Pecar hoje, e a clínica / Sin today, and the clinic

O autor retoma a noção de pecado na história de nossa civilização judaico-cristã, para mostrar porque para Lacan a depressão — a acídia — é um pecado, o grande pecado da atualidade, à medida que supõe uma negligência do sujeito em relação à sua vida e à do Outro.

Iniciação ao semblante / Initiation to semblance

Neste texto, o afresco da Vila dos Mistérios em Pompeia, citado por Lacan em seu escrito A significação do falo é revisitado, explicitando-se a antecipação da correlação entre o falo e a categoria de semblante, criada posteriormente por Lacan.

O pai, seus nomes e os nomes que ele dá / The father, his names and the names he gives

Percorre-se a discussão sobre a importância do pai para a psicanálise em Freud e em Lacan. Para tal, recorre-se à tradição judaico-cristã a fim de mostrar, com Lacan, que o pai é um modo de ligação e, mais radicalmente, uma ligação entre dois registros heterogêneos: Deus e o homem, o real e o simbólico. O percurso revela ainda a importância da idéia de que o nome nos serve como relação e como orientação para ir adiante.

Vigiar e prevenir: ensaio sobre a regulamentação perpétua / To watch and to prevent

O autor explicita o aspecto de fundo que move as atuais tentativas de regulamentação no Brasil, tomando como referência o curso de Orientação Lacaniana de J.-A. Miller e o conceito de biopolitica de Michel Focault, propondo formas de resistir a uma tendência higienista e de controle do mental advindas da configuração atual do Estado contemporâneo. Nessa análise, a própria psicanálise se sobressai como elemento de resistência por excelência, em razão de suas características não regulamentáveis e seu principio orientador: o Real, desde o qual toda regulação subjetiva só pode ser singular