Evaluation of the coefficient of thermal expansion of human and bovine dentin by thermomechanical analysis

The mismatch of thermal expansion and contraction between restorative materials and tooth may cause stresses at their interface, which may lead to microleakage. The present work compared the coefficient of thermal expansion (CTE) with the thermomechanical behavior of human and bovine teeth and determined if the CTE is a suitable parameter to describe tooth behavior. Fifteen human third molar and 15 bovine incisor tooth slices (6×5×2 mm) were allocated to 3 groups according to the test environment: G1 - room condition, G2 - 100 percent humidity, G3 - desiccated and tested in dry condition. Each specimen was weighed, heated from 20 to 70ºC at 10ºC min−1 and reweighed. The CTE was measured between 20 and 50ºC. Fresh dentin (human -0.49 percent ± 0.27, bovine -0.22 percent ± 0.16) contracted on heating under dry condition. Under wet conditions, only human teeth (-0.05 percent ± 0.04) showed contraction (bovine 0.00 percent ± 0.03) accompanied by a significantly lower (p<0.05) weight loss than in dry specimens (human 0.35 percent ± 0.15, bovine 0.45 percent ± 0.20). The desiccated dentin expanded on heating without obvious weight changes (0.00 percent ± 0.00). The CTE found was, respectively, in dry, wet and dissected conditions in ºC-1: human (-66.03×10-6, -6.82×10-6, 5.52×10-6) and bovine (-33.71×10-6, 5.47×10-6, 4.31×10-6). According to its wet condition, the dentin showed different CTEs. The thermal expansion behavior of human and bovine dentin was similar. A simple evaluation of the thermal expansion behavior of tooth structure by its CTE value may not be appropriate as a meaningful consideration of the effects on the tooth-material interface.

A discrepância entre a expansão e a contração térmica dos materiais restauradores e o dente podem causar estresse na sua interface, podendo levar a uma microinfiltração. O presente trabalho determinou e comparou o coeficiente de expansão térmica (CET) com o comportamento termo mecânico dos dentes humanos e bovinos e determinou se o CET é um parâmetro adequado para descrever o comportamento dental. 15 fatias (6×5×2 mm) de terceiros molares humanos e 15 de incisivos bovinos foram divididos em 3 grupos de acordo com o ambiente testado: G1 - condição ambiente, G2 - 100 por cento de umidade, G3 - dissecado e testado em condição seca. Cada espécime foi pesado, aquecido de 20 a 70C a 10ºC min-1 e pesados novamente. O CET foi mensurado entre 20 e 50ºC. Dentina fresca (humana -0,49 por cento ± 0,27, bovina -0,22 por cento ± 0,16) contrai no aquecimento sobre condição seca. Em condição úmida, somente dente humano (-0,05 por cento ± 0,04) mostrou contração (bovina 0,00 por cento ± 0,03) acompanhado por uma significante (p<0.05) perda de massa que os espécimes secos. A dentina dissecada expande no aquecimento sem mudanças óbvias de peso (0,00 por cento ± 0,00). O CET encontrado foi, respectivamente, em condições seca, úmida e dissecada em ºC-1: humana (-66,03×10-6, -6,82×10-6, 5,52×10-6) e bovina (-33,71×10-6, 5,47×10-6, 4,31×10-6). De acordo com sua condição de umidade, a dentina mostrou diferentes CETs. O comportamento de expansão térmica de dentes humanos e bovinos é similar. Uma simples avaliação do coeficiente de expansão térmica da estrutura dental pelo seu valor de CET pode não ser apropriada para uma consideração significativa dos efeitos na interface dente-material restaurador.

Effect of hydrofluoric acid etching duration on the roughness and flexural strength of a lithium disilicate-based glass ceramic

The aim of this study was to examine the effect of different acid etching times on the surface roughness and flexural strength of a lithium disilicate-based glass ceramic. Ceramic bar-shaped specimens (16 mm x 2 mm x 2 mm) were produced from ceramic blocks. All specimens were polished and sonically cleaned in distilled water. Specimens were randomly divided into 5 groups (n=15). Group A (control) no treatment. Groups B-E were etched with 4.9 percent hydrofluoric acid (HF) for 4 different etching periods: 20 s, 60 s, 90 s and 180 s, respectively. Etched surfaces were observed under scanning electron microscopy. Surface profilometry was used to examine the roughness of the etched ceramic surfaces, and the specimens were loaded to failure using a 3-point bending test to determine the flexural strength. Data were analyzed using one-way ANOVA and Tukey's test (?=0.05). All etching periods produced significantly rougher surfaces than the control group (p<0.05). Roughness values increased with the increase of the etching time. The mean flexural strength values were (MPa): A=417 ± 55; B=367 ± 68; C=363 ± 84; D=329 ± 70; and E=314 ± 62. HF etching significantly reduced the mean flexural strength as the etching time increased (p=0.003). In conclusion, the findings of this study showed that the increase of HF etching time affected the surface roughness and the flexural strength of a lithium disilicate-based glass ceramic, confirming the study hypothesis.

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes tempos de condicionamento ácido na rugosidade de superfície e resistência flexural de uma cerâmica à base de disilicato de lítio. Espécimes cerâmicos em forma de barra (16 mm x 2 mm x 2 mm) foram produzidos a partir de blocos cerâmicos. Todos os espécimes foram polidos e limpos em banho de ultrasom em água destilada. Os espécimes foram aleatoriamente divididos em 5 grupos (n=15). Grupo A (controle) sem tratamento. Grupos B-E condicionamento com ácido fluorídrico 4,9 por cento (HF) por 4 diferentes períodos de condicionamento: 20 s, 60 s, 90 s e 180 s, respectivamente. As superfícies condicionadas foram observadas sob microscopia eletrônica de varredura. Perfilometria de superfície foi utilizada para examinar a rugosidade das superfícies condicionadas, e os espécimes foram carregados até a falha pelo teste de flexão três pontos. Os valores foram analisados usando ANOVA um fator e teste de Tukey (?=0,05). Todos os períodos de condicionamento produziram superfícies significantemente mais rugosas do que o grupo controle (p<0,05). Os valores de rugosidade aumentaram com o tempo de condicionamento. Os valores médios de resistência à flexão foram (MPa): A=417 ± 55; B=367 ± 68; C=363 ± 84; D=329 ± 70; e E=314 ± 62. O condicionamento com HF reduziu significativamente os valores médios de resistência à flexão conforme o tempo de condicionamento aumentou (p=0,003). Os achados deste estudo mostraram que o aumento do tempo de condicionamento ácido influenciou a rugosidade de superfície e resistência flexural de uma cerâmica à base de disilicato de lítio confirmando a hipótese do mesmo.

Comparative study of tubular diameter and quantity for human and bovine dentin at different depths

This study compared the tubular dimensions and distribution of human and bovine dentin. Ten human molars and 10 bovine incisors were ground with a high-speed handpiece to obtain 3 sections at different dentin depths (superficial, middle and deep). The specimens were sputter-coated with gold to be examined under scanning electron microscopy (SEM). Three SEM micrographs were recorded randomly for each dentin depth. The number of tubules was counted and the diameter of 5 tubules selected at random was measured in each SEM micrograph. Data were analyzed statistically by ANOVA and Tukey's test (a=0.05). In bovine teeth, superficial dentin (4.21 μm) and middle dentin (3.98 μm) had a significantly greater (p<0.05) diameter than deep dentin (3.14 μm) tubules. In human teeth, superficial dentin tubule diameter (2.42 μm) was significantly smaller (p<0.05) than deep dentin (2.99 μm) and middle dentin (2.94 μm) tubule diameters, which did not differ significantly from each other (p>0.05). The number of tubules per square millimiter, regardless of the region, was significantly greater in human dentin (22,329) than in bovine dentin (15,964). There was a clear difference in tubule structure and morphology between human and bovine dentin.

Este estudo comparou a dimensão e a distribuição tubular da dentina humana e bovina. Dez molares humanos e 10 incisivos bovinos foram desgastados com alta rotação para se obter 3 secções de diferentes profundidades de dentina (superficial, média e profunda). As amostras foram cobertas com ouro em um metalizador para a observavação em MEV. Três micrografias foram tiradas aleatoriamente para cada profundidade de dentina. O número de túbulos foi contado e o diâmetro de 5 túbulos selecionados aleatoriamente foi medido para cada micrografia. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (a=0.05). Em dente bovino, a dentina superficial (4,21 μm) e a dentina média (3,98 μm) apresentaram diâmetro estatisticamente superior (p<0,05) à dentina profunda (3,14 μm). Em dente humano, o diâmetro dos túbulos da dentina superficial (2,42 μm) mostrou-se significativamente menor que a dentina profunda (2,99 μm) e média, (2,94 μm) as quais não diferiram entre si. O numero de túbulos por mm2, independente da região, foi significativamente maior para a dentina humana (22,329) que para dentina bovina (15,964). Houve uma clara diferença na estrutura tubular e morfológica entre dentina humana e bovina.