ABSTRACT
No início da epidemia da AIDS, o Estado de Santa Catarina recebeu destaque na mídia devido à incidência relacionada à transmissão por uso de drogas injetáveis e aos municípios com as mais altas incidências no país. Este estudo objetivou caracterizar a evolução da AIDS nesse estado, bem como analisar os aspectos das políticas públicas estaduais voltadas para esta síndrome. Seguiu o delineamento de pesquisa histórico-descritiva, delimitada no período de 1984 a 2009. As informações obtidas conjugaram pesquisa bibliográfica e documental. A análise foi norteada pelos seguintes temas: contextualizando a AIDS no Brasil e em Santa Catarina e a AIDS no estado de Santa Catarina: a implementação de políticas públicas em resposta à epidemia. A formulação de políticas e a implementação da rede assistencial se constituíram, à medida que novos casos surgiram, especialmente na faixa litorânea devido à incidência e maior concentração populacional. O estado tenta, entre outros desafios, diminuir as altas incidências por AIDS em relação ao nível nacional, conhecer as populações mais vulneráveis, instituir políticas públicas de prevenção e tratamento e promover a descentralização das ações, visando incorporar as políticas de doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS à macropolítica do Sistema Único de Saúde.