Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 107 f p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1367847

ABSTRACT

Este ensaio se produziu a partir de estranhamentos vividos por uma enfermeira residente no seu trabalho na Atenção Primária em Saúde, em partes de Manguinhos e do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A partir da vivência da atuação contraditória do Estado brasileiro como aquele que oferece serviços de saúde, mas que também opera a necropolítica - principalmente por meio da política de segurança pública - a autora constrói um texto sobre o operar racializado do Estado brasileiro na matriz da colonialidade. Após este desenvolvimento, são elaboradas propostas reflexivas de interlocuções sobre o operar do Estado racializado e o campo da Saúde Coletiva, considerando os entendimentos de Estado do campo e suas propostas de atuação por meio deste como caminho para parte da efetivação da agenda da Reforma Sanitária Brasileira. A autora conclui que a compressão do Estado brasileiro a partir da racialidade produzida na matriz colonial, oferece aporte sofisticado de análise para a compreensão do projeto moderno-colonial-capitalista brasileiro e chama atenção para análises sociais e políticas em saúde que abarquem tal perspectiva, ainda pouco explorada no campo da Saúde Coletiva.


This essay is a product of the work experiences of a nurse resident in Primary Health Care in two favelas in Rio de Janeiro: Manguinhos and Complexo do Alemão. The author reports on the racialized functioning of the Brazilian state using the coloniality matrix and builds upon the contradictory nature of the state as both the source of health services and the implementors of necropolitics ­ especially through its public security policy. Then, reflective proposals for exchanges on the functioning of the racialized State and the field of Collective Health are presented which consider the understandings of the state of the field and the Brazilian Health Reform agenda. The author concludes that the comprehension of the racialized Brazilian State through the coloniality matrix offers sophisticated contributions to the understanding of the modern colonial, capitalist Brazilian project and brings attention to the social and political analysis of health that encompass this perspective, still little explored in the field of Collective Health.


Subject(s)
Public Policy , Public Health , State , Racism , Brazil
2.
Saúde debate ; 43(spe8): 160-174, 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1127423

ABSTRACT

RESUMO Neste ensaio, partimos da constatação que as instituições que compõem o campo da saúde coletiva encontram-se tensas pela entrada de 'outros' corpos nos seus cenários. Corpos 'outros' que questionam a organização institucional e a matriz que orienta o pensamento nesse campo de conhecimento. Em seguida, apresentamos as bases que sustentam essas instituições: a colonialidade, como uma matriz predatória que persiste e se reatualiza na contemporaneidade; e a modernidade, como um programa de pensamento que separa, determina e institui uma hierarquia civilizacional. Tais bases expressam-se no racismo e sexismo que estruturam o Estado nacional brasileiro e atravessam a ciência que fazemos e a saúde pública, com cujas práticas nos articulamos. Ponderamos que a saúde coletiva não escapa desse caráter estrutural brasileiro; para isso, discutiremos alguns problemas fundamentais do campo, que este tem demonstrado dificuldade de ver/reconhecer. Por fim, propomos às instituições que produzem a saúde coletiva cinco apostas que devem ser feitas para reconhecer e acolher esses corpos 'outros' que agora chegam ao ensino superior e têm urgência de contrapor discursos e práticas que historicamente os subalternizam e invisibilizam.


ABSTRACT In this essay we consider that the field of Collective Health in Brazil has been composed by new social actors in the last few years. From this statement, we propose that this change in composition has produced tensions in the Collective Health institutions, because this 'new actors' have questioned the matrix of thoughts that sustains this field of knowledge. Subsequently, we present the bases that support our institutions: coloniality, as a predactory matrix which re-updates itself in contemporaneity; and modernity, as a program of thought which separates, determines, and constitutes a civilizational hierarchy. We show that these bases express themselves through the racism and sexism that structures the Brazilian State, and consequently, composes science and public health and its practices. Considering that the field of Collective Health does not escape from this structural Brazilian character, we discuss some problems that such field has had difficulty to recognize. Finally, we point to the Collective Health institutions five proposals which contribute towards the reception of these 'new actors' in the field, as well as the discussions that they have brought up, which has been historically subordinate and unseen.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL