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Interface (Botucatu, Online) ; 26: e210361, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1364992

ABSTRACT

O objetivo do artigo é compartilhar a aprendizagem em pesquisa, fruto da vivência das pesquisadoras e dos pesquisadores na rede de cuidado à saúde de urgência e emergência na Amazônia, Brasil. Propomos pensar no conceito de pesquisa como travessia de fronteiras para falar da interculturalidade, da singularidade do território, mas também do diálogo tenso entre racionalidades da Ciência e das práticas de saúde e de pensamento. O texto está constituído de três eixos: a apresentação da categoria "território líquido", seguida da discussão epistemológica sobre o método e a apresentação dos recursos utilizados na pesquisa para propor uma episteme "emergente e insurgente". Traçamos linhas decolonizadoras do pensamento por entendermos que a função da pesquisa é descrever e produzir visibilidades como existência e não apenas como representação do que está vigente. (AU)


The aim of this article is to share research lessons learnt from the experiences of researchers in the urgent and emergency care network in the Amazon, Brazil. We propose to think about the concept of research as a crossing of boundaries to talk about interculturality, the uniqueness of territories, as well as the tense dialogue between the rationality of science and health practices and thinking. This article is structured into three core sections: presentation of the category "fluid territory", followed by an epistemological discussion of the method and presentation of the resources used in the study to propose an "emergent and insurgent" episteme. We outline decolonizing lines of thought based on the understanding that the function of research is to describe and produce visibility as existence and not just as a representation of what is current. (AU)


El objetivo del artículo es compartir el aprendizaje en investigación, fruto de la vivencia de las investigadoras e investigadores en la red de cuidados de la salud de Urgencias y Emergencias en la Amazonia, Brasil. Proponemos pensar en el concepto de investigación como travesía de fronteras, para hablar de la interculturalidad, de la singularidad del territorio, pero también del diálogo tenso entre racionalidades de la ciencia y de las prácticas de salud y de pensamiento. El texto está formado por tres ejes: la presentación de la categoría "territorio líquido", seguida de la discusión epistemológica sobre el método y presentación de los recursos utilizados en la investigación para proponer una episteme "emergente e insurgente". Trazamos líneas descolonizadoras del pensamiento por entender que la función de la investigación es describir y producir visibilidades como existencia y no solo como representación de lo vigente. (AU)


Subject(s)
Humans , Research/instrumentation , Emergencies , Brazil
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