Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 121(3): e20230131, Mar.2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557021

ABSTRACT

Resumo Fundamento: As complicações cardiovasculares são a principal causa de morte em pacientes pediátricos com doença renal crônica (DRC). A avaliação ecocardiográfica da função diastólica na DRC tem se limitado à avaliação espectral por Doppler espectral e por Doppler tecidual, técnicas sabidamente menos confiáveis na pediatria. O strain do átrio esquerdo (AE) pela técnica do speckle tracking bidimensional (2DST) foi recentemente confirmada como uma medida robusta da função diastólica. Objetivos: Investigar o papel do strain do AE na avaliação da função diastólica de crianças em diferentes estágios da DRC. Métodos: De fevereiro de 2019 a julho de 2022, 55 pacientes com DRC sem sintomas cardiovasculares e 55 controles foram avaliados por ecocardiografia convencional e por ecocardiografia com 2DST. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Resultados: Pacientes e controles tinham idade similares [9,78 (0,89 - 17,54) vs. 10,72 (1,03 -18,44) anos; p = 0,41] e sexo (36M:19F vs. 34M:21F; p = 0,84) similares. Havia 25 pacientes não dialíticos e 30 pacientes dialíticos. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi ≥ 55% em todos. Em comparação aos controles, os pacientes com DRC apresentaram strain de reservatório mais baixo (48,22±10,62% vs. 58,52±10,70%) e índice de rigidez do AE mais alto [0,14 (0,08-0,48)%-1 vs. 0,11 (0,06-0,23) %-1]; p<0,0001. A hipertrofia ventricular esquerda associou-se com um strain de reservatório mais baixo (42,05±8,74% vs. 52,99±9,52%), e valores mais altos de índice de rigidez [0,23 (0,11 - 0,48)%-1 vs. 0,13 (0,08-0,23) %-1 e de índice de enchimento do AE (2,39±0,63 cm/s x %-1 vs. 1,74±0,47 cm/s x %-1; p<0,0001). Hipertensão não controlada associou-se com strain de reservatório do AE mais baixo (41,9±10,6% vs. 50,6±9,7; p=0,005). Conclusão: O strain do AE mostrou-se uma ferramenta útil na avaliação de pacientes pediátricos com DRC e associado com fatores de risco cardiovasculares conhecidos.


Abstract Background: Cardiovascular complications are the leading cause of mortality in pediatric patients with chronic kidney disease (CKD). Echocardiographic assessment of diastolic function in CKD has been limited to spectral and tissue Doppler imaging, known to be less reliable techniques in pediatrics. Two-dimensional Speckle tracking echocardiography (2DST) derived left atrial (LA) strain has recently been confirmed as a robust measure of diastolic function. Objectives: To investigate LA strain role in diastolic assessment of children at different stages of CKD. Methods: From February 2019 to July 2022, 55 CKD patients without cardiovascular symptoms and 55 controls were evaluated by standard and 2DST echocardiograms. The level of significance was set at 5% (p<0.05). Results: Patients and controls had similar age [9.78 (0.89 - 17.54) vs. 10.72 (1.03 -18,44) years; p = 0.41] and gender (36M:19F vs. 34M:21F; p=0.84). There were 25 non-dialysis patients and 30 dialysis patients. Left ventricular ejection fraction was ≥ 55% in all of them. Comparing CKD and controls, LA reservoir strain was lower (48.22±10.62% vs. 58.52±10.70%) and LA stiffness index was higher [0.14 (0.08-0.48)%-1 vs. 0.11 (0.06-0.23) %-1]; p<0.0001. LV hypertrophy was associated with lower LA reservoir strain (42.05±8.74% vs. 52.99±9.52%), higher LA stiffness [0.23(0.11 - 0.48)%-1 vs. 0.13 (0.08-0.23) %-1 and filling indexes (2.39±0.63 cm/s x %-1 vs. 1.74±0.47 cm/s x %-1; p<0.0001. Uncontrolled hypertension was associated with lower LA reservoir strain (41.9±10.6% vs. 50.6±9.7; p=0.005). Conclusions: LA strain proved to be a feasible tool in the assessment of pediatric CKD patients and was associated with known cardiovascular risk factors.

2.
Arq. bras. cardiol ; 117(5): 954-964, nov. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350020

ABSTRACT

Resumo Fundamento A pandemia da COVID-19 representa uma enorme carga para o sistema de saúde do mundo. Apesar de pacientes pediátricos terem sido relativamente poupados em comparação a adultos, estudos recentes mostraram um número crescente de pacientes críticos com Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica (SIM-P) com disfunção cardiovascular importante. No entanto, pouco se conhece a respeito da relação entre anormalidades cardíacas e biomarcadores inflamatórios e de coagulação. Objetivos Investigar anormalidades ecocardiográficas em pacientes pediátricos com COVID-19 admitidos em um hospital terciário. Métodos Este foi um estudo longitudinal retrospectivo, baseado na revisão de prontuários médicos e ecocardiogramas de pacientes (0-19 anos) admitidos em um hospital terciário entre 30 de março e 30 de junho de 2020. Para a análise estatística, o nível de significância foi estabelecido em 5% (p<0,05). Resultados Foram incluídos 48 pacientes, 73% com doenças pré-existentes, 20 (41,7%) com SIM-P. A idade mediana foi 7,5 (0-18,6) anos; 27 (56,2%) eram do sexo masculino. A duração mediana de internação foi 15,4 (2-92) dias e sete (14,6%) pacientes morreram. Um total de 70 ecocardiografias foram realizadas, 66,7% submeteram-se ao exame somente uma vez, e 33,3% várias vezes. Vinte e três (48%) pacientes apresentaram anormalidades no ecocardiograma: oito (16.6%) disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, seis (12.5%) disfunção sistólica do ventrículo direito, e 12 (25%) dilatação da artéria coronária (Z-score>+2,5). Anormalidades ecocardiográficas foram significativamente associadas com SIM-P, admissão na unidade de terapia intensiva pediátrica, suporte ventilatório/vasoativo, e morte ( p <0,05). Níveis significativamente mais altos de d-dímero (ng/mL) foram detectados em pacientes com disfunção ventricular esquerda [16733(4157-115668) vs. 2406.5(190-95040)], disfunção ventricular direita [25769(3422-115668) vs. 2803.5(190-95040)] e dilatação da artéria coronária [9652.5(921-115668) vs. 2724(190- 95040)] (p<0,05). Conclusão Anormalidades ecocardiográficas eram frequentes nos pacientes pediátricos com COVID-19 e associadas com piores desfechos clínicos. Exacerbação das vias de inflamação e coagulação pode exercer um importante papel na lesão cardiovascular nesses pacientes.


Abstract Background COVID-19 pandemic represents a huge burden to the health system in the world. Although pediatric COVID-19 patients have been relatively spared compared with adults, recent reports showed an increasing number of critically ill patients with multisystemic inflammatory syndrome in children (MIS-c), with marked cardiovascular impairment. Nevertheless, little is known about the relationship between cardiac abnormalities and inflammatory and coagulation biomarkers. Objectives to investigate echocardiographic abnormalities in pediatric patients with COVID-19 admitted to tertiary hospital. Methods this was a retrospective longitudinal study, based on the review of medical records and echocardiograms of patients (0-19 years) admitted to a tertiary hospital between March 30 and June 30, 2020. For statistical analysis, the significance level was set at 5% (p < 0.05). Results Forty-eight patients were enrolled, 73% with preexisting diseases, 20 (41.7%) with MIS-c. Median age was 7.5 (0-18.6) years; 27 (56.2%) were male. Median duration of hospitalization was 15.4 (2-92) days and seven (14.6%) patients died. A total of 70 echocardiograms were performed; 66.7% patients were scanned only once and 33.3% multiple times. Twenty-three (48%) patients showed echocardiographic abnormalities: eight (16.6%) left ventricle (LV) systolic dysfunction, six (12.5%) right ventricle (RV) systolic dysfunction and 12 (25%) coronary dilatation (Z-score>+2.5). Echocardiographic abnormalities were significantly associated with MIS-c, admission to the pediatric intensive care unit, multiple organ dysfunction, ventilatory/vasoactive support, and death (p<0.05). Significantly higher d-dimer (ng/mL) levels were detected in patients with LV dysfunction [16733(4157-115668) vs. 2406.5(190-95040)], RV dysfunction [25769(3422-115668) vs. 2803.5(190-95040)] and coronary artery dilation [9652.5(921-115668) vs. 2724(190- 95040)] (p<0.05). Conclusion Echocardiographic abnormalities in COVID-19 pediatric patients were frequent and associated with worse clinical outcomes. Exacerbation of the inflammation and coagulation pathways may play an important role in cardiovascular injury in those patients.


Subject(s)
Humans , Male , Child , Pandemics , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Echocardiography , Retrospective Studies , Longitudinal Studies , Tertiary Care Centers , SARS-CoV-2
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL