ABSTRACT
A abordagem preventiva em relação ao tecido dental e a intensa evolução dos materiais e técnicas adesivas possibilitaram a realização de preparos cavitários mais conservadores. Black, em 1908, propunha como largura cavitária a de 1/3 de distância intercuspídica. Já Markley (1951) preconizava » desta distância. Avanços como a utilização do laser, jatos abrasivos e produtos como Carisolv, modificaram as técnicas de preparos cavitários, porém os preparos convencionais continuam sendo muito utilizados. Este trabalho estudou o diensionamento dos preparos cavitários de classe I oclusais em pré-molares e molares, utilizando diferentes dimensões de pontas diamantadas (1090, 1091 e 1191F). Foram realizadas 200 medições, divididas em 20 grupos, de acordo com os dentes e pontas utilizadas. Mediram-se a distância intercuspídica e os preparos com paquímetro eletrônico digital e os dados foram submetidos a teste estatístico através de análise de variância (Anova) e teste Tukey ao nível de 5 por cento de significância. Os resultados indicaram diferenças estatisticamente significantes entre todos os grupos estudados (p<0,05). Concluiu-se que, atualmente, a distância intercuspídica pode ser muito menor do que a preconizada pela literatura, chegando-se a distâncias de até 1/9 em molares