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1.
Rev. mal-estar subj ; 8(3): 705-728, set. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-501333

ABSTRACT

Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, histórico, realizado a partir de análise documental, e fundado na analítica interpretativa de Michael Foucault. Pretende-se refletir sobre o conceito brinquedo terapêutico presente na produção científica do campo/território da Enfermagem brasileira no período de 1980 a 2005, e as medidas administrativas, jurídicas e de práticas ligadas a este dispositivo. O referencial teórico está ancorado, igualmente, em Michael Foucault, a partir das noções de biopoder, disciplinarização e dispositivo, e possibilitou a compreensão dos efeitos sobre os saberes e práticas ligadas ao brincar que se passa no território hospitalar. As categorias que emergiram do corpus constituído foram brincar/jogar e técnica ou uma associação desses. Concluiu-se que o brinquedo terapêutico é muito mais do que uma técnica, constituindo-se em um dispositivo que concentra um conjunto de práticas discursivas e não discursivas, de regulamentações jurídicas, de conhecimentos e saberes que constituem uma verdadeira política do corpo e da subjetividade nas enfermarias pediátricas dos hospitais. Percebeu-se, também, que a partir da construção dos saberes ligados à psicologia, o brincar foi sendo aprisionado primeiro pelo saber acadêmico, para depois ser construído ao seu redor uma série de medidas administrativas e legislativas para disciplinarizar e medicalizar, quase como condição de entrada, senão de permanência no hospital. Observou-se que ainda hoje a preocupação principal é a de continuar justificando o valor de uma prática, de uma técnica, derivada da origem dos subsídios teóricos adquiridos pelos profissionais para organizar, gerenciar, conduzir atividades ligadas ao brincar da criança hospitalizada. Finalmente, verificou-se que a banalização do brincar, o fetichismo que faz do objeto brinquedo o valor a ser exaltado e não ser o valor, o fazer e o criar, onde encontrar através da ludicidade (ilusão) a verdade do sujeito não faz mais que reafirmar...


This study uses a qualitative, historical approach carried out through documental analysis. It is founded upon the analytical interpretation of Michael Foucault. The intention of this study is to reflect on the concept of the therapeutic toy present in the scientific production of the /territory of Brazilian Nursing during the period of 1980 to 2005, as well as the administrative, legal, and practical measures of this device. The theoretical reference is anchored, equally, in Michael Foucault, from the notions of biopower, disciplinization, and device, and made it possible to comprehend the effects on knowledge and practices linked to playing as it occurs in the hospital territory. The categories that emerged from the consisting corpus were playing and technique, or an association of these. One concludes that the therapeutic toy is much more than a technique, consisting of a device that concentrates a set of discursive and non-discursive practices, of legal regulations, and knowledge that constitute a true policy of the body and of subjectivity in the pediatric wards of hospitals. It was also perceived that from the construction of knowledge related to psychology, that playing was being imprisoned first by academic knowledge, and later was used to construct a series of administrative and legislative measures in order to discipline and to medicate, almost as a condition for entrance, or for permanence in the hospital. It was observed that still today the main concern is to continue justifying the value of a practice or of a technique, derived from the origin of the theoretical subsidies acquired by the professionals to organize, to manage, to conduct activities related to the hospitalized child's playing. Finally, it was verified that making playing common and simple, the fetishism that makes the object toy the value to be exalted and not to be the value, making and creating, where to find the truth of each citizen through lucidity (illusion) does not do anymo...


Subject(s)
Child, Hospitalized/psychology , Pediatric Nursing , Play and Playthings/psychology
2.
Rev. bras. enferm ; Rev. bras. enferm;57(3): 306-310, jun. 2004.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-574889

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é refletir sobre a necessidade de fazer uma aproximação histórico-discursiva para contextualizar e analisar criticamente os discursos e as práticas hospitalares e de enfermagem relacionadas aos espaços para o brincar nas enfermarias pediátricas nos hospitais. O Estatuto da Criança e do Adolescente promulgado por Lei Federal em 1990 é um documento norteador de uma nova visão, ligada ao campo da infância e da juventude. Dentre as conseqüências do ECA, está a de estabelecer um modo diferente do adulto se relacionar com as crianças e, que os efeitos sobre os cuidados em saúde, deveriam supor e concretizar mudanças e transformações no cotidiano hospitalar. Tentamos mostrar a necessidade de problematizar e contextualizar como o nosso cotidiano hospitalar está determinado por discursividades que operam silenciosamente. Para resistir aos efeitos destes dispositivos, as práticas da saúde e as de enfermagem devem ser repensadas e retificadas nos seus respectivos dispositivos disciplinares.


The purpose of this study is to reflect on the need to perform a historical-discursive approach to contextualize and analyze in a critical way hospital and nursing discourses and practices related to spaces to play in pediatric infirmaries at hospitals. The Statute of the Children and Adolescents, made into a Federal Law in 1990, is a document that guides a new vision concerning the field of childhood and youth. Among the consequences of the ECA, there is the establishment of a different mode for the adult to relate with children, and that the effects on healthcare should assume and effect changes and transformations in the hospital scenario. We have tried to show the need to problematize and contextualize how our hospital scenario is determined by discourses that operate silently. In order to resist to the effects of such devices, health and nursing practices should be rethought and rectified in their respective disciplinary devices.


El objetivo de este trabajo es reflexionar sobre la necesidad de hacer una aproximación histórico-discursiva para contextualizar y analizar críticamente los discursos y las prácticas hospitalarias y de enfermería relacionadas a los espacios para el jugar en las salas de internación de pediatría en los hospitales. El Estatuto del Niño y del Adolescente promulgado por Ley Nacional en 1990 es un documento que indica el camino para una nueva visión relacionada al campo de la infancia y de la juventud. Entre las consecuencias del ECA, está la de establecer una forma diferente de relación entre el adulto y el niño y que los efectos sobre los cuidados de la salud deberían suponer concretizar cambios y transformaciones del cotidiano hospitalario. Intentamos mostrar la necesidad de problematizar y contextualizar cómo nuestro cotidiano hospitalario está determinado por discursos que operan silenciosamente. Para resistir a los efectos de estos dispositivos, las prácticas de salud y de enfermería se deben repensar y rectificar en sus respectivos dispositivos disciplinarios.


Subject(s)
Child , Humans , Play Therapy , Pediatric Nursing , Play Therapy/organization & administration , Play Therapy/trends
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