ABSTRACT
Estudamos 100 pacientes do Ambulatório de Epilepsia do Hospital Docente Dr. Carlos J. Finlay, com o objetivo de conhecer sua atividade sexual. Como grupo controle, 100 pacientes com os seguintes requisitos: näo epilépticos, do mesmo sexo, a mesma ocupaçäo e a mesma faixa de idade dos epilépticos. As variáveis estudadas distribuiram-se em: dados gerais, características clínicas da doença e história sexual. Nos pacientes de ambos os grupos com disfunçäo sexual, para determinar se era funcional ou orgânica, realizamos: pletismografia digital peniana, índice pênis-braço e dosagem dos hormônios folículo estimulante e testosterona. Encontramos um número elevado de epilépticos sem parceiro sexual (Z>1.645) e um número menor com parceiro sexual estável. Näo encontramos nos epilépticos um maior número de disfunçöes sexuais do que no grupo controle, e estas näo guardaram relaçäo com o tipo de crise, nem com o tratamento