Cetoacidose diabética: rotina de tratamento no Hospital das Forças Armadas / Diabetic ketoacidosis: the routine of treatment at the Hospital das Forças Armadas

Os autores revêem e discutem os novos conceitos sobre o tratamento da cetoacidose diabética (CAD). A eficácia de pequenas doses de insulina administradas tanto por infusäo intravenosa contínua, como por injeçöes intramusculares horárias, a correçäo da hipovolemia, a reposiçäo de potássio e o correto emprego do bicarbonato, säo amplamente discutidos. Enfatizam que o sucesso do tratamento da cetoacidose diabética depende em grande parte de uma assistência médica contínua e de uma terapia individualizada. Apresentam, ainda, rotinas de tratamento para CAD no Hospital das Forças Armadas, Brasília-DF

Tireoidite subaguda: observaçöes no período de 10 anos / Subacute thyroiditis: observations in the period of 10 years

Analisa-se, retrospectivamente, as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de 25 casos de Tireoidite Subaguda atendidos na Clínica de Endocrinologia e Doenças Metabólicas do Hospital das Forças Armadas, no período compreendido entre janeiro de 1974 e dezembro de 1983. Demonstra-se que a Tireoidite Subaguda (TSA) ocorreu em 1,72% dos 1.450 pacientes com patologia tireoidiana atendidos no referido periodo. O sexo feminino prevaleceu sobre o masculino numa proporçäo 7,33:1. As idades variaram de 16 a 67 anos, com maior prevalência nas 4ª e 5ª décadas de vida. Observou-se um aumento significativo da incidência de TSA nos últimos anos (0,70% no período 1974-79 contra 3,91% no período 1980-83). Dor local e odinofagia motivaram a consulta em 96% dos pacientes. Sintomas de tireotoxicose ocorreram em 28% dos pacientes. Aumento difuso da tireóide ocorreu em 48% dos pacientes, enquanto aumento uninodular foi observado em 36%. Todos os pacientes apresentaram tireóide dolorosa à palpaçäo. A captaçäo de I131 de 24 horas encontrou-se baixa em todos os pacientes, com valor médio de 0,98% nos que realizaram o exame precocemente. A VHS mostrou-se elevada em todos os pacientes, tendo ultrapassado 100mm/1ª hora em alguns. O tratamento consistiu de analgésicos para os casos leves e moderados, reservando-se a corticoterapia para os casos severos ou que näo responderam satisfatoriamente aos analgésicos. Os casos moderados e severos receberam hormônios tireoidianos, após a fase tireotóxica. O "follow-up" foi em média de 2 anos. Alerta-se para as formas assintomáticas e para as formas evolutivas severas e complexas que podem levar as condutas terapêuticas desorientadas ou errôneas

Intercorrências cardiovasculares em pacientes diabéticos do Hospital das Forças Armadas, Brasilia, DF / Cardiovascular complications in diabetic patients of the HFA - Brasília, DF

Em estudo retrospectivo de 5 anos (1980 - 1985) com pacientes diabéticos do Hospital das Forças Armadas, analizam-se as complicaçöes agudas, crônicas e principalmente cardiovasculares, dando ênfase aos fatores de risco coronariano. 62% da populaçäo estudada é do sexo feminino, faixa etária predominante entre a 5ª e 6ª década. A duraçäo média da doença na populaçäo estudada é de 8 anos. A cetoacidose e a vasculopatia säo as intercorrências aguda e crônica mais encontradas respectivamente. Marcadamente a hipertensäo arterial e a insuficiência coronariana säo as intercorrências cardiovasculares mais freqüentes neste estudo. Realizou-se uma revisäo de literatura sobre os aspectos particulares do processo isquêmico no paciente diabético