de valor social, cultural e histórico a serem preservados na família e na sociedade em geral, ancorando o cuidado com a saúde em estratégias que se sobrepõem à prescrição de procedimentos e comportamentos. No entanto, profissionais e usuários dos serviços de saúde associam ‘educação em saúde’ à transmissão de conhecimentos técnicos específicos, a ser realizada por profissionais capacitados. Nas práticas de educação em saúde, prevalecem: prescrição de hábitos saudáveis na dimensão individual; grupos temáticos focados em enfermidades ou estados de saúde específicos; comportamento passivo dos usuários; e dificuldades de adesão e ações de caráter compulsório. A transmissão de conhecimento e a prescrição de hábitos para o autocuidado individual são as formas prevalentes de representar a educação em saúde para todos os sujeitos da pesquisa. As práticas de educação em saúde observadas podem ser caracterizadas como práticas tradicionais de atenção à saúde.


Abstract The study that originated this article aimed to understand the representations of Family Health Strategy professionals and users about education in health. It was an study carried out using a qualitative approach and participant observation and interview techniques through content analysis. It was conducted in 2008 and 2009. The group's representation denoted ‘education’ and ‘health’ as assets of social, cultural, and historical value that should be preserved in the family and in society at large, anchoring health care on strategies that overlap the prescription of procedures and behaviors. However, health service professionals and users associate ‘health education’ to the conveyance of technical knowledge, which should be done by trained professionals. Prevailing in health education practices were prescribing healthy habits in the individual dimension; thematic groups focused on specific diseases or health conditions; the users' passive behavior; difficulties in adherence, and mandatory actions. All study subjects viewed the conveyance of knowledge and the prescribing of habits for individual self-care the prevalent ways of representing health education. Observed health education practices can be characterized as traditional health care practices.


Resumen La investigación que originó este artículo tuvo como objetivo comprender las representaciones de profesionales y usuarios de la Estrategia Salud de la Familia sobre educación en salud. Se trató de un estudio con enfoque cualitativo y técnicas de observación participante y entrevista, por medio del análisis de contenido, realizado en 2008 y 2009. La representación del grupo denotó “educación” y “salud” como bienes de valor social, cultural e histórico a ser preservados en la familia y en la sociedad en general, anclando el cuidado con la salud en estrategias que se sobreponen a la prescripción de procedimientos y comportamientos. Sin embargo, profesionales y usuarios de los servicios de salud asocian “educación en salud” a la transmisión de conocimientos técnicos específicos, a ser realizada por profesionales capacitados. En las prácticas de educación en salud, prevalecen: prescripción de hábitos saludables en la dimensión individual; grupos temáticos centrados en enfermedades o estados de salud específicos; comportamiento pasivo de los usuarios; y dificultades de adhesión y acciones de carácter compulsorio. La transmisión de conocimiento y la prescripción de hábitos para el autocuidado individual son las formas prevalentes de representar la educación en salud para todos los participantes de la investigación. Las prácticas de educación en salud observadas pueden caracterizarse como prácticas tradicionales de atención de la salud.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Public Health , Health Education
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