ABSTRACT
A alta prevalência de Enteropatia Ambiental em nosso meio e em determinados casos, sua semelhança clínica, funcional e histológica com Doença Celíca, näo permite o diagnóstico diferencial entre essas duas patologias. Foram estudadas 12 crianças portadoras de Enteropatia Ambiental, com diarréia crônica, alteraçäo da prova de absorçäo da D-Xilose e atrofia vilositária subtotal da mucosa do intestino delgado. O acompanhamento das crianças com dieta isenta de glúten só permitiu o diagnóstico diferencial em metade dos pacientes. Conclui-se ser necessário o desenvolvimento de técnicas auxiliares para o diagnóstico de Doença Celíaca
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Celiac Disease/diagnosis , Intestinal Diseases/diagnosis , Xylose , Diagnosis, Differential , Celiac Disease/diet therapy , Follow-Up Studies , Intestinal Diseases/diet therapy , Intestine, Small/pathology , Socioeconomic FactorsABSTRACT
Objetivou-se, por ensaio comparativo, avaliar a aceitaçäo, tolerabilidade e ganho de peso, de crianças eutróficas ou com DPC I, com idade de 1 até 12 meses, com síndrome de diarréia aguda, separadas em 2 grupos. O grupo I, de 25 crianças, recebeu a fórmula alimentar com baixo teor de lactose HN-25 MILUPA e o Grupo II, de 24 criancas, recebeu produto a base de soja. O controle clínico foi feito pela anotaçäo diária do peso, volume do alimento ingerido, número de características das evacuaçöes, com determinaçäo do pH e de substâncias redutoras nas fezes. Realizou-se coprocultura com pesquisa de enteropatógenos e rotavírus. Além da hidrataçäo apropriada quando necessária, procedeu-se a realimentaçäo precoce administrando os alimentos em volume e concentraçäo adequados. Os resultados mostraram boa evoluçäo em 18 das 25 criancas do grupo da fórmula alimentar com baixo teor de lactose e 10 das 24 crianças do grupo soja. Houve ganho ponderal médio diário de 25,00 g no Grupo 1 e 12,9 no grupo II da soja. A aceitaçäo média diária por Kg de peso foi de 156,6 ml/dia no grupo I da fórmula alimentar com pouca lactose e de 116,9 ml no grupo II, da soja. Concluiu-se pela melhor evoluçäo da diarréia, melhor aceitaçäo da realimentaçäo e melhor ganho ponderal nas crianças realimentadas com a fórmula com baixo teor de lactose