Avaliaçåo da qualidade nos serviços de saúde mental / Evolution of quality in mental health services

Os autores analisam a questäo da avaliaçäo dos serviços de saúdem em particular, os relacionados com o sistema de saúde mental. Concluem pela necessidade de ampliar os horizontes da avaliçäo do sistema de saúde, envolvendo no processo todos os segmentos da comunidade que possam contribuir para o progresso do setor

Testes laboratoriais: avaliaçäo da precisäo dos resultados / Laboratorial tests: evaluation of predictive values

O autor faz uma revisäo dos conceitos de sensibilidade, especificidade, poder preditivo e da metodologia utilizada no cálculo desses índices. A seguir descreve como a taxa de prevalência interfere no poder preditivo e as diferentes etapas que compöem o processo de avaliaçäo da utilidade clínica dos testes

Tratamento da depressäo pelo médico generalista: parte 2 / Depression treatment for family physician: part 2

Os autores têm por objetivo auxiliar o médico generalista a tratar depressäo com antidepressivos tricíclicos. No artigo anterior abordaram questoes ligadas ao diagnóstico da depressäo; classificaçäo dos tricíclicos; escolha do medicamento e a dose ideal a ser utilizada. Neste artigo discutem o padräo de reversäo da síndrome depressiva, esquemas e critérios para o tratamento de manutençäo, os efeitos colaterais mais freqüentes dos tricíclicos, o uso do medicamento na gravidez e puerpério, abstinência e a interaçäo farmacológica. Finalizam sugerindo algumas condutas que devem ser tomadas quando a resposta terapêutica näo for satisfatória.

Tratamento da depressäo pelo médico generalista: parte 1 / Depression treatment for family physicians: part 1

Os autores têm por objetivo auxiliar o médico generalista a tratar depressäo com antidepressivos tricíclicos. Discutem o conceito de depressao e os critérios clínicos que permitem identificar os pacientes que respondem favoravelmente a essa classe de antidepressivos. Apresentam uma síntese sobre o mecanismo de açäo dos tricíclicos e os critérios para a escolha do medicamento e da dose ideal.

Dor precordial atípica, teste ergométrico e doença do pânico / Atypical chest pain, toadmill exercising test and panic disorder

Os autores avaliaram psiquiatricamente 72 pacientes submetidos ao teste ergométrico. Ciqüenta e três pacientes - grupo diagnóstico - tinham dor precordial atípica e estavam fazendo o teste para esclarecimento diagnóstico, 19 (grupo controle) eram portadores de patologia cardíaca previamente documentada e estavam fazendo o teste para controle da funçäo cardíaca. A freqüência de doença do pânico foi significativamente maior no grupo diagnóstico em relaçäo ao controle (X2 = 3,82; p = 0,05). Trinta e cinco pacientes do grupo diagnóstico tinham teste ergométrico normal e, dentre estes, 16(45,71%) preenchiam os critérios de diagnóstico da doença do pânico. Estes resultados estäo de acordo com as seguintes hipóteses: 1. os pacientes com doença do pânico e dor precordial atípica freqüentemente säo submetidos ao teste ergométrico para esclarecimento diagnóstico; 2. existe uma associaçäo entre a queixa de dor precordial atípica, doença do pânico e o teste ergométrico com resultado normal

Transtorno do pânico, dor torácica e clínica cardiológica - Estudo de pacientes submetidos a teste de esforço em um hospital do INAMPS / Panic disorder, chest pain and cardiology

Estudos recentes mostram elevada freqüência de transtorno de pânico em pacientes tratados pelos cardiologistas. Há poucos estudos psiquiátricos envolvendo os pacientes submetidos ao teste de esforço. Foi utilizada a Entrevista Clínica Estruturada (SCIDðI) para a DSMðIIIðR em 115 pacientes submetidos ao teste de esforço, divididos em dois grupos, de acordo com a existência (ou não) de cardiopatia: 74, para investigar possível isquemia miocárdica como causa da dor precordial (formando o grupo teste de esforçoðdiagnóstico); e 41, com cardiopatia comprovada (formando o grupo controle). Cerca da metade (46,2 por cento) daqueles com dor precordial e resultados normais no teste de esforçoðdiagnóstico sofriam de transtorno do pânico, versus 12,5 por cento dos com resultado anormal (X² = 4,609; p = 0,032) no teste de esforçoðdiagnóstico, e versus 9,7 por cento do grupo controle (X² = 13,0; p < 0,001). A elevada freqüência de transtorno de pânico entre os pacientes com resultado normal (46 por cento) no teste de esforçoðdiagnóstico aponta para a necessidade de se treinar cardiologistas, bem como outros especialistas, para o diagnóstico precoce e tratamento desta afecção