Detecçäo de anticorpos anti-HIV: estudo epidemiológico em Araraquara (1987-1990) / Detection of anti-HIV antibodies: epidemiologycal research in Araraquara (1987-1990)

O exame sorológico imunoenzimático realizado em 1.251 pacientes, cuja conduta clínica demonstrou uma suspeita da presença do vírus HIV, forneceu 238 (19,0 por cento) soros reagentes. Destes, 78 (32,7 por cento) já apresentavam, no ato da coleta, algumas manifestaçöes típicas da doença. A faixa etária mais atingida é a que medeia dos 14 aos 34 anos. A proporçäo entre homens e mulheres infectados vírus foi de 3,75/1. Verificou-se que 161 (67,6 por cento) dos pacientes portadores do vírus HIV eram usuários de drogas, especialmente injetáveis, no presente ou num passado próximo. A incidência de fatores múltiplos, como homo e bissexualismo, número de parceiros, droga e tatuagem, concorreram para uma positividade de 164 (69 por cento) dos casos. Há referência de 19 (7,9 por cento) receptores de sangue, porém, apenas em 2 (0,9 por cento) dos doadores foram confirmados. Todos os casos positivos ou próximos ao cut-off foram repetidos até por várias vezes, persistindo dúvida foram encaminhados para reaçöes suplementares

Sorologia para banco de sangue: um dado de morbidade populacional? / Serology for blood blanks: data on population morbidity?

Com o aparecimento e o crescente número de casos de AIDS e a facilidade da transmissäo pelo sangue, os órgäos de Saúde Pública passaram a se preocupar com o problema e a exigir um screening sorológico em todos os doadores, além da verificaçäo do cumprimento das normas vigentes pelos Bancos de Sangue. O laboratório de Análises Clínicas "Prof. Antonio Longo" (LACAL), a partir de março de 1988, em convênio com a Secretaria da Saúde, através do ERSA 19, faz o rastreamento dos sangues dos doadores da Regional de Araraquara. Assim até junho de 1990 atendeu 6.804 doadores para verificaçäo apenas da presença do HIV com uma soropositividade de 0,30 por cento. O screening sorológico em 10.759 doadores revelou uma soropositividade de 1,40 por cento para Doença de Chagas, 2,63 por cento para Sífilis, 2,28 por cento para Hepatite B e 0,23 por cento para HIV. Foram bloqueados 6,45 por cento dos sangues, sendo que 13 doadores eram portadores de pelo menos duas morbidades. Esses dados podem refletir as condiçöes epidemiológicas de morbidade da Regional

Estreptococos beta-hemolíticos e níveis de antiestreptolisina "O" em escolares do 1§ grau da regiäo do Vale do Ribeira - SP / Beta hemolytics streptococci and levels of antiestreptolysin-O in schoolchildren from the fifth to ninth grade living in the Vale do Ribeira - Säo Paulo

Realizou-se a pesquisa de Estreptococos beta-hemolíticos, com material das fossas nasais e orofaringeano e dos níveis séricos de antiestreptolisina "O" (ASO), em escolares da zona urbana e rural de dois municípios da regiäo do Vale do Ribeira, SP. Examinou-se 588 escolares, encontrando-se 99 (16,8 por cento) portadores de Estreptococos beta-hemolíticos, assim distribuídos: 92 (92,9 por cento) do grupo A; 5 (5,1 por cento) do grupo G e 2 (2,0 por cento) do grupo C. No município A, distante do mar e com maior atençäo à saúde do menor, encontrou-se 24,2 por cento de Estreptococos beta-hemolíticos, enquanto no B, próximo ao mar, 75,8 por cento. Quanto aos níveis séricos, observou-se títulos considerados como indicativos de risco para Doença Reumática em número maior (45,6 por cento) para o Município B e 38,4 por cento para o Município A. Näo houve diferenciaçäo entre escolares de zona urbana e rural

Levantamento sorológico para sífilis em gestantes da cidade de Humaitá - AM / Serum, survey for syphilis in pregnant women in the city of Humaitá - AM

A sorologia da sífilis compreende dois tipos de testes: os chamados näo específicos ou näo treponêmicos, que utilizam cadiolipina como antígeno, e os testes específicos ou treponêmicos, que utilizam como antígeno o próprio Treponema pallidum. O objetivo desta pesquisa foi o de comparar os resultados do teste de VDRL nos exames de pré-natal realizados em gestantes em laboratório de Humaitá-AM, com os obtidos com as amostras através do mesmo teste e mais um teste näo específico (Fixaçäo do Complemento) e de um teste específico (FTA-ABS), realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara -UNESP. Foram encontradas discrepâncias entre os resultados obtidos através dos testes realizados em Humaitá e na Faculdade de Ciências Farmacêuticas, que podem ser atribuídas a uma execuçäo mais criteriosa do teste de VDRL em nossa Unidade, confirmada pela maior especificidade e/ou sensibilidade das demais provas usadas

Prevalência de anemia ferropriva e níveis de depleçäo de ferro em escolares da regiäo do Vale do Ribeira Estado de Säo Paulo / Ferropenic anemia and levels of iron depletion in school children of the \"Vale do Ribeira\" (SP)

Avaliou-se a incidência de anemia ferropriva e níveis de depleçäo das reservas de ferro orgânico em crianças em idade escolar do Vale do Ribeira (SP), pelas determinaçöes da série vermelha e ferritina. As crianças foram divididas, conforme sua origem, em rurais e urbanas. Entre as crianças rurais, 9,4 por cento e, entre as urbanas, 7,7 por cento apresentavam anemia ferropriva de acordo com os critérios da Organizaçäo Mundial da Saúde. Os níveis de depleçäo das reservas de ferro (excluindo os grupos com anemia) foram, respectivamente, 5,5 por cento e 8,4 por cento.

Ensaios sobre proteinemia sérica total e fraçöes na populaçäo de ambos os sexos, da faixa etária de 8 a 18 anos, do município de Humaitá - AM, para estudo de relacionamento com índices periodontais / Studies on total and fractional serum protein dosages in both sexes between the ages of 8 and 18 years in the district of Humaitá-AM, in relation to periodontal indices

Em uma populaçäo de ambos os sexos - 20 masculino e 27 feminino, da faixa etária de 8 a 18 anos, do Município de Humaitá-Estado do Amazonas, Brasil, realizou-se ensaios relacionando a hematocritometria e as dosagens séricas de proteína total, albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-globulina, beta- globulinas, gama- globulina, e da relaçäo albumina/globulina - A/G, com o índice periodontal, visando buscar padröes regionais brasileiros, das faixas normais de valores bioquímicos. Através da análise dos resultados, os autores puderam concluir que : 1- o tipo de distribuiçäo das globulinas de ambos os sexos, com exceçäo da gama-globulina do sexo masculino, pode ser considerada normal; 2- o tipo de distribuiçäo da relaçäo albumina/globulinas - A/G para o sexo feminino, näo pode ser considerada normal; 3- para os grupos estudados - sexo masculino e feminino, foram encontradas as "faixas normais" de : Hematócrito - 44,05 ñ 6,89, 41,78ñ5,32 ml//; Proteínas Séricas Totais - 7,08 ñ 1,02, 7,28 ñ 1,11//Albumina - 3,68 ñ 1,38, 3,84 ñ 1,64 g//; Alfa-1-globulina - 0,48 ñ 0,29, 0,49 ñ 0,41 g//; Alfa-2-globulina-0,69 ñ 0,21, 0,65 ñ 0,44 g//; Beta-globulinas - 0,60 ñ 0,21, 0,69 ñ 0,48 g//; Gama-globulina 1,65 ñ 0,71, 1,52 ñ 0,81 g//; Albumina/Globulinas - 1,16 ñ 0,75 1,20 ñ 0,99, respectivamente; 4 - o estado nutricional näo consegue explicar linearmente o índice periodontal

Estreptococos Beta-hemolíticos e níveis séricos de antiestreptolisina "O" em comunidade rural, Américo Brasiliense SP, 1981 / Beta hemolytic Streptococcus and serum levels of antistreptolysine \"O\" in a rural community, Américo Brasiliense, 1981

Investigou-se a presença de estreptococos beta-hemolíticos e os níveis séricos de antiestreptolisina "O" (ASO) em comunidade rural dividida em duas populaçöes; escolar e familial. O estudo da populaçäo escolar revelou a presença de 61,8% portadores de estreptococos beta-hemolíticos, com predominância do grupo A e do padräo T11/14 seguido do T4 e do T8/25/Imp.19. A dosagem da ASO revelou 64,6% escolares com títulos abaixo de 250UT; 27,7% com títulos entre 250 e 333UT e 17% acima de 500UT. A média encontrada foi de 262UT. A populaçäo familial revelou 47% de portadores de estreptococos com predominância do grupo G. Entre os protadores do grupo A houve predominância do padräo T8/25/Imp.19, seguido do T4 e T11/14. Nesta populaçäo 79,3% tiveram níveis de ASO abaixo de 250UT; 14,6% resultados entre 250 e 333UT e 6,1% de 500UT. A média encontrada foi de 187UT. Nas populaçöes em estudo houve simultaneidade de 60,8% entre grupos sorológicos de estreptococos e 43,2% entre sorotipos do grupo A. Verificou-se uma correlaçäo significativa entre os dados clínicos, respostas afirmativas ao questionário proposto, presença de estreptococos beta-hemolíticos e níveis séricos de ASO acima da anormalidade

Estreptococos beta-hemolíticos e níveis séricos de antiestreptolisina O em uma populaçäo adulta / Beta-hemolytic streptococci and serum levels of antistreptolysin O in an adult population

Verificou-se a incidência de Estreptococos beta-hemolíticos e os níveis séricos de ASO em uma populaçäo adulta residente no município de Araraquara. Entre 279 indivíduos, isolaram 30 portadores com 8 (25,8%) amostras do grupo A; 7 (22,6%) do grupo C; 15 (48,4%) do grupo G. Em 267 coletas de sangue, na primeira investigaçäo , 43 (16,1%) apresentaram níveis de ASO entre 250 e 333 UT; 13 (4,9%) acima de 500 UT e os demais dentro da normalidade. Reexaminados 6 meses após, dois apresentaram níveis de ASO mais elevados e 13 permaneceram como estavam. Dos cinco jovens que apresentavam processo infeccioso de vias respiratórias e a ASO se encontrava dentro da normalidade, na segunda avaliaçäo dois deles apresentaram títulos bem elevados e säo exatamente aqueles dos quais se isolaram Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A